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Torcida e imprensa não gostaram quando o Cruzeiro contratou Zezé Moreira

No futebol é comum nomes famosos fracassarem e emergentes chegarem ao topo, alavancando a carreira definitivamente. Há casos também de treinadores considerados decadentes, que afundaram os últimos clubes que dirigiram, mas que deram a volta por cima e conquistaram a Libertadores da América e até o Mundial.

Agradeço aos leitores que me corrigiram e lembraram que Tite não ganhou Libertadores nem Mundial com o Inter, e sim Abel Braga.

Voltando à história de treinadores que foram mal em alguns clubes e se deram bem em outros, recorri ao mais experiente companheiro Flávio Anselmo, que lembrou-me “o próprio Cruzeiro é exemplo disso, e Felício Brandi foi bombardeado quando buscou o velho Zezé Moreira, de glórias passadas pelas “goleadas” de 1 x 0 comandando o Fluminense, como dizia o Nelson Rodrigues.

Quase se aposentando no Canto do Rio, chegou a Belo Horizonte sob críticas e desconfianças gerais e levou o Cruzeiro ao topo Sul-Americano em 1976.

Por falar no Flávio, o filho dele, Flávio Junior, deu tchau à imprensa esportiva.

Aprovado ano passado em concurso da Assembleia Legislativa, foi chamado agora e despediu-se da Band e Rádio Alvorada FM.

Excelente profissional, grande figura humana, poderá ser visto agora na TV Assembleia e em colaborações eventuais, quando convidado por alguma rádio ou TV.


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Comentários:
19
  • Clayton Batista Coelho ( Claytinho - Só Boleiro do Nova Vista/BH ) disse:

    Chico,

    A diferença, é que o Zezé Moreira tinha um melhor material humano nas mãos né ??

    Naquela época, só do técnico não atrapalhar, ele já ajudava…

    Mas nos tempos de hoje, algumas contratações, seja de técnico ou jogadores, a gente não precisa nem esperar muito pra imaginar o resultado, que já sabemos no que vai dar…

    Não estou “afirmando” que o trabalho do Wagner Mancini será um fiasco, mas em comparação com o material humano que ele dispôe e o que o Zezé Moreira dispunha, não há nem comparação.

    Abraços

  • Ivan Junior disse:

    É claro que tudo que sai na internet deve ser filtrado. O fato é que historicamente o CAM é um dos clubes mais roubados em Campeonatos Brasileiros, mas também é inegavel a incompetencia de administrações pós Elias Kalil que não seguiu sua boa administração. Com isto o clube é que paga.

  • marcos disse:

    esse negocio de que o galo foi marcado para morrer pela cbf é balela…

  • miro disse:

    ao rafael genaro eo luciano carvalho.se vcs acreditam em papai noel,cegonha e coelhinho da pascoa e verdade a historia do funcionario da cbf.kkkkkkkkk

  • mauricio souza disse:

    Cadê o Everton de Ouro Branco, ele sumiu, não tem aparecido nos comentarios. Um abraço

  • RAFAEL GENARO disse:

    Chico Maia, boa tarde!

    Recebi a mensagem abaixo de um amigo e gostaria de saber se são verdadeiras as informações passados por um funcionário da CBF (anônimo) sobre o nosso querido CAM. Obrigado.

    FUNCIONÁRIO DA CBF : REVELAÇÃO:
    23 setembro, 2011 as 00:02

    Atleticanos,

    estou aqui para fazer-lhes uma revelação. Primeiro, digo-lhes que trabalho na CBF. Evidentemente, não me identificarei. Inclusive, posto no e-mail, o seguinte: anonimo@anonimo.com
    Tenho tudo a perder, notadamente meu ótimo emprego, se me identificar. Mas, sei de tudo que aocontece nos bastidores do futebol nacional. Somos poucos aqui no Rio e todos sabemos de tudo. Estou enormemente estarrecido com o que foi armado contra o GALO.
    Muitas coisas não chegam ao público, a maioria.
    Podem saber que o Atlético será rebaixado. É ordem EXPRESSA do camando da CBF com o AVAL da Globo. Será uma punição pela rebelião pretendida pelo presidente do Atlético, o Alexandre Kalil. Todos aqui na sede comentam isso. O Galo vai cair. A arbitragem já está orientada para isso. Sabe pq o Atlético tem pouquíssimos jogos transmitidos esse ano? Exatamente para a arbitragem fazer o “dever de casa”. Vejam só um número: qual é o time q mais teve pênaltis marcados nesse campeonato?
    O contrato do Atletico com a Globo (é o mesmo do Cruzeiro, Inter, Grêmio, Flu e Bota) é de R$ 70 milhões por ano, com bônus de R$ 5 milhões caso o time seja o campeão do Brasileiro. Entretanto, esse valor aplica-se APENAS à série A. Se o time cair, no primeiro ano da série B ele recebe 70% do valor, a partir do segundo ano, 30%.
    Infelizmente, é assim. Futebol é armação. O Cruzeiro não vai cair (com o Perrela senador o time está blindado. O Ricardo precisa dele para “barrar”! eventuais CPis.).

