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Jogo-teste no Independência: estádio “europeu” e refletores a ajustar

O jornal Hoje em Dia, de hoje, traz detalhes da partida-teste de ontem no Independência.

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Nessa foto, feita pelo Carlos Roberto, o goleiro é este companheiro de blog dos senhores; do outro lado, o Milagres, atualmente, promissor treinador dos juniores do América.

O objetivo era observar tudo e detectar problemas, e como essa é uma das minhas funções como jornalista, falei com o Daniel Guimarães, da Secopa, duas, que senti na pele:

– a iluminação ainda carece de ajustes na posição de alguns refletores, já que no gol do lado contrário à “ferradura”, em bolas cruzadas na área, pelo lado direito, o goleiro não consegue ver a bola porque a luz bate direto nos olhos e o coitado só vê vultos e só acerta a bola na base da “loteria”.

Técnicos da Sony, estavam lá para ouvir e hoje vão cuidar disso.

– Também notei que a sinalização indicativa para motoristas, “Estádio Independência”, está deficiente.

Há poucas placas e quando você chega nas imediações elas somem. Quem não conhece não sabe que rumo tomar.

– Não sei se foi um “aborto da natureza”, porém, o trânsito até lá foi muito tranquilo, pelo horário e região: segunda-feira, hora de pico! Saí de casa, nas imediações das Avenidas Silva Lobo com Barão Homem de Melo, às 18h30 e cheguei ao portão da Rua Pintangui, às 18h50. Cortei pelo Bairro Gutierrez, tomei a Francisco Sá, acessei a Av. Andradas e o complexo da Lagoinha. A Cristiano Machado estava inacreditavelmente tranquila, até a entrada para a Rua Conselheiro Lafaiete, já nas imediações do Estádio.

Lá dentro, bate emoção! Parece um estádio europeu; dos melhores, e certamente jogadores e demais envolvidos no espetáculo gostarão muito de jogar e ir lá.

No intervalo e depois do jogo, técnicos especialistas em gramados entraram, observaram onde algum pedaço de placa se soltou e anotaram tudo.

Depois de alguns jogos é que ficará perfeito, mas já está excelente.

Quanto aos famosos “pontos cegos”, é outra história, que precisa ainda ser resolvida, porque é a única coisa que deixa a desejar, e o teste de ontem não tinha a ver com este tema. 

“Depois de quase dois anos, a bola volta a rolar no Independência”. 

* “Ex-jogadores, operários da obra e convidados disputaram um jogo-teste na noite desta segunda-feira, no Gigante do Horto” 

Alberto Ribeiro e Alexandre Simões

Fotos: Carlos Roberto – Do Hoje em Dia

A bola voltou a rolar no gramado do Independência na noite desta segunda-feira (23), durante um jogo-teste para a partida de reabertura da nova arena, que será realizado nesta quarta-feira, às 21h30, entre América e Argentinos Juniors, da Argentina. Ex-jogadores, operários da obra e convidados disputaram um jogo-teste no Gigante do Horto.

A atividade serviu para uma série de testes da estrutura do estádio. A principal delas se refere aos refletores, que depois das observações dos jogadores, poderão ganhar um novo ângulo, para que não atrapalhem a visão, principalmente dos goleiros.

Mas, por enquanto, somente os americanos vão matar a saudade do futebol em Belo Horizonte. Os dois jogos de volta das semifinais do Campeonato Mineiro serão disputados na Arena do Jacaré. Por motivos diferentes, Atlético e Cruzeiro, que são mandantes contra Tupi e América, respectivamente, jogarão em Sete Lagoas.

O Atlético, que é parceiro comercial da BWA, concessionária do Independência, até pretendia jogar no Horto. Mas o estádio ainda não tem condições de receber um jogo oficial. O tempo é curto para se trabalhar com um público de 25 mil pessoas já no sábado.

Estádio receberá capacidade totalO secretaria Sergio Barroso, da Secretaria Extraordinária para a Copa do Mundo (Secopa), e o coronel Carvalho, do Batalhão de Eventos, estiveram também nesta segunda no Independência. Os dois anunciaram que nesta terça, oficialmente, o estádio estará liberado para receber sua capacidade total de público. Isso já pode acontecer, inclusive, no jogo entre América e Argentinos Juniors.

 

Cruzeiro descarta jogar no Gigante do HortoO Cruzeiro não vai encarar o América no Independência por opção. O clube reclama dos valores pedidos pela BWA para realizar lá a sua partida contra o Coelho. E o presidente Gilvan de Pinho Tavares já decretou que o confronto será mesmo em Sete Lagoas. O preço dos ingressos, inclusive, já está definido em R$ 20. A venda começa na quinta-feira.

