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A nota-oficial do Sindicato dos Jornalistas contra os direitos da Globo. Quem tem razão?

Por falar em Rede Globo, recebi esta nota oficial do Sindicato dos Jornalistas Profissionais de Minas Gerais e repasso aos senhores.

Porém, com uma ressalva: se a Globo comprou e pagou pelos direitos do Campeonato, ela é a dona e é justo que faça o que melhor lhe convier.

Além do mais, não estamos longe de entrarmos na era da cobrança total pelos direitos dos espetáculos.

Na Europa, Estados Unidos, Japão e alguns outros países tem que se pagar para transmitir o futebol, inclusive as emissoras de rádio.

Outra coisa: repórter no gramado, nem pensar; há muitos anos!

Só um ou dois da emissora detentora dos direitos em questão, e ela autoriza ou não a reprodução e determina se vai cobrar, quanto ou se pode ficar na base do 0800.

Outra coisa: virou moda agora falar em “preocupação com a Copa do Mundo”. Pois aí é que as coisas se complicam mais ainda, porque entra a dona FIFA na parada e ela protege caninamente os interesses dos seus patrocinadores e parceiros.

Na Copa da Alemanha, a Globo deu uma radicalizada e os companheiros do SBT, Record e outras, não podiam nem se aproximar dos locais de treinos e hotéis da seleção brasileira.

Lembro-me do esforço de amigos como o Sergio Utsch (SBT) e Leopoldo Siqueira (SBT/Alterosa) para conseguir ao menos cenas do ambiente envolvendo a seleção, e fiscais da FIFA chamando a polícia para eles.

A íntegra do documento do Sindicato:

* “Direito à informação”

O Sindicato dos Jornalistas Profissionais de Minas Gerais (SJPMG) considera as normas anunciadas pela Federação Mineira de Futebol (FMF) para a cobertura nas arenas esportivas do Estado um abuso de poder e o cerceamento do direito ao trabalho dos profissionais de imprensa que não pertencem à emissora detentora dos direitos de transmissão dos campeonatos Mineiro e Brasileiro, a Rede Globo.

A organização limita o trabalho dos demais jornalistas à Tribuna de Imprensa, impede o acesso livre ao gramado, proíbe o contato com os jogadores nos vestiários e dá plenos poderes à Assessoria de Imprensa da Federação e à emissora detentora dos direitos de transmissão para escolher quem entrevistar, quando e como, o que vai provocar total prejuízo às edições esportivas de jornais e às coberturas das rádios e outras TVs. Tal despropósito vilipendia leitores, ouvintes e telespectadores dos demais veículos de comunicação.

As regras, que contêm todo o tipo de infâmia, obrigam emissoras de rádio a informar a frequência de seus microfones, para não macular a cobertura ao vivo da rede televisiva. Essas normas são um desrespeito à natureza plural das transmissões e das reportagens esportivas, pois se destinam a beneficiar apenas um veículo de comunicação em detrimento da qualidade do jornalismo.

O SJPMG, que sempre se posicionou quando houve tentativa de cercear o trabalho dos jornalistas, sai, mais uma vez, em defesa do direito ao trabalho e da diversidade da informação. O Sindicato vai tomar as medidas cabíveis para garantir a todos os profissionais da imprensa o direito de trabalhar livremente nas arenas esportivas de Minas Gerais. A entidade vai organizar e mobilizar os profissionais que estão sendo prejudicados com a execração e o confinamento, além de acionar todas instâncias envolvidas na questão. Agindo assim, sai em defesa da pluralidade no jornalismo esportivo, garantindo tratamento igual ao trabalhador jornalista, independentemente de seu veículo de atuação. O SJPMG não compactua com esse desrespeito à informação de qualidade e levanta preocupação quanto ao que poderá vir durante a realização da Copa do Mundo em Belo Horizonte.

Não é admissível que apenas uma emissora, embora tenha investido na competição, fique com o monopólio de um espaço público como as arenas esportivas de Minas Gerais, reconstruídas ou reformadas com verbas municipais, estaduais ou federais e nas quais historicamente foram respeitados os espaços dos mais afortunados e dos menos aquinhoados veículos de comunicação.