    Não alimentem falsas expectativas

  • Paulo disse:

    É um profissional pouco conhecido. Mas apresenta ter caráter, ao contrário de muitos dessa imprensa. Tem uns que parou no tempo e por isso morre de invejas de outros que estam sempre trabalhando em tvs e rádios simultaneamente. A gente escuta alguns bates bocas. Tem outros que vive defendendo alguns que agem como mau caráter..e assim vai… Esses que defendendo maus elementos ainda é de pior espécie

  • audisio disse:

    Uma pena.
    Considero o Flávio uma raridade na imprensa esportiva mineira de hoje!
    Infelizmente Chico, o nível dos cronistas e repórteres está abaixo da crítica!

  • Geovany Altissimo disse:

    depois de 12 anos o vasco deu o troco no galo, em 1999 o galo buscou o guilherme que estava meio esquecido no vasco. agora o vasco busca o diego souza e dá o troco.

  • felipe disse:

    porfavor manda uma carta para mim para joga no america é meu sonho

    – sao paulo

  • mauricio souza disse:

    O Adriano, o Luis Fabiano já estão voltando a jogar. Agora, o Cambalhota, o Guilherme, o Andre, ainda não atingiram a condição ideal. E ainda tem gente que fala que é o melhor CT, melhor DM, que o chefe o DM é filho de um ilustre medico etc. e tal. Depois quando os caras jogam em outro lugar ficam sem saber porque. Vai entender?

  • Cesar disse:

    O Tite sobrevive como técnico por causa de uma copa do Brasil que ele ganhou no Grêmio, depois nada mais, como dizia o Contijo é o péssimo dos péssimos.
    O Celso Roth a pouco tempo vivia de um Campeonato Gaucho com o Grêmio e uma copa do nordeste, ai caiu uma libertadores no colo dele, mastigaram roeram o osso e deram para ele só engolir, ai foram para o Mundial viram no que deu, o maior vexame, e ainda é rotulado como grande técnico até hoje, tá certo que ele dá uma arrumada nos times, mais depois é igual a cachorro que sai latindo atraz do carro ai o caro para e ele não sabe o que fazer, só sabe jogar na retranca quando tem que ganhar para definir não sabe como fazer.

  • Basilio disse:

    Gostei do jogo ontem. Esse Bruno Cortêz é humilde e joga demais. Merece ser titular!
    Pra desespero do Emanuel, o Réver jogou bem demais, é titular em qualquer time do Brasil. Jogou seguro, pois tinha boa proteção dos volantes, enquanto aqui…
    Essa seleção que jogou ontem, é melhor do que a original…
    O Galo tem dois na seleção dos piores do Brasileirão: Mancine e Guilherme.
    Bem que poderiam chamar o Didira de Didi, quem sabe teremos uma versão moderna do chute “folha sêca”.
    O Cuca tá alardeando que pretende fazer 9 pontos nos próximos 3 jogos. Será que ele já avisou os adversários? Domingo tem mais… Eletrocardiograma…

  • STEFANO VENUTO BARBOSA disse:

    Chico, MG está precisando muito mais de mágicos, que de técnicos, duvido que algo vá mudar no cruzeiro, é evidente, que o clima está ruim lá, porque os carregadores de piano estão cansados, de ver crises de estrelismo, como de Roger, Gilberto e Fabrício, esse último raçudo, mas chinelinho de primeira.

  • Luis Gustavo Camillo dos Santos disse:

    Chico, bom dia. Acho que vale a pena ler e refletir. Um abraço, Luis Gustavo, Programa Hora do Coelho (aos domingos, de 10:30 às 11:30, canais 6 da Net e 13 da OI ou http://www.tvcbh.com.br).

    O CANAL UEC, através do colaborador Welison Silva, entrevistou Flávio Gomes, jornalista da ESPN Brasil. Confiram esta interessante entrevista:

    CANAL UEC: Breve relato sobre o Flavio Gomes, torcedor fanatico da Portuguesa certo?

    FLAVIO: Biografia, é isso? Bem, sou jornalista desde 1982, a maior parte do tempo trabalhando com esporte, principalmente Fórmula 1. Adoro a Portuguesa. Não gosto tanto assim de futebol. Gosto muito mais da Portuguesa do que de futebol, na verdade. Rato de estádio desde 1971, quando meu pai me levou ao Pacaembu pela primeira vez para ver Portuguesa x Palmeiras. Saí do estádio torcendo para a Lusa.

