* Neste mercado inflacionado do futebol quem consegue segurar seus principais jogadores já faz um excelente negócio. É o caso do Cruzeiro com Montillo. Mesmo com o aperto financeiro pelo qual passa o clube o presidente Gilvan Tavares não deu sinais que vá ceder às pressões externas e até internas para se desfazer do argentino.
Se dependesse do Zezé Perrella o Corinthians já o teria levado há muito tempo.
Dr. Gilvan está pensando é no time, que diferente dos quatro anos anteriores, começa a temporada sem a sua “espinha dorsal”, já que Henrique, Fabrício e Paraná não estão mais no elenco. É um setor fundamental e sem Montillo a situação ficaria mais complicada para qualquer treinador arrumar a casa.
* O Atlético também começa a temporada diferente dos anos anteriores. Manteve quase todo o time do ano passado e está contratando apenas para as posições absolutamente carentes.
Movidos pela paixão e pela revolta da surra no clássico, muitos torcedores nos escrevem dizendo que a diretoria deveria mandar todos embora. Nada a ver. Não se troca um elenco inteiro impunemente. O próprio Atlético fez isso em duas oportunidades e se deu mal. Em 2004, quase caiu; em 2005 foi parar na Série B.
* O América vive um momento muito especial, proporcionado mais uma vez por suas categorias de base. Ótima campanha na Copa São Paulo em dois anos consecutivos e campeão brasileiro de juniores ano passado, no Rio Grande do Sul. Uma safra da melhor qualidade. Não há como não se aproveitar pelo menos cinco dessa rapaziada no time profissional, agora, e na sequência do ano.
Ao contrário de Cuca e Wagner Mancini, Givanildo não enfrenta tanta cobrança da torcida e imprensa. Os americanos são mais tolerantes com as apostas nos jogadores feitos em casa. A paciência sempre foi pequena com veteranos que o clube vivia contratando. Ano passado o técnico Mauro Fernandes perdeu a oportunidade de testar vários no Campeonato Mineiro.
* Estamos na contagem regressiva para a volta dos jogos a BH. O Independência está quase pronto, porém uma questão fundamental ficou para trás: o transporte do público para lá. Além do Horto e adjacências serem bairros residenciais, o estacionamento do estádio inexiste. O ideal é que o torcedor vá de ônibus, táxi ou a pé.
Nosso transporte coletivo é o pior possível, e conseguir táxi disponível é uma raridade em Belo Horizonte em determinados horários. Aliás, com todo taxista que você conversa a revolta é a mesma: quem dirige o carro raramente é o dono da placa. O serviço é tradicionalmente manipulado por pessoas ou empresas que se aproveitam de situações políticas para ter lucro nessa atividade extra.
* Essas e outras notas estarão em minhas colunas de amanhã nos jornais O Tempo e Super Notícias, nas bancas!
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