 

“O jogo vai ser disputado na Arena do Jacaré, em Sete Lagoas. Não houve acordo com a BWA. O presidente da empresa vem amanhã (terça), e a gente vai ficar sabendo das condições para jogar no Independência. Hoje, a diferença é bem grande. Não vou falar em valores, porque estamos numa negociação. Se for muito caro, não vamos jogar lá”, adianta Gilvan.

A reunião não será apenas entre Cruzeiro e BWA. A Secopa vai participar. A secretaria quer saber qual é o problema que está separando a concessionária do clube e se o valor pedido é mesmo abusivo, como reclama o dirigente cruzeirense.

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Duelo terminou em 2 a 0 para o time de vermelho (Foto: Carlos Roberto)

A decisão do Campeonato Mineiro, que será nos dias 6 e 13 de maio, a intenção de todo mundo é que ela seja no Independência. Mas a tendência é que seja mantido o esquema de torcida única, adotado desde o fechamento do Mineirão.

As ruas estreitas no entorno do estádio e o acesso praticamente único do público exigem um estudo mais detalhado por parte das autoridades, para que se possa estabelecer um plano que garanta a segurança do torcedor.

Gilvan de Pinho Tavares já deixou claro que até a sua partida como mandante da decisão do Mineiro, caso o Cruzeiro se classifique, ele pretende disputar na Arena do Jacaré.

Caso se classifique para a decisão do Campeonato Mineiro, é bem provável que o clube celeste também mande seu compromisso em Sete Lagoas. “Não posso falar ainda onde vamos atuar se o Cruzeiro se classificar. Mas, provavelmente, o nosso duelo será também na Arena do Jacaré, pois falta um acerto com a BWA”, garante Gilvan.

Para ele, seguir atuando longe de Belo Horizonte não incomodaria tanto à China Azul, já que o contrato comercial assinado entre Atlético e a BWA não foi bem “digerido” pelos cruzeirenses.

Com ele, o Atlético terá o direito de explorar comercialmente o estádio por um período de dez anos. Em tudo que for arrecadado, o Galo terá o direito de 45% dos lucros, enquanto o América e o governo ficarão com 5% da receita bruta do estádio.

Existe, no entanto, a possibilidade de o Cruzeiro mandar algumas partidas da Copa do Brasil e do Campeonato Brasileiro na capital. O mandatário celeste deixou claro que o interesse do clube é o Mineirão, cuja obra estará concluída no dia 21 de dezembro deste ano. De acordo com Gilvan, as negociações entre o clube e a Minas Arena, empresa que ganhou a licitação para administrar o Gigante da Pampulha, estão bem adiantadas.

“Nosso interesse é em jogar no Mineirão. Estamos com um acordo praticamente fechado com a Minas Arena. Nosso interesse é de jogar lá, em 2013. Temos uma pesquisa com a torcida do Cruzeiro, que não quer jogar no Independência”, esclarece.

“Eles (BWA e Atlético) fizeram um acordo, não é problema nosso. Deixa eles ficarem com o estádio. Nosso interesse é jogar no Mineirão”, completa Gilvan.

A expectativa agora fica em torno da liberação de todos os laudos de vistoria técnica exigidos pelo Ministério Público. O único documento pendente era a certidão de conformidade do CREA-MG com o laudo de vistoria de engenharia.

O Independência só terá a sua capacidade máxima liberada – 25 mil torcedores –, depois que for instalado o sistema de vídeo para monitoramento do público, exigências dos artigos 18 e 25 do Estatuto do Torcedor.

SegurançaNo último fim de semana foram instalados as câmeras de monitoramento de público e, caso seja aprovada pela Polícia Militar (PM), ainda é possível que o estádio do Horto receba público superior a dez mil pessoas no amistoso de quarta, 21h30, entre América e Argentinos Juniors-ARG, em partida que marcará a reinauguração do Independência.

 

No sábado, é quase certa a possibilidade de que a partida entre Atlético e Tupi, confronto de volta das semifinais do Campeonato Mineiro, seja disputada no Independência. A diretoria do Atlético aguarda somente a liberação do Ministério Público para confirmar o duelo no estádio do Horto, que está sendo aguardado com grande expectativa pelos atleticanos, devido a parceira firmada com a BWA.

http://www.hojeemdia.com.br/esportes/depois-de-quase-dois-anos-a-bola-volta-a-rolar-no-independencia-1.436817


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Comentários:
37
  • Carlos Eduardo disse:

    Beleza temos uma estadio aos moldes europeu , iluminação otima ,belo gramado e em torno do estádio ta tudo bem ? , é facil chegar e sair de carro ? Tem vagas para quantos carros estacionar ? Pq só de buzão não vai rolar acho q não atenderia o suficiente o metrô muito menos. Será q ja tem um plano para isso ?

