Blog do Chico Maia

Acompanhe o Chico

Cidade ensoralada e animada, com três horas de diferença, por enquanto

Imagens do dia em Guadalajara, que no momento está com três horas de fuso horário a menos que o Brasil.

Começamos com duas horas quando chegamos. Em função do horário de verão no Brasil, passamos a três.

Domingo, acaba o horário de verão deles e aí a diferença passa para quatro horas a menos aqui.

Menos mal, porque domingo também acaba o Pan, porque este fuso não é fácil para quem trabalha em função do horário brasileiro.

Hoje por exemplo a Rádio Alvorada me ligou às 3h35 (6h45 aí) da madruga, para confirmar que eu entraria ao vivo às 7h25 em BH, 4h25 em Guadalajara.

E assim foi feito.

Com prazer, já que estou aqui para isso mesmo.

CORVOS

Corvos gigantes divertem as pessoas nas ruas da cidade. Homens e mulheres fantasiados, dançam e pulam e fazia a alegria nas filas e locais de grande concentração de gente.

GORDOS

Mexicanos bem típicos, mas sem seus “sobreros”, descansam na esquina das Avenidas Vallarta e Federalismo.

DIADOSMORTOS

A cidade fala de Pan e se prepara para outra grande festa, dia 2 de novembro, Finados para nós, Dia dos Mortos para eles. Dentro do táxi, chaveiro alusivo à data, vai como se estivesse batendo um papo com você.

CIDADEENFEITADA

As praças da cidade, enfeitadas com esculturas e monumentos alusivos aos Jogos.

CIELO

O jornal El Informador destacava César Cielo, e fazia trocadilho com seu nome, depois da última medalha conquistada por ele, nos 50 metros livre.

IMPRENSAAGUARDA

Na porta do Centro de Imprensa, jornalistas aguardam a hora de embarcar nos ônibus da organização para um dos estádios e pistas.

BRUNOMORENO

Bruno Moreno, do Hoje em Dia, escreve, enquanto aguarda o seu ônibus para ir cobrir o atletismo.

CLAUDIOEHERODOTO

Um dos prazeres de uma cobertura dessas é rever grandes profissionais, como o Cláudio Nogueira, do O Globo (esquerda), e conhecer pessoalmente um Heródoto Barbeiro, ícone do jornalismo brasileiro e figura humana sensacional.

No café do Centro de Imprensa.

Agora há pouco

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Agências de viagens do México já vendem pacotes para o Brasil em 2014

As agências de viagens ligadas às empresas aéreas mexicanas já estão vendendo pacotes para a Copa de 2014, com apelo positivo considerado acima do normal. O taxista David Mejia informa que adquiriu o seu, para 12 dias da primeira fase no Brasil, ao custo total de 70 mil pesos (R$ 10 mil), com ingressos incluídos. Já pagou duas prestações.

Disse que finalmente chegou a hora de realizar o sonho de conhecer o Brasil.

Desencanto

A maior decepção dos mexicanos nestes Jogos Pan-Americanos foi com a nossa seleção de futebol. Nem tanto pela inacreditável eliminação na primeira fase, mas pelo fato de Cuba e Costa Rica terem sido os responsáveis por essa saída precoce.

Certamente nem o técnico Ney Franco sabe o que realmente aconteceu: se foi salto alto dos seus jogadores ou se ele escalou mal a equipe.

Apesar do elenco composto de algumas das maiores promessas do nosso futebol o time não empolgou em nenhum jogo. Começou vencendo contra a Argentina, não segurou o resultado e saiu com a justificativa de todo jogo desse tipo: “clássico é assim mesmo”.

Contra Cuba, pressionou quase o tempo todo e não conseguiu virar o placar. Teria que vencer a Costa Rica, que não se intimidou frente à camisa amarela. Apesar de jogar pelo empate, partiu para cima, fez 2 x 0, chutou pênalti na trave e depois ainda marcou mais um gol.

Em momento algum o Brasil fez lembrar o “país do futebol”. Contra a Argentina o apoio da torcida mexicana foi 100%; contra Cuba houve divisão nas arquibancadas, e contra Costa Rica o apoio maior foi para eles. Há um mês a seleção principal esteve aqui e venceu de virada, sem convencer. Os mexicanos perguntam: o que está havendo com o futebol brasileiro?

