“Desesperar jamais
Aprendemos muito nesses anos
Afinal de contas não tem cabimento
Entregar o jogo no primeiro tempo
Nada de correr da raia
Nada de morrer na praia
Nada! Nada! Nada de esquecer
No balanço de perdas e danos
Já tivemos muitos desenganos
Já tivemos muito que chorar
Mas agora, acho que chegou a hora
De fazer Valer o dito popular
Desesperar jamais
Cutucou por baixo, o de cima cai
Desesperar jamais
Cutucou com jeito, não levanta mais”
Essa é uma das músicas mais conhecidas do Ivan Lins e serve para o nosso futebol nos tempos atuais.
Dessa vitória do Atlético sobre o Palmeiras, observações que julgo pertinentes:
– Bernard marcava gols belíssimos, inacreditáveis, pelo Democrata Jacaré. De pé direito, pé esquerdo, de cabeça, de perto, de longe, à meia distância, enfim de todo jeito.
Com a camisa do Atlético não está conseguindo. Pode ser uma questão de tempo. Tomara! Porque merece e quando isso começar a acontecer, estará entre os grandes nomes do futebol brasileiro.
– Vencendo por 2 a 0 com dois jogadores a mais, um time não pode levar sufoco como o Galo levou no fim do jogo contra o Palmeiras.
A caixa de mensagens de todo jornalista que cobre esportes nesta fase dos mineiros se parece com um pedaço do Muro das Lamentações, com direito à ira e muitos impropérios da maioria, contra os dirigentes, principalmente.
Não adianta nenhuma caça a bruxas neste momento. Todos nós e os próprios dirigentes sabemos dos erros, muitos inclusive repetidos de 2009.
Urgente é sair da enrascada com o que se tem. Não há como contratar outros jogadores, pois o prazo se esgotou, nem mexer em comissões técnicas.
As mancadas e o futuro devem ser deixados para depois de 4 de dezembro, quando termina o Brasileiro, e tomara, com nossos três na Série A.
Nos dias antes da derrota para o Botafogo o Cruzeiro tentou reeditar a fórmula do ano passado, quando chamou a torcida, fez treino aberto e motivou a todos.
Foi a arrancada para o vice-campeonato. Mas, em 2010, o time tinha Jonathan, Gil, Henrique, Caçapa, Fabrício inteiro, Kléber, Thiago Ribeiro e Gilberto.
Assim como o Atlético, que negociou jogadores importantes, depois do Mineiro deste ano, como Obina e Tardelli, o Cruzeiro se fragilizou para o atual Campeonato.
Mas a esperança de recuperação e permanência na Série A passa mesmo por essa mobilização. Para evitar o pior, um mutirão que envolva a todos e muita torcida para que os jogadores façam a parte deles dentro das quatro linhas. O rebaixamento só machuca as instituições e seus torcedores já que os atletas e comissões técnicas vão cuidar de suas vidas em outras freguesias.
A seleção brasileira já não exerce o fascínio de outros tempos sobre o público, mas não é de se estranhar. À exceção de Kaká, quantos torcedores sabem quem são os jogadores convocados por Mano Menezes?
Até os mineiros têm dificuldade em se lembrar do goleiro Diego e do atacante Dudu (ex-Atlético e Cruzeiro).
Kleber, centroavante, nem conseguiu ser titular do Galo.
Ainda sobre o Pan,
a imprensa europeia não deu a menor bola para a competição que terminou ontem em Guadalajara. Nenhum jornalista do velho mundo apareceu para cobrir o evento no México. Das américas, o México teve o maior número de credenciados por jornais e portais de internet: 325, seguido pelo Brasil com 140, Estados Unidos 70, Argentina 62, Colômbia 50 e Ch
O Vasco ganhou a Copa do Brasil e tem grandes chances de ser campeão do Brasileiro e Sul-Americana, com três mineiros renegados: Eder Luiz que alternava bons e maus momentos no Galo; Diego Souza que se cansou de ser reserva do Renan Oliveira (Ave Dorival Jr.!) e Bernardo, que teve todas as chances no Cruzeiro, mas não tinha, em BH, o comportamento extra-campo que tem no Rio.
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