Blog do Chico Maia

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“O pior cego é o que só vê a bola. A mais sórdida pelada é de uma complexidade shakespeariana”

O Juiz Federal Lincoln Pinheiro Costa, twittou:

“A matemática é instrumento importantíssimo, mas terrível, pois se apropria das pessoas.

Você pensa que está fazendo matemática, mas não, a matemática é que está fazendo você.

Delfim Neto

Lincolnpinheiro

Os 2 últimos tts é para quem se impressiona com comentarista esportivo que arrota estatísticas.”

Concordo com ele.

Ainda mais no futebol, onde cada jogo é uma história e o imponderável está sempre presente, em quase todos os jogos.

Um lance, uma jogada, um erro ou furto do árbitro, bandeira…

Matemática é ciência exata e o futebol uma “ciência inexata”,

Prefiro as máximas do sempre atual Nelson Rodrigues, que evocava a interferência do “Sobrenatural de Almeida”, para explicar algo inexplicável que acontecia dentro de campo que mudava o rumo de uma partida ou de um Campeonato.

O mesmo Nelson que dizia: “Em futebol, o pior cego é o que só vê a bola. A mais sórdida pelada é de uma complexidade shakespeariana”.


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Comentários:
9
  • José Dias disse:

    Alisson,

    Entendo que as estísticas são importantes para os treinadores, preparadores físicos, terapeutas. A Globo tem utilizado uma grafico de distribuição dos times em campo que é muito interessante. O que estou criticando é o fato de alguns jornais e sites utilizarem números que podem até serem corretos, para dizerem o contrário do que ocorreu no resultado. O time perdeu, mas dominou o jogo. Isso faz parte do futebol. Apenas isso.

  • Adalton disse:

    Não acredito em estatísticas e tabus no futebol; time bom ganha em qualquer lugar, de qualquer time, na chuva, tempo seco, etc. Claro, que uma vez por outra vem uma derrota, pois não existe time invencível.
    Na atualidade, vejamos o caso do Atlético x Botafogo: o Fogão vem levando ampla vantagem, porque está coincidentemente com times melhores que o Galo e se jogar 10 vezes vai ganhar umas 8 pelo menos, enquanto o Atlético naõ arranjar um time melhor que o Bota.

  • alex disse:

    Chico,

    Esse texto não se aplica quando o Galo joga no Engenhão.
    Lá a matemática é perfeita. É exata. Todo mundo sabe
    o que vai acontecer.

  • Dudu GALOMAIO BH disse:

    Gente do céu!
    VocÊs leram o que eu li?
    Não é possível…rs
    Nosso querido JB admitindo que o Cruzeiro não é lá essas coisas… “simplesmente por que não se pode arrancar do CORAÇÃO essa nódoa AZUL que se tornou PAIXÃO..”
    Pensei jamais ver o JB admitir algo assim… rsrs

  • Alisson Sol disse:

    José Dias: O problema não é da Estatística. Daqui há pouco, o problema vão ser os números. Mas, como já dizia Itamar Franco: “Os números não mentem, mas os mentirosos fabricam os números“.

    A tendência mundial de criar estatísticas nos esportes vem do Hockey. É um esporte onde há várias “medições”. O motivo é que muitos jogadores entram e saem do jogo rapidamente, e é preciso ao menos tentar medir a influência de cada um deles na partida. Há algumas medições importantes nisto: o TOI (Time On Ice, ou “Tempo no Gelo”) e, evidentemente, os gols feitos ou sofridos pelo time quando o jogador estava jogando, além das “assistências” (aquele passe que leva diretamente ao gol). Na liga americana, estas medições são feitas e publicadas em tempo real no site da liga (link). O jogador sabe que está sendo observado o tempo todo baseando-se bem menos na sua publicidade extra-jogo do que no seu desempenho no gelo. É por isto que você vê sujeitos brigando (literalmente) para seu time vencer, e não há como fazer o “corpo mole”. O sujeito sabe que um gol tomado enquanto ele estava no gelo afeta diretamente sua Estatística individual, e sua possibilidade de renovação de contrato ao final da temporada.

    Agora, veja o que acontece no futebol hoje. Há jogadores, como aquele que não deve ter seu nome escrito, e que passou pelo Cruzeiro ano passado e foi para o Palmeiras, que simplesmente atrapalham o time. Não acredite em mim, veja os dados e análises de outros (link). Mas quando tais jogadores marcam um golzinho sequer, a máquina de publicidade que possuem faz aquele gol parecer que foi decisivo para uma Copa do Mundo.

    Neste contexto, é importante a mudança de mentalidade. Durante algum tempo, até que se achem as medições que fazem sentido no futebol, é melhor medir tudo e procurar a correlação e causalidade entre o que os jogadores fazem e os resultados. Pode ter certeza que há tal relação de causa e efeito. Como escrevi há algum tempo: há alguma razão para jogadores como Messi darem certo no Barcelona e não renderem tanto na seleção Argentina. Eu creio que o jogador jogo o mesmo, e o “restante do time” é que às vezes ajuda, outras vezes atrapalha. Só mesmo vendo as Estatísticas para tentar analisar isto, pois o mesmo jogador nos dois times leva a resultados totalmente diferentes.

  • J.B.CRUZ disse:

    Antes, nos tempos do FUTEBOL-ARTE-AMOR A CAMISA,MÁGICO,ENCANTADOR,CARISMÁTICO, você trabalhava a semana inteira, pensando nos jogos finais de semana como relaxamento,lazer e alegria de assistir realmente um grande espetáculo..Hoje com esse futebol feio,medroso,previsível,os dias da semana passam mais depressa ainda para o desespero de algumas torcidas…Atualmente se torçe por esses arremêdos de times, simplesmente por que não se pode arrancar do CORAÇÃO essa nódoa AZUL que se tornou PAIXÃO..Mas, sempre tem que se manter o pensamento positivo,vai melhorar !!!CRUZEIRO SEMPRE !!

  • José Dias disse:

    Chico,

    O pior de tudo é que ultimamente temos nos jornais de MG manchetes de que estatística contraria o placar. Estatística é uma forma de nós racionalizarmos o futebol, mas na verdade, a única estatística que vale é a do placar. O resto é tentativa de mudar a realidade, negando o fato. Como diria o Cazuza: As suas idéias não correspondem aos fatos.

  • Marcos 2011 disse:

    Quem mandou o Kalil falar demais após o Atlético perdeu pro São Paulo?
    Disse que o time do Morumbi jogou feito time de roça, e ainda parabenizou a torcida. Coincidência ou não, após as “sábias” palavras do Kalil o Atlético desceu de vez!
    Sr.Kalil, se o Atlético não vence nem time que joga feito “time de roça”, imagine se pegar um time que joga feito o Barcelona ou o Santos de Neymar. Calcule o estrago que não seria.

  • Fabricio Melo disse:

    O Kalil é o grande culpado da má fase do Galo. Se pegarmos as entrevistas, desde que assumiu, tocava na ferida certinho, mas em termos de praticidade, repete as burradas de sempre e em maior quantidade.
    Talvez tenha sido sua aproximação do zezé, via Maluf.
    O Baixinho só lasca com o Galo, tem um ódio feito Nazista do Atlético e talvez, arquiteta seu último ato de ódio antes de se retirar do futebol: na partida final do Brasileirão, sem torcedores atleticanos, o cru cru rebaixar o Galo.