Pior fez Mano Menezes, que detesta ser comparado com o seu antecessor, Dunga, mas se aproxima cada vez mais dele com seu comportamento. Anunciou pelo twitter que viria ao Pan incentivar o time contra Cuba e criou expectativa em toda a imprensa que está aqui. Foi à Vila do Pan; disse que não daria entrevistas. Chegou ao estádio cercado de seguranças, mandou impedir até fotos e realmente não falou com ninguém.

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Futebol de terceira em um estádio de primeira e inacreditavelmente barato!

Escrevo do Estádio Omnilife, onde o Brasil comandando pelo Ney Franco acabava de marcar seu gol depois de levar dois da Costa Rica.

Pensei que os costariquenhos fossem pagar o pato pelo empate brasileiro com Cuba, no jogo anterior, mas eles deram um show, mesmo precisando só de um empate e ficar com a segunda vaga para a fase semifinal. A primeira vaga é da Argentina.

Mas, melhor que este jogo é estar neste estádio, uma obra de arquitetura e engenharia espetacular.

Um dos mais bonitos e confortáveis onde já entrei em minha vida. Para o público, imprensa e dirigentes.

OMNILIFE2

Só não é também para os jogadores porque o gramado é sintético, que tem provocado reclamações de todos os atletas que estão jogando aqui.

O que não serve de desculpa para o péssimo futebol apresentado pelo Brasil aqui, já que seus adversários também não estão acostumados com essa “grama”.

A FIFA permitiu e o Chivas Guadalajara, o dono, faz nele seus jogos oficiais.

O mais impressionante é o custo da obra, informado pelo Grupo Omnilife: R$ 129 milhões!!!

O dono do grupo e do time, Jorge Vergara, deveria dar uma consultoria aos dirigentes e políticos brasileiros, que estão gastando até cinco vezes mais para reformas e construção de novos para a Copa de 2014.

Uma vergonha!

São 49 mil lugares com cadeiras confortáveis para os torcedores; acolchoadas para imprensa e dirigentes.

As instalações para a imprensa são decentes, as melhores onde já trabalhei até hoje, apesar das sete Copas do Mundo e quatro Olimpíadas que já cobri.

Há telões até nos banheiros!

OMNILIFE

* (Pausa para informar que a Costa Rica acaba de marcar o terceiro gol, com o mesmo MacDonald, que já tinha marcado um e chutado um pênalti no poste, quando o jogo estava 2 x 0.)

Voltemos à tribuna de imprensa do Omnilife: espaçosa, bancadas com tomadas de energia elétrica e internet, Wi-Fi, à vontade. Um bar exclusivo, que serve água mineral e cafezinho na base do 0800.

E uma vista privilegiada do gramado, como deveria ser sempre, em todo estádio.

É inacreditável, pois nenhum jornalista brasileiro, que cobre esportes,  está acostumado com isso.

Tomara que o Novo Mineirão tenha preparado algo semelhante no projeto que custou uma fortuna, igualmente inacredtitável!

Como disse o engenheiro da Rádio Itatiaia, Edmilson Silva, experiente em tantas transmissões e coberturas nacionais e internacionais: “O problema é que no Brasil, quem vai projetar e construir estádios nunca pede sugestões e nem procura a quem trabalha na imprensa, para saber como seria o ideal”.

Sobre o idealizador disso tudo, e dono do Chivas Guadalajara, vale a pena entrar nos sites que falam sobre ele e a sua fortuna.

Sujeito novo, saido da classe média e criador de um império financeiro.

Este site mexicano de economia, faz um resumo da sua interessante história:

JORGE

* Jorge Vergara Madrigal

Bajo el signo de piscis, Jorge Vergara nació el 3 de marzo de 1955 en Guadalajara, cuidad donde actualmente recide. Perteneciente a una familia de clase media, Jorge prefirió el trabajo a la escuela, estudió hasta la preparatoria que terminó en el Tecnológico de Monterrey.

Fue mecánico, traductor de textos, vendedor de autos y a los 23 años, subdirector comercial de una empresa llamada Casolar que pertenecía a la firma Alfa, la cual más tarde quebró cuando la crisis del 81, por lo que fue despedido. Fue entonces cuando decidió empezar de manera independiente cocinando y vendiendo carnitas; luego con un restaurante de comida italiana, al principio como él señala le fue bien, sin embargo su negocio no funcionó más, además durante ese tiempo subió de peso y se enfermó. Ante tal situación fue cuando empezó a buscar como estar más sano, bajar de peso y tener una independencia económica, asi que como anillo al dedo le cayó la invitación de un amigo suyo, para integrarse a Herbalife, una empresa que vendía vitamínicos en pastillas por medio del multinivel.