Por tudo isso, a FMF mostrou-se autoritária, ditatorial, e seu ato fere de morte o direito ao trabalho e à informação. A decisão da entidade beira à censura e, ao mesmo tempo, submete ao abuso do poder econômico jornalistas esportivos dos demais veículos de comunicação do Estado.

E, por assim entender, o SJPMG vem a público manifestar seu repúdio a esse rol de absurdos e declarar seu integral apoio aos profissionais das coberturas esportivas no estado.
Leia mais.

Belo Horizonte, 1º de fevereiro de 2012

Sindicato dos Jornalistas Profissionais de Minas Gerais


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Comentários:
26
  • valdir disse:

    se vc acha que as rádios ganham dinheiro com o futebol fica aqui a minha sugestão: mude de profissão e passe a vender propaganda para o Rádio,talvez esteja ai a grande chance de vc ficar rico, e só depois de a sua opinião a respeito deste assunto.

  • bessas disse:

    Renato,

    O mineirão é do estado e nem por isto o acesso era gratuito as suas depenências em dias de jogos.

  • Sérgio Mitre disse:

    Falou tudo! A imprensa cobra profissionalismo de todo mundo, mas quando é a vez da imprensa se adequar, acha um absurdo rádio pagar para transmitir competições, não tem nenhum escrúpulo em invadir o campo de jogo quando há confusão entre atletas, técnicos, árbitro ou seja o que for, entre outros desvarios.

  • Renato Paiva disse:

    Bessas, já que, segundo você, as arenas são públicas, vou querer entrar de graça no campo pra assistir aos jogos. É meu direito de ir e vir…

  • Alguns ditos “cartolas” negociaram direto com a Globo os direitos de transmissão de “seus” clubes, traindo literalmente os que resistiram, que, infelizmente, tiveram que ceder aos encantos da emissora do plim-plim! Aqui em MG um clube apressou-se em contatar com a Globo, acreditando que poderia receber mais recursos pecuniários com relação ao adversário, traindo-o; no final da história, a Globo dirigiu recursos pecuniários mais vantajosos ao RJ-SP, e os demais clubes foram prejudicados com relação ao valor negociado! Infelizmente, se não houver uma “revolta” dos clubes prejudicados com relação à essa discrepância, o futebol brasileiro tende à concentrar-se ainda mais no eixo citado, e acabará por igualar-se ao Campeonato Espanhol, onde somente dois clubes reinam absoluto! INCOMPETÊNCIA TOTAL DAQUELES DIRIGENTES QUE FORAM COVARDES E TRAIRAM OS DEMAIS CLUBES QUE FICARAM À MERCÊ DA GLOBO!

  • Falaram aí em cima “… É a DITADURA DO DINHEIRO que ora nos governa….” e no futebol não é diferente: com dinheiro compra-se, inclusive, resultado de determinada partida, e ainda se pode “escolher”: COM ou NÃO com ajuda da arbitragem! É só “negociar” o valor pretendido…
    – Acreditar em honestidade no futebol é história da carochinha prá iludir coniventes, ou a parte interessada!

  • audisio disse:

    Muitas rádios cresceram e se transformaram redes de comunicação aproveitando-se do conteúdo esportivo gerado pelos jogos de futebol à custa dos clubes!
    Venderam seus espaços de propagando por uma fortuna e depois vem com esse papo que estão ajudando a divulgar os eventos, o que não deixa de ter sua porção de verdade, mas que estão lucrando e muito nas costas dos clubes e do futebol, estão.
    Os clubes pagam aluguel dos estádios, contratos milionários com jogadores e profissionais, gastam uma fortuna com centros de treinamentos e infraestrutura, transporte, logística, marketing. Organizam as competições, sofrem as críticas muitas vezes injustas e muitas destas emissoras radiofônicas chegam com seus profissionais que nem pagam entrada e instalam seus equipamentos e a custo zero, transmitem todo um conteúdo esportivo disfarçado de evento jornalístico e de utilidade pública. Acho que os que estão pagando pelos direitos do evento estão ajudando a financiar seus custos desta maneira possuem sim os direitos de transmiti-lo e de ditar as regras da transmissão de seu conteúdo. Aqueles que estão chiando provavelmente são aqueles que não tiram um tostão do bolso para contribuir absolutamente com nada somente faturar e muito com o evento!
    Não sou a favor do monopólio das transmissões, acho que deveriam sempre se organizarem para terem um pool de emissoras, mas nesse caso a detentora dos direitos, na minha opinião, tem razão.

