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Lições que governos e clubes de Minas e do Brasil deveriam estudar

O primeiro efeito positivo para o Brasil já pode ser creditado à Copa de 2014: divulgação do nome do país no exterior sem que seja por causa de fatos negativos. No México, apesar de estarmos no período de realização dos Jogos Pan-Americanos, o nome do Brasil não sai dos principais veículos de comunicação do país por causa das eliminatórias Sul-Americanas, que começaram na semana passada.

Com destaque para a derrota da Argentina para a Venezuela e a reedição da final da Copa América, entre Uruguai x Paraguai, com os paraguaios conseguindo fazer 1 x 1, em casa, na prorrogação. Além das américas, o assunto corre o mundo, em função de estrelas sul-americanas que atuam na Europa, como Messi e Forlán.

É raro um estrangeiro aqui, de qualquer nacionalidade, que não nos pergunte como estão os nossos preparativos para 2014. O mundo está de olho no Brasil. Se fizermos feio, em termos de receptividade, será uma queimação difícil de reverter.

Se fizermos bonito e darmos boa estrutura a quem nos visitar, poderemos finalmente entrar no mapa do turismo mundial, já que a curiosidade é enorme em torno do nosso país, e as pessoas manifestam interesse em conhecê-lo. A Copa será o motivo que faltava para quem vem adiando uma ida ao país do futebol e do carnaval.

Uma beleza o Estádio Omnilife, palco da abertura, encerramento e todos os jogos de futebol dos Jogos Pan-Americanos. Sim, todos os jogos! Também pensei: o gramado não vai dar conta! Mas dará, pois é sintético, envolvendo sete materiais, de tecnologia belga. A Fifa autorizou e a competição será toda realizada nele.

Obra fruto da parceria entre o Chivas Guadalajara e a empresa de suprimentos alimentares que dá o nome ao estádio.

O Chivas é um dos principais clubes do futebol mexicano e desenvolveu uma parceria que deveria ser avaliada pelos co-irmãos brasileiros que não têm casa, como Atlético e Cruzeiro, por exemplo. Antes utilizava, junto com o arquirrival Atlas, o legendário Jalisco, onde o Brasil jogou cinco dos seis jogos da Copa de 1970.

Pode ser usado para futebol e eventos, capacidade total para 49.850 pagantes e de infraestrutura e beleza raras.

Graças à gestão da iniciativa privada, através do grupo Omnilife, o novo estádio do Chivas custou R$ 129 milhões, da fundação ao acabamento.

Uma mixaria perto do que os governos federal e estaduais vêm gastando em reformas e novas arenas no Brasil para a Copa do Mundo.

Foi inaugurado dia 29 de julho do ano passado, com um amistoso de repercussão mundial, no qual o dono da casa venceu o Manchester United por 3 x 2.

Em 2006, quando Guadalajara foi confirmada como cidade sede do Pan’2011, o serviço de meteorologia mexicano foi consultado para a marcação da data da cerimônia de abertura. Informou que no dia 14 de outubro não deveria chover. Diante das chuvas torrenciais provocadas pelo furacão “Jova”, de terça a quinta-feira, este assunto foi levantado pela imprensa mexicana, que já estava zombando da meteorologia do país.

Pois hoje, “misteriosamente” o sol reapareceu, no dia mais bonito de Guadalajara este mês.

ARMAS1

A violência é o principal problema das grandes cidades do México. Uma das poucas coisas que incomodam em Guadalajara é o uso ostensivo de armas pesadas pela polícia e por seguranças privados, não só nos ambientes do PAN, mas no comércio em geral.

ARMAS2

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