A los 31 años y después de haber logrado el primer lugar de ventas en Estados Unidos, decide proponer al dueño de la compañía crecer y ofrecer otro tipo de vitamínicos que se pudieran tomar diluidos en agua, pastillas molidas, a lo que el propietario se opuso; esta actitud llevó a Vergara a crear su propia empresa en 1991 bajo el nombre de Omnilife con la ayuda de su esposa, tres compañeros y seis distribuidores.

La empresa de “vitaminas para pobres” como él la llama que comenzó a funcionar con 10 mil dólares prestados, es hoy catalogada entre las 200 corporaciones líderes en México. La corporación de capital privado que inició como una sola compañía, Omnilife de Mexico, hoy se compone de 19 compañías que tienen su sede en Guadalajara. Omnilife manufactura más de 70 diferentes suplementos dietéticos naturales, que se distribuyen de persona a persona a través de una red multidesarrollo creada por Vergara para ajustarse a las necesidades y estilos de vida de las culturas Mexicana y Latinoamericana. Hoy en día, más de un millón de personas en todo el mundo distribuyen los productos Omnilife en un número de países que siempre se va incrementando, lo que representa un total de mil millones de dólares en ventas anuales para la compañía, con márgenes de utilidad del 20 por ciento….

Veja o restante no:

* http://www.economia.com.mx/jorge_vergara_madrigal.htm

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Uma vitória espetacular na maratona!

O domingo em Guadalajara foi dessa atleta espetacular, que fez uma corrida inteligente e de muita determinação, passando a mexicana quando faltavam menos de três quilômetros, quebrando o recorde sul-americano na Maratona Feminina: 42 Km.

Parabéns, Adriana Silva:

ADRIANAGaspar Nóbrega / Inovafoto / COB
Texto do site do COB:

*Adriana da Silva garantiu a medalha de ouro na maratona feminina dos Jogos Pan-americanos Guadalajara 2011, neste domingo, dia 23, com chegada nos Arcos Vallarta. A organização ainda não divulgou o resultado oficial da prova, mas, com o tempo obtido na disputa (2m36s37), a brasileira estabeleceu o novo recorde da competição, que pertencia à chilena Erika Olivera desde Winnipeg 1999 (2h37m41). A mexicana Madai Perez ficou em segundo, com 2h38m03s, enquanto a peruana Gladys Tejeda chegou em terceiro, com 2h42m09.

Desde o início da prova, o trio que conquistaria as medalhas logo se destacou no pelotão da frente.
Dona da melhor marca entre as competidoras da prova, a mexicana Madai Perez logo assumiu a liderança, seguida, de perto, pela peruana Gladys Tejeda. Pouco mais atrás, a brasileira Adriana da Silva travava uma disputa com a mexicana Paula Apolonio pela terceira posição.

Na metade da prova, Apolonio já havia ficado para trás e Adriana buscava manter a distância visível para as duas ponteiras – numa diferença que girava então em dois minutos. Por volta do quilômetro 25, Adriana passou a lutar contra Tejeda pela vice-liderança e, em ritmo forte, passou sem grandes dificuldades.

Apenas a líder mexicana Madai Perez separava Adriana do ouro. A disputa esquentou a partir do trigésimo quilômetro. Na parcial, a brasileira estava a um minuto e meio da mexicana. Cinco quilômetros depois, a diferença entre as duas havia caído para 47s. Mais inteira e sem aparentar o mesmo cansaço da Perez, Adriana passou a apertar ainda mais a passada. A quatro quilômetros do fim, a diferença passou a ser de 10s. Daí, foi só manter o ritmo para assumir a primeira colocação e garantir a vitória.

* http://www.cob.org.br/noticias/noticias_interna.asp?id=17316

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Faltam sete jogos e sete brigam para ficar no G-16

Infelizmente, para o futebol mineiro, a reta final da temporada 2011 é para cálculos contra a parte de baixo da tabela do Brasileiro, e pior: contra o rebaixamento dos três clubes.

Demoramos tanto a voltar a ter três e corremos o risco de ficar sem nenhum.

A situação clareou um pouco para Atlético e Cruzeiro com os resultados dessa rodada, mas não muito.

O América continua na lanterna!

Faltam 7 jogos para cada um e vale uma passada na tabela, tanto deles, quanto dos concorrentes diretos contra a Série B.

O Galo joga as próximas, em casa, contra o Palmeiras e Grêmio. Sai pra pegar o Figueirense, recebe o Coritiba, vai a São Paulo pegar o Corinthians, recebe o Botafogo e encerra contra o Cruzeiro, na Arena, só com a torcida azul.

