O Dr. Gilvan estava apenas aguardando o momento certo para anunciar, aquilo que se sabe no meio futebolístico mineiro há alguns dias, mas agora chegou a hora, e amanhã ou depois ele confirmará que Alexandre Matos será o sucessor do Dimas Fonseca no Cruzeiro.
É competente, discreto e teve participação fundamental neste processo de soerguimento pelo qual vem passando o América há alguns anos.
Aliás, a sua saída do Coelho, para dar lugar ao Alexandre Faria no comando do futebol do clube, desagradou a membros do Conselho de Administração, que não se manifestaram publicamente para não provocar marolas no atual excelente momento do mundo verde.
Vejo como exagero absurdo esta importância que está se dando para a função de diretor de futebol nos grandes clubes.
Tem a sua importância, mas quem manda e decide é sempre o presidente, em todos os clubes.
O Dimas Fonseca saiu quase que escorraçado do Cruzeiro, de forma injusta. Foi bode expiatório das decisões tomadas pelo Zezé Perrella nos seus últimos meses na presidência.
Foi contra a saída de vários jogadores, porém, calou-se publicamente para evitar problemas com o então comandante, que além de chefe no clube, é sócio em negócios em Contagem.
A contratação do Cuca e Montillo e vários outros acertos, logo no seu início em substituição ao Eduardo Maluf, foram “esquecidos”, por grande parte da imprensa belorizontina, quando o time despencou no Brasileiro, porque o Perrella precisava ser preservado.
E tudo de ruim do time passou a ser culpa do Dimas, que jogou a toalha porque realmente não dava mais. Por todo canto que ele ia enfrentava torcedores, nem sempre educados nas cobranças e reclamações.
Coisas do futebol.
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