    CANAL UEC: Ja vi em seus comentarios na ESPN BRASIL, que você gosta mais do futebol dos times pequenos, não digo do estilo mas do comprometimento mesmo. Porque?

    FLAVIO: Porque a essência do futebol está nos times menores, aqueles pelos quais os torcedores se apaixonam sem pedir nada em troca. O exemplo mais puro de amor incondicional por algo que na maior parte do tempo só te dá tristezas. Mas as pequenas e raras alegrias acabam se transformando em momentos inesquecíveis. Torcer para um time dito pequeno é exercitar a capacidade de aceitar derrotas, lidar com elas. É uma lição de vida.

    CANAL UEC: Você é a favor dos Estaduais ou gostava mais dos Regionais?

    FLAVIO: Estaduais. Acho que eles poderiam ser mais bem tratados, para estimular as rivalidades locais. Aquela coisa de o rio da minha aldeia ser mais belo que o Tejo, porque fica na minha aldeia. Detesto a globalização, e o futebol tem sido vítima dela. Ver gente na Paraíba comprando camiseta do Chelsea e não encontrar uma do Auto Esporte para vender é uma tristeza.

    CANAL UEC: O que você acha destes times de empresarios? Tem como Evitar isso?

    FLAVIO: Acho desprezíveis. Evitar, não sei. Espero que todos vão à falência.

    CANAL UEC: Não sei se você conhece Uberlândia, mas como explicar uma cidade do porte de Uberlândia, a segunda maior de Minas Gerais e segunda cidade do Interior do Brasil, perdendo apenas para Campinas, não ter time de futebol na primeira do Estado?

    FLAVIO: A morte dos estaduais explica isso. Algum gênio determina que em Minas só Cruzeiro e Atlético são importantes, e assim o futebol do interior vai morrendo. O mesmo acontece em outros Estados. A mídia dita essa tendência.

    CANAL UEC: Existe respeito dos times grandes para com os pequenos?

    FLAVIO: Talvez por parte dos jogadores que já passaram pelos times menores. Mas a cada dia o que se nota é uma certa arrogância dos grandes, que acham que são a única coisa que importa no futebol. Isso se nota entre dirigentes e torcedores, principalmente. A nova geração de torcedores, esses que só veem futebol pela TV e nunca foram a um estádio na vida: os bundões da bola.

    CANAL UEC: O que é time grande para você?

    FLAVIO: É time que tem história, tradição e torcedores de verdade. Caguei para os títulos.

    CANAL UEC: Se time grande ja tem garantia de bom publico em jogos chamados grandes , pq o interesse em titulos. Você acredita que dirigente se preocupa mesmo com isso?

    FLAVIO: Não é verdade. Os maiores públicos do Brasil hoje são do Santa Cruz, do Fortaleza, do Paysandu. Dirigente se preocupa com ele mesmo, com vaidade, com a imagem na TV.

    CANAL UEC: Qual o principal responsável pela grande diferença entre os times grandes e pequenos?

    FLAVIO: Hoje, a TV empurra os menores cada vez mais para baixo. Enche os chamados grandes de grana e acha que isso vai resolver o futebol brasileiro. Os dirigentes são subservientes à TV, a CBF não faz nada pelo futebol, o futuro é sombrio.

    CANAL UEC: O que Você acha da lei Pelé ?

    FLAVIO: Se os clubes forem inteligentes, conseguirão driblar o fim do passe. Basta fazer bons contratos com seus atletas e evitar que empresários tomem conta deles.

    CANAL UEC: Caso ache a lei Pelé deficitaria, o que pode ser feito para melhora-la ?

    FLAVIO: Não tenho conhecimento jurídico e técnico para responder a essa questão. Mas não acho que a Lei Pelé é responsável pelas dificuldades dos pequenos. Os responsáveis são os dirigentes de federações, CBF e TV Globo, a dona do futebol brasileiro.

    CANAL UEC: Qual parcela de responsabilidade tem os dirigentes na falêcia do futebol do interior?

    FLAVIO: Eles elegem os presidentes de federações, que elegem o presidente da CBF, que vende o futebol à Globo. Toda, portanto.

    CANAL UEC: Mudando um pouco de assunto, o Brasil ainda é o Pais do futebol? Temos revelado tanta gente assim?

    FLAVIO: Joga-se um bom futebol no Brasil. Mas vejo, hoje, um futebol muito mais apaixonado e divertido para quem realmente gosta, o torcedor. E esse futebol é o da Alemanha.

    CANAL UEC: O que se faz um jogador se tornar um craque?

    FLÁVIO: Talento e cabeça.

    CANAL UEC: Existe zagueiro craque? Ou isso é apenas para meio campo e ataque?