O Cruzeiro joga as duas próximas no Rio, contra Botafogo e Flamengo; recebe o Inter, sai contra o Avaí, recebe o Atlético Paranaense, sai contra o Ceará e termina contra o Atlético, só com a sua torcida.

O América joga a próxima em Coritiba contra o Coxa, recebe o Corinthians, sai contra o Fluminense, recebe o Botafogo, sai contra o São Paulo, recebe o Atlético Paranaense e encerra contra o Atlético-GO em Goiânia.

O Atlético-PR:

Santos – fora

Atlético-GO em casa

Corinthians – fora

São Paulo em casa

Cruzeiro – fora

América – fora

Coritiba em casa

O Ceará:

Fluminense em casa

Avaí – fora

Santos em casa

Corinthians em casa

Grêmio – fora

Cruzeiro em casa

Bahia – fora

O Bahia:

Figueirense – fora

São Paulo em casa

Atlético-GO – fora

Inter – fora

Palmeiras em casa

Santos – fora

Ceará em casa

O Avaí:

Corinthians – fora

Ceará em casa

São Paulo – fora

Vasco – fora

Cruzeiro em casa

Coritiba – fora

Figueirense em casa

CLASSIFICAÇÃO P J V E D GP GC SG %
1 Vasco 57 31 16 9 6 49 35 14 61.3
2 Corinthians 55 31 16 7 8 44 31 13 59.1
3 Botafogo 52 31 15 7 9 48 37 11 55.9
4 Flamengo 52 31 13 13 5 50 39 11 55.9
5 Fluminense 50 31 16 2 13 44 40 4 53.8
6 São Paulo 49 31 13 10 8 45 38 7 52.7
7 Internacional 48 31 12 12 7 51 38 13 51.6
8 Figueirense 47 31 12 11 8 40 37 3 50.5
9 Grêmio 43 31 12 7 12 36 40 -4 46.2
10 Santos 42 31 12 6 13 43 45 -2 45.2
11 Coritiba 42 31 11 9 11 47 37 10 45.2
12 Atlético-GO 42 31 11 9 11 41 37 4 45.2
13 Palmeiras 41 31 9 14 8 36 32 4 44.1
14 Bahia 36 31 8 12 11 34 39 -5 38.7
15 Cruzeiro 34 31 9 7 15 37 41 -4 36.6
16 Atlético-MG 33 31 9 6 16 37 48 -11 35.5
17 Ceará 32 31 8 8 15 36 52 -16 34.4
18 Atlético-PR 31 31 7 10 14 30 45 -15 33.3
19 Avaí 29 31 7 8 16 42 65 -23 31.2
20 América-MG 25 31 4 13 14 40 54 -14 26.9

* Classificação do Globoesporte.com

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Centro de Imprensa em Guadalajara vira arquibancada em dia de rodada do Campeonato

Nos dias de rodada do Brasileiro o setor onde ficam os jornalistas do nosso país no Centro de Imprensa em Guadalajara vira uma “arquibancada”, com torcedores de todos os envolvidos.

Também os mexicanos se empolgam com o Campeonato nacional deles e hoje foi uma festa com a vitória do Chivas Guadalajara sobre o América, no estádio Azteca lotado. O maior clássico do país. Quando saiu o terceiro gol, então, foi uma loucura!

Assistimos aos jogos de nosso interesse pelo www.assistatvonline.com.br e cada um puxa para a sua sardinha.

MIDIA2

A situação não é boa para nós, mineiros, e a gozação que mais ouvimos dos colegas, principalmente paulistas e cariocas, é aquela contada pelo José Simão: “A zona do rebaixamento está igual a Guarapari; só dá mineiro”.

À minha direita, Cláudio Nogueira, de O Globo, via o seu Vasco ganhar do Bahia e a cada gol vascaíno, dizia: “resultado bom pra vocês, mineiros…”.

Na mesa da frente, Leandro Lopes, do portal Uol, via o Inter vencer o Corinthians e pulou de alegria com o empate, quando faltavam três minutos para acabar o jogo no Beira-Rio. Olhou para o Cláudio e disse: “Fique esperto que dá tempo de sair o gol da virada e vamos assumir a ponta novamente”.

Acabou 1 x 1 em Porto Alegre e a imagem do Pay-per-view da Globo, pela internet, foi imediatamente para a Arena do Jacaré, onde vi a chuva sobre a minha cidade e a narração do Jaime Junior, filho da cidade de Matozinhos.