  • Renato disse:

    Não é cerceado o direito de ir e vir de modo algum. É obrigação da administração pública estabelecer regras para uso destes espaços, tendo em vista principalmente a segurança.

    Você que compra seu ingresso, pode entrar e se encaminhar para o setor para o qual comprou o seu ingresso. Não pode ir para outro lugar que não seja o especificado.

    Neste caso parece que a Rede Globo está com a razão. Podemos reclamar apenas dos nossos direitos de consumidores e nos indignarmos ainda mais com posturas como a manutenção de Tiago Leifert e Galvão Bueno no que diz respeito a estes eventos.

    Diminuir a audiência nos programas e transmissões que estes péssimos profissionais (?) participam, isto sim seria justo.

  • AINDA SOBRE O ARNALDO (E SUA ESPOSA)
    Manhã ensolarada de um Fevereiro qualquer. Um carroceiro passa gritando um aiô triste, como que num berro de mal agouro. Numa casa próxima, uma mulher ronca; trata-se de um ronco forte, decidido, sem sonhos, nem paixões. O vizinho de baixo continua a a aboiar seus gados imaginários, como se sonhasse com suas fazendas, suas riquezas, suas paixões, coisas que nunca lhe pertenceram, mas que estavam arraigadas em sua alma.
    Sentada em minha varanda, acompanhado de meus pensamentos, continuo a observar o mundo e suas particularidades ímpares. É cedo ainda e ninguém me veio travar uma conversa, gastar um dedinho de prosa. Amarro um cigarro de palha, enquanto degusto um café grosso, adoçado com rapadura, e como uma broa, preparada de véspera pela empregada.
    O Arnaldo faz tempo que não vejo. Não tem aparecido. Deve estar feliz com sua esposa. Talvez curtam lua-de-mel; ou talvez estejam trabalhando em uma carvoeira qualquer. A mulher do Arnaldo não trabalha, mas o pobre coitado só labuta com ela do lado, como se precisasse de um apoio, de uma motivação para o ofício.O homem é bom trabalhador, ordeiro, honesto, mas depende de sua esposa e, convenhamos, isso acaba por atrapalhá-lo.
    Sinto saudades de vê-los passar por esta rua. O Arnaldo com seu caminhar humilde e sua senhora, com seus seios fartos, sua bunda firme e seu olhar matreiro. Pobre Arnaldo, não sabe a esposa que tem! Tão bela, tão boa… Tão perigosa! Puxo o primeiro trago do roleiro e, enquanto solto sua fumaça enegrecida, sinto o gosto dela, e vejo o seu corpo, sempre com o Arnaldo ao seu lado, feito um menino feliz a levar seu brinquedinho para casa.

  • Renato disse:

    Este é o país onde impera a “Lei de Gérson” mesmo. Não se investe um centavo na organização do evento e reclama porque estão impedindo o “direito” de explorar e lucrar.

    Sobre o posicionamento do SJPMG, vejo que muitas vezes os jornalistas se valem do fato de terem os meios de comunicação para se sentirem seres superiores. Parece que, para estes, pode tudo se tiver um crachá de imprensa.

    Quanto à presença de jornalistas no gramado, no Brasil é cultural. Mas lembro da outra passagem do Manoel Santos no Galo. Ele terminava o aquecimento em campo e a imprensa “caía matando”. O resultado era que o Galo voava em campo e tinha poucas contusões. No resto do mundo os times entram em campo para jogar futebol e não para dar entrevistas.

    Sou contra a postura da Rede Globo em diversos aspectos, mas uma coisa é fato: é a mais organizada e profissional das emissoras tupiniquins (não por acaso é a terceira ou quarta maior rede de TV pública comercial do mundo).

  • bessas disse:

    Merece uma análise mais aprofundada a questão que é complicada. A emissora detém os direitos de transmissão daquele campeonato, mas as arenas esportivas em MG por exemplo são públicas, não estaria sendo cerceado o direito de ir e vir nestes espaços?

