Recebi da Assessoria de Comunicação da Polícia Militar de Minas Gerais informações sobre a proibição das faixas de protesto da torcida do Atlético nos estádio.
No caso, apenas sobre o jogo em Nova Lima, contra o Villa, da faixa “Vergonha na cara” da Torcida Jovem.
Continuo entendendo que não há nenhuma incitação à violência ou discriminação, mas o subcomandante do Batalhão da Polícia de Eventos, Major Marcelo, acha que sim e disse que só liberará em caso de parecer favorável do Ministério Público.
Também não vi na referida faixa a palavra “Toma”.
Dessa forma, sugiro a quem quiser levar essa ou outras faixas que recorra a algum Juiz de Direito ou ao Ministério Público.
Veja o e-mail que recebi da redação da PMMG:
“Oi, Chico, eis a posição PM sobre faixas em estádios.
Grato,
Alexandre França
* Faixas ofensivas continuam proibidas
Com relação à faixa que foi retirada do estádio no último dia 18, um domingo, o subcomandante do Batalhão de Polícia de Eventos – BPE, Major Marcelo Pinheiro, esclarece que a medida foi tomada com base no Artigo 13 – Inciso 4º do Estatuto do Torcedor, que diz: “Qualquer ato discriminatório ou ofensivo é proibido dentro dos estádios”.
Conforme o oficial, a Polícia Militar entendeu que a faixa, com a frase “Toma vergonha na cara” era ofensiva aos jogadores e, para evitar tumultos, retirou-a. Além disso, ainda segundo o Major, tão logo a faixa foi colocada no estádio, parte dos torcedores se mostrou contra a atitude, alegando que a frase se referia a um jogo do ano passado, quando o Atlético perdeu para o Cruzeiro por 6×1, pelo Campeonato Brasileiro, e, portanto, não tinha sentido lembrar o fato, uma vez que, atualmente, o Galo está passando por uma boa fase.
Afirmou ainda o subcomandante que a retirada da faixa evitou um atrito e um provável tumulto entre os torcedores. A partir de agora, de acordo com o Major, as faixas que contenham teor ofensivo aos jogadores só serão permitidas nos estádios com autorização do Ministério Público. Caso contrário, a proibição é mantida pela PM.”
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