O Cruzeiro tomou 1 x 0, fez 1 x 1, e cariocas e paulistas zoavam: “se vocês não fizerem a parte de vocês, vão parar na Série B”.

A sequência de gols foi aquela loucura, até este gol salvador do Anselmo Ramon, nos 3 x 2.

MIDIA3

Aqui as imagens são de graça, da Globo pela rede mundial dos computadores: é “ver sem pagar”, onde o pay-per-view é acessado na base do 0800

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Parabéns Pelé, 71 anos, e as marcas impressionantes do Brasil em Guadalajara

São impressionantes as marcas deixadas pelo Brasil em Guadalajara por causa do Tri Mundial de 1970.

Foi aqui que o time comandado por Zagallo venceu 5 dos seis jogos.

Só saiu daqui para golear a Itália, na final, no Estádio Azteca, na Cidade do México.

Ao constatar que eu era brasileiro, um funcionário da loja de conveniência do Posto Oxxo, mostrou-me a sua identidade, com seu nome de data de nascimento: “Jairzinho Ventura Filho de González – 17 de junho de 1970”.

Homenagem que o pai dele, apaixonado por futebol, fez a Jairzinho, o “Furacão” daquela Copa.

E nessa data ele marcou o gol da virada, contra o Uruguai, pela Semifinal. O Brasil venceu por 3 x 1.

Agora recebo mais uma dica espetacular do Luiz Carlos Alves, que estava aqui na época, cobrindo como grande repórter que sempre foi, que repasso e me junto às homenagens ao maior nome da história do futebol mundial, e para nossa honra, mineiro: Pelé, que completa hoje, 71 anos de idade:

“Chico

… sexta-feira rodamos um belíssimo clipe sobre o Pelé no Esporte News, antecipando nossa homenagem a ele, porque hoje é dia de seu aniversário de 71 anos, dia 23, contrariando a certidão que marca dia 21.

Seu Dondinho e Dona Celeste já corrigiram isso.

Mas o Édson, grafado assim na certidão (Dondinho queria com “I”, uma homenagem a Thomaz Alva Edison) fez aí, em GDL algumas de suas maiores jogadas.

Lembra-se da cabeçada contra Banks?  E o chute do meio da rua e cuja bola o goleiro Victor, da Thecoeslováquia, adiantado e desesperado, torcia para não entrar? E o drible de corpo, sem tocar na bola, no Mazurka?

Pois foi aí também, que os artistas do Teatro Degollado colocaram aquele cartaz fotografado pelo célebre Domício Pinheiro, do Estadão: “Hoy no trabajamos porque vamos a ver Pele”.

Este “cartel” da Associação Nacional de Artistas – ANDA – deve ter estado em todos os teatros do México.

Será que ainda existe alguma referência aí, no Degollado?

Em anexo, um exemplar do cartaz.

Abraço,

Luiz Carlos Alves”

DEGOLLADOA foto do cartaz da época

DEGOLLADO2

E aqui a fachada do imponente Teatro Degollado, em foto do governo de Guadalajara.

Tem capacidade para 1.600 pessoas, fica bem no centro da cidade e é um orgulho da cultura mexicana.

Obra iniciada em 1855, pelo então governador de Jalisco, José Santos Degollado, e concluida em 1866.

Inicialmente foi batizado como Teatro Alárcon, em homenagem ao dramaturgo Juan Ruiz de Alarcón y Mendoza, depois mudou, em homenagem ao seu criador.

Para completar a homenagem a Pelé, esta foto dele, dia 16 de setembro, no Mineirão, em visita às obras, junto com outros mineiros ilustres:

Secretário da Secopa-MG, Sérgio Barroso, Prefeito Márcio Lacerda, Governador Antônio Anastasia, Presidente Dilma Roulssef e o Ministro, ex-Prefeito Fernando Pimentel.BH

Foto enviada pela Secopa-MG, feita pelo Sylvio Coutinho

Do Pan, hoje, a primeira medalha de ouro para o Brasil veio do triatlhon, este esporte que cresce muito no país, e em Minas temos a maior revelação brasileira do momento, o Adriano Sacchetto.

O ouro foi conquistado pela atual maior fera verde e amarela da modalidade: Reinaldo Colucci:

COLUCCI

Foto: Reinaldo Marques/Terra

Reportagem do Portal Terra, que faz excelente cobertura do Pan:

Com grande desempenho nos 10 km de corrida da prova de triatlo, o brasileiro Reinaldo Colucci conquistou a medalha de ouro nos Jogos Pan-Americanos de Guadalajara. Neste domingo, ele ultrapassou o canadense Brent McMahon, que ficou com o bronze, e terminou à frente do americano Manuel Huerta, dono da prata. Colucci se manteve entre os líderes na natação e ciclismo, e tomou a ponta durante a corrida.