  • Paulo Henrique disse:

    Mudando um pouco de assunto: será que algum atleticano tem saudade dele??

    http://www.youtube.com/watch?v=D1L_leKiq_M

  • Paulo Henrique disse:

    Essa questão da Folha é super comum – órgão de imprensa mentir deliberadamente, visando atender interesses particulares, e nunca ser punido ou desmascarado.

  • MACGNO disse:

    Chico quem compra tem DIREITO a revender …..se compra usa se nao compra nao tem DIREITO a uso…sorry .

    Nao gosto da globo mais neste caso ela tem toda razao Radios jornais e tvs que so ganha e nao paga ?

    Tem que pagar mesmo,

  • Alisson Sol disse:

    Tem mais: nos Estados Unidos, a “descrição pública de qualquer evento” das ligas tem “copyright”. (Mesma coisa na Inglaterra e vários países europeus)

    Explicando: não pode um jornalista ir a um jogo da MLS sem credencial e sair de lá e escrever numa reportagem que “no gol, o ponta-direita cruzou para o centroavante, que então cabeçou para o gol”. Só os jornalistas credenciados podem fazer isto. Por isto é que se criou todo este “mercado de notícias” sobre vida dos jogadores, negociações de jogadores, etc: porque quem não paga a “Liga” não tem direito de falar sobre quase nada relativo ao “futebol em si”.

    É por isto que eu fico sempre achando estranho quando vários jornalistas brasileiros falam que a “solução” para o esporte no país é a criação da tal liga. Demonstram uma enorme desinformação em relação ao que vai ocorrer quando/se a tal liga for criada no Brasil.

  • Paulo Koller disse:

    Chico, o R7 acaba de informar que o Luxa caiu. Errado é o Luxa (que caiu no Santos, Palmeiras, Galo e Flamengo em menos de 3 anos) ou quem o contrata? Bela reflexão para o Blog.

  • Claudio Barbosa Castro disse:

    Parabéns ao Sindicato dos Jornalistas pois demonstra o seu comprometimento com a nossa categoria. Lamento, mas não é nenhuma novidade, a postura subserviente, acomodada, incolor, da AMCE – Associação Mineira de Cronistas Esportivos, que só se mexe na hora de recolher a taxa de anuidade que é um absurdo de cara para quem não faz nada pelos seus filiados.

  • Wanderson disse:

    Bom, nada mais é do que mais um passo para o “fim” do futebol brasileiro. Estao querendo igualar a Europa e estao achando que sera bom. Vejamos o que vai acontecer, pois a principal frente nisso é a Globo. Clubes, Midia, Empresas E torcedores que estao fora de RIO e SP, unam-se, pois o fim esta proximo.

  • mauricio souza disse:

    Eu não gosto da globo, mas nesta ela está com razão, e vc Chico, foi muito feliz no seu pronunciamento. Tem programa aqui em BH, que até marcação cerrada, faz, e não paga nada por aquilo. Se eu fosse a globo, cobraria até da rádia de Minas. Já tive com o Levi Culpi, na cidade do 6a1o em 2005, ele ficou até às 6:40 esperando para entrar ao vivo na programação da rádia. E olhe que o treinamento apronto acabou por volta de 5:15 hs.

  • Klang disse:

    Rádios que lucram com o futebol deveriam contribuir com os clubes, pagando-os.

  • Paulo Koller disse:

    Ressureição à vista: em 2015, o clube dos 13 volta. Revigorado. Talvez com outro nome. Talvez com outro presidente (que continuará ganhando mais de R$80 mil por mês).

    Essa questão de a Globo impor “n” condições, não ADIANTAR COTAS, não poder avalizar empréstimos (post anterior) e praticamente MANDAR nos clubes obrigará a “ressureição” do C13. É só aguardar o termino do novo contrato, vigente deste ano a 2014.