    FLAVIO: Claro que existe. Dá para citar dezenas deles. Luís Pereira, Oscar, Luisinho, Dario Pereyra…

    CANAL UEC: Para finalizar, Copa do mundo é um evento para o povo?

    FLAVIO: No estádio, não. Vai ser, como nas últimas, para uma elite que pode pagar ingressos carísimos. Mas os povos, em geral, curtem uma Copa do Mundo. É mais um festival do que qualquer outra coisa.

    CANAL UEC: Em uma palavra, o que você acha do Ricardo Teixeira?

    FLAVIO: Um gângster.

    CANAL UEC: Espaço para suas considerações finais:

    FLÁVIO: Apenas reproduzam o que escrevi no meu blog no dia 18 de abril deste ano, quando a Portuguesa se classificou para as quartas de final do Paulistão.

    “SÃO PAULO (alguns jamais entenderão) – Aí, aos 44 do segundo tempo, o rapaz de nome Ananias fez o gol, e meus moleques pulam como nunca, gritam como nunca, abraçam o pai e os desconhecidos na arquibancada, e têm o diazinho mais feliz de suas vidas.

    Aí eu abro os jornais no dia seguinte, e ouço as rádios e as TVs, e leio e ouço e vejo que esse campeonato não vale nada, que os grandes estão cheios de tédio, que isso tudo acabe logo para começar o que importa, o que vale.

    E então percebo que estão, estamos, talvez, totalmente descolados da realidade. Como assim, não vale nada?

    Vou contar uma historinha.

    Meus meninos têm 12 e 11 anos. Vão aos jogos do seu time desde quando não conseguiam andar direito e eu tinha de carregar cada um num braço, e subir os degraus até lá no alto, porque eles gostavam de ver aquele campo enorme, um mundo novo e verde estava se revelando, com onze de cada lado, e uma porção de gente assistindo, e gritando, e xingando. Aprenderam a assistir, a gritar, a xingar, a cantar, aprenderam as regras sozinhos, tomaram posse daquele mundo que, no começo, era apenas uma imensidão verde que se via lá do alto, do último degrau.

    Ontem, na arquibancada quente, de cimento, havia dezenas, centenas de garotinhos como eles. E eu vi seus olhinhos brilhando. Eu ouvi do meu mais novo, já no carro, voltando para casa, que ontem ele ia dormir mais leve.

    E vêm os escribas e os locutores do alto de seus púlpitos e de sua pequenofobia para afirmar que não, isso não vale nada.

    É uma espécie de bullying, uma crueldade talvez involuntária, mas ainda assim uma crueldade.

    Que direito tem alguém de ir aos jornais ou à TV e dizer para uma criança de 11 ou 12 anos que sua alegria, sua felicidade, não vale nada? Quem foi que nos deu, a nós jornalistas esportivos, essa prerrogativa divina e sacra de dizer a uma criança qual o tipo de coisa pela qual vale a pena ficar feliz e chorar de alegria?

    Eu vi os olhinhos dos meus meninos brilhando. Discretamente, um deles até enxugou algumas lágrimas. Eu até chorei, pai, disse no carro, e o outro disse que não chorou, mas quase.

    Elas, essas lágrimas, valem muito. Mais do que todos os reais versus barcelonas desta e das próximas semanas, e de todos os que ainda hão de acontecer até o fim dos tempos.

    Elas valem mais do que as cifras repletas de zeros que os jornais e as TVs brandem quando tratam do preço de um ganso, ou do valor de uma arena (arena?), ou dos direitos de transmissão.

    Sobram números frios aos meus colegas, mas falta a eles o calor de uma arquibancada de cimento duro num domingo de sol. Falta a eles, e tem faltado a muita gente, olhar nos olhos de uma criança quando ela vê o goleiro do seu time subir no alambrado para olhar nos seus olhinhos. Falta ver de perto um garotinho arrancar a camisa suada e abraçar o pai com a cabecinha colada no peito junto ao distintivo.

    Ninguém tem o direito de dizer que isso não vale nada. Ninguém tem o direito de dizer a uma criança que sua felicidade não vale nada, só porque ela eclodiu de repente num estádio antigo num torneio menor, e não diante de uma tela de LCD, com transmissão em HD, numa arena climatizada igualzinha às dos videogames.

    A vida real, o futebol de verdade, não está num playstation, nem pode ser visto em HD. Na vida real, os olhinhos das crianças brilham no cimento duro da arquibancada quando seu time faz um gol, e dizer que aquele gol não vale nada é coisa de quem não está entendendo mais nada.”

    – Belo Horizonte

  • chico, porque a postagem sobre o funcionario da cbf nao esta em seu site.

  • miro disse:

    pelas as contratacoes de cruzeiro e atletico eles ja estao preparando p a segundona em 2012.wagner mancine,carlos cesar e didira…..ave maria cheia de graca..