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Um passeio por Guadalajara e saudades das nossas Gerais

Aleluia!

Um vitória do Atlético sobre alguém que está na briga na parte de cima da tabela e ainda por cima no Engenhão!

Pena que o América tenha seguido a sua sina de jogar bem e não vencer, nestes 2 x 2 com o Grêmio!

Agora, que o Cruzeiro faça a parte dele contra o Atlético-GO.

Ouvindo a transmissão dos jogos, nessa bela tarde de sol em Guadalajara, separei algumas fotos para mostrar aos senhores:

No México, Guadalajara é imperdível.

Cidade que não para. Bonita e agitada.

TERREMOTORegião onde terremotos costumam fazer estragos, em todo hotel, há avisos preventivos nas portas dos elevadores, para casos de “Sismos” e emergências.

WIFI

Uma facilidade é a internet sem fio, de graça, em todos os lugares, fechados e abertos. É rara uma praça que não tenha essa placa, indicado que há Wi-Fi à sua disposição.

DECORAÇÃOVIVAMEX

A cidade sempre decorada, exaltando o estado de Jalisco e o México.

PIRATARIA

Os jornais destacam que 8 em 10 mexicanos compram produtos piratas, porém, com “dor na consciência”.

Que nem nós no Brasil!

CATRINA

Impressionante a relação dos mexicanos com a morte.

Estes bonecos e bonecas são chamados de “Catrina” e há concursos e eleições dos melhores e mais originais a cada ano.

CATRINA2

As peças ficam expostas nas praças, artistas que os confeccionam são entrevistados nas TVs, rádios, jornais, revistas e dia 2 de novembro é “Festa de Finados     “.

Acredite: tratam essa data como nós tratamos o carnaval no Brasil!

CARRUAGENS

Tradicionais carruagens que fazem passeios turísticos pela cidade e deixam um fedor danado onde ficam estacionadas à espera dos turistas.

ARTISTATRABALHAArtesão trabalha em pedra na Praça da Catedral, bem no centro histórico da cidade.

TRABALHODOSARTESAOS

Aí o resultado do trabalho dos artesãos. Imagens sacras e de todo tipo, que ficam expostas e à venda permanentemente.

SANJUANDEDIOPATIOINTERNO

O famosíssimo mercado San Juan de Dios e o seu pátio central. Tem de tudo lá.

SANJUANDEDIOCOCO

Uma beleza as barracas de frutas, com destaque para o tamanho desses cocos e a quantidade de água dentro.

Três vezes maiores que os nossos.

SANJUANDEDIOMENINA

Essa menina é a comandante da barraca dos cocos.

Carinha de anjo, mas maneja um facão de forma surpreendente e assustadora quando o cliente quer comer a polpa do coco.

E custa barato: R$ 1,50.

Cada coco, obviamente!

SANJUANDEDIOCORREDOR

Um dos corredores do mercado.

TAPATIOTOUR

Ônibus turístico do Tapatío Tour.

Prático, barato e que nos faz questionar: porque Belo Horizonte até hoje não tem um serviço desses?

TAPATIOTOURDENTRODOONIBUS

A parte de cima do ônibus, que tem vários roteiros dentro de Guadalajara e cidades turísticas vizinhas, como Tlaquepaque, Zapopan, Chapala e outras.

FORMIGUEIRO

O formigueiro que é o centro de GDL, abreviação de Guadalajara igual a BH para Belo Horizonte.

ESTACIONAMENTOSUB

Numa coisa que estamos atrasados há dezenas de anos em relação ao México e vários países:

estacionamentos e avenidas de muito movimento, debaixo das praças centrais.

ESTACIONAMENTOSUB2

Este estacionamento é gigante, debaixo das principais praças do centro.

ESTACIONAMENTOSUB3

Uma feliz coincidência e uma homenagem: o principal estacionamento subterrâneo de GDL se chama Três Poderes, mesmo nome de um dos principais grupos empresariais da região de Sete Lagoas, do qual tenho a honra de ser “agregado”, desde os 11 anos de idade: Posto, Restaurante, Acessórios e Recapagem Três Poderes, na BR-040, em Sete Lagoas.

