Foram muitos os torcedores que nos escreveram pedindo que façamos a sugestão à ADEMG para que conceda uma placa na Arena do Jacaré em homenagem ao primeiro gol do América contra o Fluminense. Mário César escreveu: “Aquilo foi antológico, coisa rara de se ver. Até o Fantástico não parava de ovacionar. Uma troca de passes aéreos, que cruzou o campo praticamente todo, tudo de primeira, com o time do Fluminense só seguindo o lance com o olhar. Pelo amor de Deus, que gol foi aquele.
O estádio é novo, logo, sua história é recente e eu penso sem medo de errar que foi o gol mais bonito daquele palco setelagoano…”
O Mário tem toda razão, porém, por incrível que pareça, a Arena já viu um outro gol impressionante: de Marcelo Pelé, para o Democrata, contra o Atlético, do meio do campo, no início do jogo, na saída da bola.
Prova de fogo!
O novo técnico do Atlético mal chegou e já enfrenta o Botafogo pela Copa Sul-Americana. Uma parada difícil, ainda mais com o clube da estrela solitária, que transformou o Galo em freguês de caderno nos últimos.
A primeira mudança que ele promove no time se refere ao esquema tático, já que troca o 3-5-2 do Dorival Junior, pelo 4-4-2.
A questão maior é a motivação do elenco, que ao meu ver é carente nas laterais, porém de boa qualidade nas demais posições.
Dorival é ótimo treinador, foi muito importante para o Atlético nos momentos de desespero ano passado, quando o time não saía de jeito nenhum da zona do rebaixamento.
O problema é que o dia a dia provoca desgastes entre o grupo e o comandante, que precisa estar ligado a tempo de detectar onde há focos de insatisfação e corrigir rumos.
Ele degolou Ricardinho e Zé Luiz, mas certamente havia mais gente lá dentro que estava atrapalhando o seu trabalho, até que ele também caiu.
Ano passado Cuca pegou o Cruzeiro na 17ª posição do Brasileiro e o levou ao vice-campeonato. O Atlético está atualmente na 15ª colocação, mas na comparação com aquele Cruzeiro de 2010, o time é inferior, em conjunto e qualidade.
Acredito que Cuca vai melhorar o rendimento do time pelo fato de conhecer os jogadores que tem à disposição e, óbvio, pela sua competência.
* Estas e outras notas estarão em minha coluna de amanhã no Super Notícia, nas bancas!
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