* Um ano melhor
Nesta última coluna do ano, agradeço aos senhores por mais um ano de companhia e desejo um 2012 melhor ainda para todos. Do ano que está terminando só tenho a lamentar a péssima campanha do futebol mineiro na Série A do Brasileiro, mas nas outras instâncias fomos muito bem: o Tupi foi campeão da D, o Ipatinga retornou à B e o Boa Esporte fez bonito na B, quase conquistando vaga na A.
Nas outras modalidades esportivas, Minas Gerais continuou abaixo das performances de anos anteriores, quando, principalmente o vôlei, masculino e feminino nos davam mais alegrias.
Em termos nacionais a supremacia paulista se manteve no futebol, nem tanto pelo maior poderio financeiro, já que o Corinthians foi campeão com um time cuja folha de pagamento é mais barata que a de vários concorrentes, e semelhante à de Atlético e Cruzeiro. Um time guerreiro, unido dentro e fora de campo, e que manteve o seu treinador, Tite, mesmo depois do vexame na fase inicial da Libertadores da América, sonho maior de todo corintiano, e a não conquista do campeonato estadual. Ponto para o presidente Andres Sanches.
Casa nova
O fato de jogar sempre “fora de casa” teve alguma influência nas campanhas dos nossos três times no Brasileiro, porém o que os levaram a campanhas tão ruins foram as apostas equivocadas em treinadores e jogadores, contratados ou que saíram, fragilizando os elencos.
Com times sofríveis, só podia ocorrer campanhas idem, com o lamento maior pela queda do América.
Caldeirão
A expectativa geral é que o novo estádio Independência se torne um “caldeirão” a favor do Galo, Raposa e Coelho em 2012. O Santos na Vila Belmiro; Corinthians no Pacaembu e o Atlético-PR na Arena da Baixada sabem tirar proveito desse fator “casa” em estádios de características semelhantes ao do estádio do Horto, que será o palco do nosso futebol ano que vem.
Não basta
Mas ter um “caldeirão”, ainda que moderno e com conforto não significa boas campanhas nas competições e o Atlético-PR é o melhor exemplo, já que foi rebaixado para a Série B, mesmo vencendo a maior parte dos seus jogos em casa, inclusive o clássico final contra o Coritiba.
É preciso montar bons times, para que as torcidas prestigiem e façam a parte dela.
Excessos
São muitas as reclamações contra tantas grades de proteção no Independência. Além de atrapalhar a visão, tiram muito da mobilidade dos torcedores. Os clubes precisam fazer uma avaliação conjunta com o Corpo de Bombeiros para se certificar se realmente todo aquele aparato é necessário.
Com todo o respeito que essas autoridades merecem, excessos nessas medidas são muito comuns no Brasil.
* Coluna de amanhã, no O Tempo, nas bancas!
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