Aos irmãos Machado e filhos, representados pelo Zezé, Necésio, Chiquito, Oscarzinho, o saudoso Milton, a minha homenagem.

FESTASDEOUTUBROPALCO

GDL vive as “Festas de Outubro”, festival cultural em toda a cidade, com estruturas bem montadas como essa, espalhadas por todas as regiões da cidade.

GRANDESBANDAS

Grandes bandas e artistas dos mais variados estilos tocam ao ar livre a partir do fim de cada tarde.

MARIACHITOCAEPOVODANCA

Os Mariachis tocam nas praças e as pessoas dançam, como este casal de vendedores ambulantes.

BARESTEMTV

Em todos os bares e restaurantes, aparelhos de tvs LCD  e Wi-Fi à disposição dos clientes.

Internet à base do 0800.

Este é o Zagnán Lámbarri, bom demais da conta.

DACYDentre os excelentes atendentes, a Dacy (ponuncia-se Dácy) e o Julio.

Na Av. Chapultepec, 201, esquina com Libertad.

BELAS2

Clientes do “Bananas Café”, um dos bons bares da Av. Chapultepec. Quase em frente ao Zaguán.

ANAMARIA

Pra terminar e para matar saudade da minha terra: Ana Maria, esposa do Necésio Machado; nos dando a honra de ler o nosso jornal Sete Dias, na varanda da casa do Lucinho Machado, na BR-040, a caminho de Paraopeba.

Aqui está muito bom, mas já estou numa vontade danada de estar de Minas Gerais!

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Os problemas da organização começam aparecer com mais intensidade

Os Jogos Pan-Americanos entram em sua reta final esta semana, e com metade das provas já disputadas, as deficiências da organização são denunciadas pelos atletas que já encerraram sua participação.

Para uma cidade que fala em se candidatar a receber as Olimpíadas, ainda falta muita coisa. Diariamente os jornais apontam as falhas e publicam críticas também de dirigentes e torcedores. Que não são poucas. O goleiro Douglas, do Cruzeiro, e da seleção comandada por Ney Franco, foi o primeiro a reclamar publicamente, da falta de água na Vila do Pan todas as manhãs. Contou que estava escovando os dentes com isotônico.

A prefeitura passou a mandar um caminhão pipa diariamente.

Outros atletas criaram coragem e passaram a denunciar outras falhas, como foi o caso do tenista Ricardo Mello, que quase perdeu o jogo para o chileno Nicolas Massu por w.o., simplesmente porque o Comitê mudou o horário da partida e ele não foi avisado. Por coincidência, cruzou com o seu concorrente na Vila do Pan, já indo para a quadra, e este o informou da mudança.

César Cielo reclamou das enormes filas nos restaurantes da Vila, o que obriga os atletas a ficarem muito tempo de pé.

Erros e panes dos placares eletrônicos e cronômetros têm sido uma constante, provocando protestos gerais.

O ginásio Code Dome, do basquete, não tem ar condicionado, não tem lixeiras, cabe apenas 2.766 torcedores e não tem bares ou lanchonetes.

As instalações onde serão realizadas as provas de atletismo a partir de hoje, só ficaram prontas quinta-feira.

O transporte dos atletas da Vila até os locais de competição também tem sido contestado. Um ciclista cubano foi deixado para trás, e os membros do Comitê Organizador se acusam.

Sobrou para a imprensa: para ter acesso às tribunas dos locais de competição, deveríamos apresentar, além da credencial, o ingresso para cada evento, mas estes nunca eram entregues a tempo nos primeiros dias.

De tanto ouvir reclamações o Comitê simplesmente acabou com a exigência do ingresso e só a credencial basta. Quem chegar primeiro que ocupe os lugares.

O público costuma ocupa-los antes da imprensa.

A política mexicana também tem sido envolvida nos Jogos. O governador é do PAN, do presidente Felipe Calderón, e o prefeito do PRI, que dominou o país por quase 100 anos e quer retomar o poder em 2012.

Seu possível candidato é o ex-governador de Jalisco, Enrique Peña Nieto. A parte da imprensa que o apoia, acusa o atual governador de ter gasto com o Pan os recursos que deveriam ser para as cidades pobres do interior.

O prefeito que é do PRI é acusado de ter “sumido” com  mendigos e pedintes das ruas de Guadalajara para não causar má impressão entre os visitantes. O prefeito nega e diz que há poucos mendigos graças às suas “políticas sociais”. E dá-lhe discurso!

Realmente, se vê muito poucos pedintes em Guadalajara; muito menos do que se imaginava.

