Os jogos do fim de semana são imprevisíveis, como sempre.
Quem sabe o América dessa vez jogue bem, e vença?
Quem sabe o Galo mantém a sua sequência de vitórias sobre adversários da prateleira de cima e passe bem pelo Grêmio, na Arena cheia, amanhã?
Quem sabe o Cruzeiro não mantém a escrita de não perder para o Flamengo, no Rio, desde 2007 e quebre o tabu de não vencer no Engenhão?
Tudo pode acontecer!
A diretoria do América não merece tanta porrada como tenho ouvido de alguns setores, entre torcida e imprensa.
Depois de tantos anos no fundo do poço, o clube voltou à elite do futebol brasileiro, mas financeiramente não tinha a mínima chance de competir com os seus concorrentes da Série A.
Ao levar o jogo contra o Corinthians para Uberlândia, diminui o buraco nos cofres e melhora a sua média de público pagante, na luta para não ficar também na lanterna dessa área do Campeonato.
Não tenho dúvida que o Coelho está recuperando a sua condição de clube grande e possivelmente voltará à Série A na disputa da B em 2012.
Dói nos americanos, mas não há como fugir da realidade. O América está sendo reconstruído e isso leva tempo.
Atlético e Cruzeiro têm situação diferente. Erraram nas aquisições e dispensas; e colheram o que plantaram.
Espero e acredito que escapem do pior!
Esta charge do Duke, de ontem, no Super Notícia, expressa bem a nossa situação, no futebol e no cotidiano de Belo Horizonte.
Já andei escrevendo aqui sobre essas “tragédias” ou “quase tragédias” urbanas. Enchentes, desabamentos, engarrafamentos, enfim…
Menos mal quando não há vítimas fatais, mas a tendência é só piorar.
Vivemos numa cidade “planejada” para 300 mil habitantes.
Hoje somos quantos milhões?
O que seria a Avenida do Contorno é hoje parte do centro da Capital mineira.
Todo dia nasce gente, todo dia tem gente de outros lugares se mudando para cá e tome construção de prédios, prédios e mais prédios.
E o pior: nas ladeiras, morros e montanhas, porque não há mais áreas planas disponíveis, há muitos anos.
Empresários e empresas da construção conseguem autorização para construir em tudo quanto é canto e pedaço de terra.
Movidos por interesses que bem sabemos, porém inconfessáveis, vereadores, prefeitos, deputados e governadores aprovam projetos, liberam as obras, concedem licenças e os problemas se avolumam.
A cada dia mais carros nas mesmas vias de sempre, mais esgoto nas mesmas redes; a necessidade de água potável para cada dia mais pessoas e vamos que vamos!
Sem falar na criminalidade impune que aumenta a insegurança dia a dia e faz das casas e prédios se parecerem com penitenciárias, com tantas cercas elétricas e de arame farpado, câmeras, cães, gente armada…
A força da grana não permite a contenção do inchaço das cidades.
E inchaço é sintoma de doença!
Não demora, eu vou plantar quiabo lá nas Três Barras, em Conceição do Mato Dentro.
Enquanto as mineradoras que estão tomando conta de lá deixarem!
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