  • EM ALGUM LUGAR DO FUTURO
    Fazia o ano de 2020. O mundo não acabara e todos os compromissos haveriam de ser cumpridos. Em 2012 muitas foram as catástrofes, mas o mundo persistira e mantivera-se firme na sua rota. Os pólos estavam confusos, é bem verdade, mas a vida continuava. Sentado na minha poltrona, assistia todos os dias às notícias jornalísticas; não eram mais notícias ruins, não se falava mais em catástrofes. De diferente nos noticiários, apenas as intervenções da NASA em diversos outros planetas, galaxias, mundos.
    O Brasil já era a maior nação do planeta terra. Milhares de terráqueos viviam na lua. Outros preferiam residir em Marte. Metade dos governantes deste planeta eram mulheres, uma terça parte homossexuais e cinquenta por cento negros. Vivíamos anos áureos. A economia não conhecia mais sobressaltos. As línguas foram unificadas, juntamente com as moedas; agora se falava Sânscrito. As comidas eram vegetarianas e a água era cristalina, uma parte importada de Marte, onde, descobrira-se, havia muita água no subsolo; a outra parte era produzida aqui na terra, em forma de pó.
    As crianças já nasciam de olhos abertos, conversando e mexendo em celulares e laptops. Os carros voavam por rotas pré-traçadas pelos incontestáveis órgãos governamentais e a vida passava de forma lenta, com muito tempo a ser gasto e muita coisa com que gastá-lo. Os sonhos eram todos gravados numa memória virtual só para, depois, cada indivíduo poder realizá-lo, exatamente como havia sonhado.
    Tudo seria uma maravilha, a não ser pelo fato de não haver educação, nem escola. De início, todos gostaram, menos os pais que teriam que aguentar os filhos em casa. Mas com o tempo tudo virou uma grande chatisse. Não havia mais professores, nem livros, nem carteiras, nem quadros-negros, nem o que se ensinar. Estávamos na modernidade e tudo já vinha pronto, enlatado, pré-fabricado, sobretudo o conhecimento. Tudo obra de um antigo professor que virara governador e sonhava em ser rei.
    A vida melhorara. Os sonhos realizavam-se. A violência diminuíra. As distâncias findaram-se. Mas, no fundo, bem lá no íntimo de cada indivíduo, desde os mais velhos anciãos até os mais novos pupilos pairava uma saudade. Ninguém sabia ao certo de que, mas ela brotava pequenina, feito uma pequena chama e ia crescendo, crescendo, crescendo, até saltar da boca, feito uma palavra feia e malquista: ALUNO. E do seu trono de governador-sonhador o pseudo-professor tremia pavorosamente.

  • Rodrigo disse:

    Chico, a exclusividade da Globo é de transmissão do evento, e não de cobertura jornalística. Proibir jornalistas de outros veículos no campo, aqui, é nas imediações das 4 linhas. A Proibição dentro das 4 linhas é regra geral, mas é diferente do que a Globo quer, é isso que torna a norma baixada pela FMF absurda. Assim como ter a Globo o poder de escolher quem será entrevistado. COmo assim!? isso já não é transmissão do evento. É cobertura jornalística, e a cobertura de qualquer emissora não pode sofrer interferência de quem quer que seja. COmo a Globo, que repudia a censura, quer censurar o trabalho dos outros meios!? E proibir o acesso à Tribuna de Imprensa!? Se é Tribuna de Imprensa é da imprensa, e não do detentor dos direitos de transmissão. Pagar pelos direitos de transmissão de um evento, com acesso à áreas exclusivas é uma coisa, é uma coisa, cercear a cobertura jornalística efetuada por outros meios de comunicação, é outra bem diferente! Nesse ponto, sou obrigado a discordar de você!

  • J.B.CRUZ disse:

    CARO: CHICO MAIA..
    Ao publicar a nota oficial do Sindicato dos Jornalistas Profissionais de Minas Gerais, você já veio com a ressalva que “mata” qualquer opinião e comentários que vem a seguir…..Como a GLOBO está pagando, ELA TEM DIREITOS..É a DITADURA DO DINHEIRO que ora nos governa….

  • jose carlos costa disse:

    EUte sigo desde mimas esporte,sou seu admirador e atleticano

    – DIVINOPOLIS

  • Ricardo Pinto disse:

    Chico, quando vi a mensagem enviada por outros jornalistas via Twitter pensei ser de muita gancia da globo. Mas vendo a sua mensagem acima. Me fez refletir. Por exemplo as Rádios não pagam NADA. E mesmo assim lucram muito. Muito estranho isso!!!