Há quem diga que eles reaparecerão depois do dia 30, quando terminarem os Jogos.

BELASAlém das “Fan-fest”, promovidas pelo Comitê Organizador, muitos eventos paralelos aos Jogos são realizados em Guadalajara.

Empresas que não patrocinam o Pan, espalham belas promotoras de seus produtos nas áreas onde estão os telões que mostram os jogos.

Essas são da cerveja Tecate!

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O nome da música e uma foto do Willy Gonser, no México em 1970

O companheiro Luiz Carlos Alves nos dá mais uma canja do seu conhecimento e nos socorreu quanto ao nome da música cantada pela Clara Nunes, ontem, no Lulio, em Guadalajara, e contou uma história que vale ser repassada aos senhores:

“Chico,

A música se chama “Canto das Três Raças”, de Paulo César Pinheiro e Mauro Duarte (deste aí ninguém se lembra, mas é assim mesmo quando um grande nome se sobrejuja ao outro, até mesmo pela grande produção musical, como neste caso).

Já vivi uma experiência assim, na Alemanha, em 76, indo de Frankfurt para Munique, quando viajava de carro com a minha amiga Neumar de Kannel e não me lembrava de toda uma música do Gonzaguinha. Fiquei com aquilo na cabeça por 15 dias. A música, que quase virou uma tortura, era “Com a perna no mundo”.

Resolvi, então, para seu deleite, anexar o “Canto”, retirada da minha modesta discoteca.

Caso você tenha feito amizade no bar e queira oferece-la em vídeo, no You Tube há vários exemplares da Clara com o “Canto”, até em uma turnê no Japão.

Clara Nunes – Canto das Três Raças

Paulo César foi marido da Clara, você sabe. Assim com o foi o enorme Adelzon Alves, que me faz uma falta danada com aquele antigo programa dele na Rádio Globo, AM, Rio, a partir da meia-noite.

Pronto, Chico!. Vá para a rua!. Quero rever Guadalajara pelos seus olhos.

Abraço do

LUIZ CARLOS ALVES”

Por falar no Luiz, há mais dias ele enviou dicas, informações, lembranças e uma ótima foto dele aqui no México, 1970, em Guanajuato, inclusive junto com o Willy Gonser, na época na Rádio Nacional do Rio.

Confira:

“Recomendo uma cidade que jamais você esquecerá: Guanajuato, na qual estive com Édson Rodrigues, grande locutor, cobrindo os amistosos na região, antes de seguirmos para Guadalajara.

Foi lá que a seleção brasileira se preparou para a Copa de 70.

Este é apenas um dos detalhes, pois a cidade é histórica, incomum, tem ruas subterrâneas, antes leitos de riachos e corredores de minas (de prata, principalmente), o famoso Callejon Del Beso, um bequinho, parecendo rua, no qual os casais se beijavam de um lado ao outro de suas casas, tal a proximidade de seus balcões ou varandas.

Só indo pra ver a terra natal do maior pintor mexicano, Diego Rivera, e desde 1987 Patrimônio da Humanidade.

E tem vários museus e casas de cultura. Um deles é referência e museu imperdível, o das múmias, 111 delas, se não me engano.

Guanajuato é a capital do Estado do mesmo nome e que inclui Leon, sua maior cidade – a terra dos sapatos no México entre outras indústrias, e onde dois anos depois me encontrei com Hilda Furacão e Paulinho Valentin (essa é outra história, de uma viagem feita com o Galo, em 72).

Leon abrigou em 70 o Peru, timaço de Didi. Fui lá entrevistá-lo, se não me engano com o Juarez Soares. Ou teria sido com o Denys Menezes, outro grande amigo e enorme figura? Velha cabeça, ajuda, pô!

Creio que a nova carretera – estava em construção em 70 – te leva de Guadalajara até lá em três horas, cerca de 300 quilômetros.

LUIZCARLOS

Em 70 aluguei um Ford Falcon azul claro metálico, zerinho, e fui pelos caminhos alternativos. Uma epopeia com cenas de filme mexicano, com gente dormindo a sesta na porta das casas e casebres, galinhas e roupas no varal e sombreros mil. Inesquecível. Édson “Balançou a Roseira” Rodrigues te contará outras mais.

Achei uma foto do potente Falcon. Willy Gonser está nela. Foi lá que firmei minha amizade com ele. Mantenho a admiração por este grande narrador. Não me lembro o nome do outro jornalista. Creio que era de O Globo, um cara super alegre como a própria foto mostra.”

Luiz Carlos Alves”

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