  • J.B.CRUZ disse:

    Mais uma vez, ALISSON SOL é pertinente em seu comentário….Parabéns…

  • Alisson Sol disse:

    Como eu também queria ser ignorante da diferença entre CAPEX e OPEX…

    Belo Horizonte simplesmente não tem o poder aquisitivo para sustentar dois estádios de futebol. Não tinha antes das reformas, e não vai ter depois das reformas. O público da cidade que tem dinheiro para sustentar projeções de renda alienadas da realidade não vai a jogos de futebol. E não vai porque o público que vai afasta o público familiar. Não vai porque não pode levar a familia, e prefere então levar a famíia para gastar seu dinheiro nos parques da Disney World e Universal, onde o que se mais vê hoje é camisa do Cruzeiro e Atlético-MG. Aquele é o público que o futebol no Brasil deveria estar cativando.

    Quando alguém finalmente tiver a coragem de admitir isto, talvez o futebol no Brasil, e em Belo Horizonte, pare de depender da subsídio do estado. Pare de gastar dinheiro que deveria ser utilizado para escolas, hospitais, estradas, etc. Pare de ser administrado por gente que começa a carreira não tendo nada, e anos depois vira político, para evitar processos que investiguem a acumulação inexplicável de bens materiais, já que a cultura pequena continua a mesma. Mas talvez isto não interesse aos já acostumados a viver nas tetas do estado…

  • pedro bozzolla disse:

    Chico, você que é jornalista e sabe o que acontece, procure a explicação para nós meros “torcedores” do porquê das nossas “otoridades” terem já encolhido, de cara, 1988 lugares? Qual é a justificativa? Não encontrei a explicação em nenhum lugar! Isso é uma caixa preta. Existe a possibilidade deles voltarem atrás (eu li que a decisão é definitiva)? Existe a possibilidade de haver um clássico com duas torcidas, ou a PREGUIÇA da polícia militar vai prevalecer? Esse é o caminho para futuros “encolhimentos” (como já vimos sucessivas vezes no Mineirão, no Independência e mesmo na Arena do Jacaré)? Como você vê, são muitas perguntas. Eu nunca vi o comando da Polícia convocar uma coletiva para dar a cara a tapa e explicar com clareza os critérios para explicar os “encolhimentos” que ela DETERMINA. A Polícia acha que a gente está ainda no governo militar. Acha que não deve explicações para nós que por meio dos impostos pagamos o salário, as viaturas, as sedes, as penitenciárias, as bonificações, as aposentadorias e por aí vai. Como diria Renato Russo: Que país é esse???

  • Emilio Figueiredo disse:

    Poh camarada, voce tinha que tomar um gol justo do mala sem alça do Toledo…

  • Emilio Figueiredo disse:

    ren… Cruzeiro incomoda gente demais por aqui…

    inclusive o CAM, que tá morrendo de medo de o Roger jogar… por que???

  • Márcio Amorim disse:

    Caro Chico!
    O futebol tornou-se uma mina de dinheiro. Não para os clubes, claro. Empresários, dirigentes espertos e ridículos, procuradores de atletas, gestores de arena, fabricantes de ingressos, atletas medíocres importados, federações, CBF, televisão e por aí vai…

    O estádio está pronto, vai ser inaugurado e começa a discussão sobre jogar lá ou não por causa de preços abusivos no aluguel, de ingressos caros, de falta de segurança, de acessibilidade, de visibilidade, de tudo.

    Eita Brasilzão!

    Duas discussões ofuscaram na imprensa o jogão de domingo passado: a comemoração do gol do Alessandro (não me decidi ainda se a comemoração ou se a discussão sobre ela, qual seria a mais ridícula), e essa bobagem de liberar ou não lotação máxima.

    Se os valores praticados pelo aluguel do estádio forem esses anunciados, será o fim. Qual jogo dará lucro suficiente para “encarar” esse aluguel só com bilheteria? O olho “grande”, como diziam os antigos, ainda acabará com o futebol.

    Era o caso de todo mundo jogar lá e pagar apenas as despesas porque ninguém pagou as despesas dos torcedores que puseram a vida em risco, indo a Sete Lagoas tanto tempo e nem os prejuízos que os clubes tiveram.

