Agradeço e destaco comentário do Mauro Werkema, um dos expoentes da cultura, turismo e desenvolvimento humano de Minas Gerais, que escreveu:
“Prezado Chico Maia:
Justa e oportuna a lembrança da campanha do José Fernando Aparecido de Oliveira como responsável pela retomada e ampliação da questão do insignificantes royalties pagos pela mineração. O Governo fica com míseros 0,26 centados de cada tonelada de minério retirada. E hoje a tonelada de minério de ferro é vendida a U$ 150. E era pouco mais de US$ 40, em 2001. O rolyalty, fixado por lei em 2%, está reduzido, no pagamento final, a 1,2% por artimanhas das mineradoras. E os municípios mineradores arcam com a questão ambiental, o crescimento urbano e populacional, a prestação de serviços de saúde e outros. E, além do mais, esta é a maior riqueza de Minas, que hoje engorda grandes empresas que não têm qualquer compromisso com o Estado. Devemos ao José Fernando, com coragem, ousadia e até repressões pessoais, que hoje se exercem sobre ele, ter colocado esta questão em debate público. Mas, até hoje, infelizmente, sem qualquer medida corretiva.”
Mauro Werkema
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Para reavivar a memória de todos, mais uma foto feita por mim sobre as montanhas de Minas e o arraso que as mineradoras promovem a custo quase zero para elas nessa questão dos royalties:
Região pouco depois de Nova Lima a caminho de Juiz de Fora
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A propósito, dentro desse tema, agradeço também ao Raff Catalan, que enviou um vídeo-denúncia, muito interessante, sobre o processo de destruição da cidade de Conceição do Mato Dentro, em função da incompetência e omissão das autoridades locais, estaduais e federais, além da ação devastadora e incontrolável da mineradora que está se instalando lá. Começou com o Eike Batista (MMX) que a negociou com a Anglo American.
Dê uma olhada nesse vídeo:
“Passeando por Conceição do Mato Dentro – MG”
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E esta é a primeira visão que o visitante tem, quando entra em Conceição:
Tomara que este casarão resista às chuvas dessa virada de ano.
E pergunto: para que serve o Instituto de Patrimônio Histórico e Artístico Nacional – IPHAN ?
No site da instituição diz que “… foi criado em 13 de janeiro de 1937 pela Lei nº 378, no governo de Getúlio Vargas …
… organismo federal de proteção ao patrimônio… confiada a intelectuais e artistas brasileiros ligados ao movimento modernista. Era o início do despertar de uma vontade que datava do século XVII em proteger os monumentos históricos…”
* http://portal.iphan.gov.br/portal/montarPaginaSecao.do?id=11175&retorno=paginaIphan
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