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Festa em feira funerária. Mexicanos tratam a morte de forma diferente

A partir de amanhã minhas colunas serão diárias no O Tempo e Super Notícia, de Guadalajara, sobre os Jogos Pan-Americanos, cuja abertura será sexta-feira.

Amanhã falarei sobre a chegada a Guadalajara, onde, ainda de dentro do avião, nota-se a preocupação com o atual maior problema mexicano: o tráfico de drogas, cuja guerra dos cartéis foi responsável por 10 mil mortes nos primeiros nove meses deste ano no país.

A operação de guerra começa na pista, com o exército e cães farejadores acompanhando a retirada das bagagens do avião, à procura de armas e drogas.

Também, ainda dentro do avião, o comandante pede paciência aos passageiros quanto a demora para a liberação das bagagens e os serviços de alfândega: uma hora para a esteira começar a rodar e conferência rigorosa de todas as malas depois da checagem, não menos rígida, de documentos na imigração.

Tudo em nome da segurança!

ESPERA2

Guadalajara está pronta, com novas instalações esportivas, porém, sem muita fantasia nas ruas.

Nas colunas contarei detalhes diferentes como conto aqui, porém, sem tantas fotos, como no blog.

Iguais a essas, por exemplo, de um evento que muito me impressionou, pois nunca vi isso na minha vida: uma exposição enorme de produtos funerários, realizada anualmente no México, a cada ano em uma cidade.

PLACA1

Os mexicanos tratam a morte totalmente diferente de nós.

Para eles é festa, renovação, renascimento e encarada com alegria, apesar da saudade dos entes queridos.

O dia 2 de novembro é “Finados”, porém, há festas nas casas, celebrações nas quais as pessoas acreditam que as almas estarão presentes, curtindo músicas e comidas que gostavam.

Esta feira está sendo realizada até hoje aqui na Expo Guadalajara, onde está o Centro Principal de Imprensa do PAN.

Logo na entrada do Parque de Exposições, à esquerda.

HUMORMORDAZ

Logo na chegada, bom humor com a morte, nesta placa de boas vindas. Faz lembrar coisa do Duke, no Super Notícia

PLACADEENTRADA

Há esta placa também, de boas vindas, na portaria

HUMERFRENTE

Uma das estrelas da exposição é este HUMER, uma limusine “de morte” para defuntos ricos ou famosos, blindada e com todo o conforto.

As pessoas tiram fotos em frente aos equipamentos à mostra. Como o Carlos Carrillo Pestanas, à esquerda, da Funerária Carrillo, e o José Angel Campos Delgado, da La Paz Serviços Funerários.

HUMERTRAS

A parte traseira da limusine, onde o bitelo vai descansando para sempre

CARRODASANTIGAS

Antigo carro funerário, do Século XIX

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A Feira por dentro. Negociações com vendedores com boas respostas na ponta da língua para vender seus produtos

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Todo tipo de objetos para funerais. Caixões de todo tipo

LADENTRO

Ambiente de festa, como em toda feira.

Eu, hein!?

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Comentários:
4
  • André Luís disse:

    Chico Maia, muito interessante sua matéria e eu estava na Feira, pois esse tipo de Feira, também tem no Brasil, uma que acontece em São Paulo e outra em Fortaleza (www.feirafuneraria.com.br), feira esta que reune vários empresários do setor em busca de curso e produtos melhores, pois os brasileiros, são muito repeitados em relação ao atendimento e a busca de profissionalização em um momento que merece muito respeito.
    Parabéns pela matéria e realmente a feira foi muito interessante.

  • Basílio disse:

    São as heranças dos Astecas. Além de bravos guerreiros, haviam os jogos, em que se apostavam a vida. A morte para eles, era um ato de heroismo.

  • edson disse:

    Cruz Credo Chico Maia

    Não posta essas coisas aqui…é ruim, dá azar.
    Vivo a vida e sou de bem com ela….

    Eu hein…nemmmmmm

  • Dudu GALOMAIO disse:

    Os mexicanos são assim mesmo Chico… uma amiga minha de Monterrey (estado de Nuevo León) já me contava…
    Alguns exumas os restos mortais dos entes queridos e deixa em uma caixa e uma vez por ano os desenterram, limpam, oram e recolocam no lugar…
    Cada um com suas manias, né?
    Nos velórios costuma-se “beber” o defunto, ou seja, bebida e comida pros convidados…rs