    E esse papo de torcida única? Meu Deus! O que querem fazer com o futebol? Em pouco tempo, será jogado em um templo religioso com todos ajoelhados e impedidos de comemorar. PORQUE LIBERAR PARA QUEM QUISER PAGAR E SE BENEFICIAR DEMOCRATICA E CIVILIZADAMENTE DO ESPETÁCULO É TRABALHOSO. #!?@”+<!

    Um abraço!

  • Jean disse:

    Estou achando que Atleticano virou vegetariano. Como pode um time nas cores preta e branca ter um estádio todo em verde? Ahh só pode ter sido isso. Ahhh e esqueceram de tirar o escudo do América de lá. Presta atenção sô.

  • Nelson Henrique disse:

    Só para ilustrar aí vai um estudo de viabilidade.
    Nos comentários anteriores eram dados reais. Aqui é análise. Dependendo dos parâmetros usados pode variar para mais ou para menos. Muito ou pouco. É apenas um estudo.
    2012 2013
    Camarote R$ 28,8 mil R$ 27,8 mil
    Área Vip R$ 885 mil R$ 852 mil
    Lojas R$ 4,4 mil R$ 8,8 mil
    Bares R$ 6,7 milhões R$ 3,2 milhões
    Bares Vip R$ 600 mil R$ 550 mil
    Eventos R$ 40 mil R$ 155 mil
    Patrocinador máster R$ 400 mil R$ 450 mil
    Exclusividade de marcas R$ 175 mil R$ 67,5 mil
    Cotas de patrocínio R$ 1,4 milhão R$ 1,5 milhão
    Cotas de apoio R$ 475 mil R$ 530 mil
    Vip Lounge R$ 250 mil R$ 300 mil
    Total R$ 11 milhões R$ 7,6 milhões

    Projeção de despesas para o Atlético
    Custos 2012 2013
    Área Vip R$ 101 mil R$ 98 mil
    Exploração imobiliária R$ 123 mil R$ 91,5 mil
    Publicidade e patrocínio R$ 471 mil R$ 520 mil
    Pessoal R$ 623 mil R$ 1,24 milhão
    Manutenção área externa R$ 3,6 mil R$ 7,2 mil
    Custos gerais R$ 102 mil R$ 102 mil
    Seguro patrimonial R$ 35 mil R$ 70 mil
    Vigilância R$ 144 mil R$ 288 mil
    Total R$ 1,6 milhão R$ 2,4 milhões

  • Nelson Henrique disse:

    Para ser um pouco mais modesto!

    Em 2010, o Botafogo obteve pela primeira vez lucro com a concessão da arena. As receitas devem crescer, com mais patrocinadores e eventos. Construído para o Pan de 2007, o estádio tinha como previsão de gastos em 2003 R$ 60 milhões. Mas foi concluído por R$ 380 milhões.
    O Botafogo foi o único interessado em manter o estádio, por aluguel de R$ 36 mil mensais. Com prejuízo desde então, o clube lucrou R$ 1,4 milhão no ano passado. A concessão vai até 2028.
    O bom resultado foi auxiliado pelo fechamento do Maracanã para reformas, no segundo semestre de 2010. Assim, o Engenhão recebe clássicos do Rio e jogos de Flamengo e Fluminense.
    Mas a diretoria botafoguense crê que a receita pode crescer ainda mais fora do futebol. Para o clube, o show de Paul McCartney criou novo uso para o estádio. Há sondagens para outras duas apresentações neste ano.
    A prefeitura não tem retorno com esse lucro. Só recebe o aluguel, mas não gasta mais com a manutenção, responsabilidade do Botafogo.
    O Rio também pretende conceder à iniciativa privada o Maracanã, em 2014.
    O aluguel para os clubes é de R$ 5.000 mais o valor do quadro móvel.
    fonte – Folha de São Paulo

  • Marcos 2012 disse:

    E mais: o Cruzeiro tem medo de que o Atlético o ultrapasse nos quesitos infraestrutura e dinheiro, se é que não passou… E pensar que até há quatro anos atrás eram outros 500…

  • Nelson Henrique disse:

    Como 2005 esta bem longe, aqui vão alguns dados mais recentes.

    Balanço de 2010 mostra aumento de gastos com contratações e grandes investimentos em reformas. Morumbi continua dando lucro
    Hoje foi divulgado o Balanço de 2010 do São Paulo, com informações bastante interessantes sobre a gestão do clube.
    1. Morumbi gerou receita de R$ 34.650 milhões
    O estádio são-paulino proporcionou ao clube uma receita de R$ 34.650 milhões. Descontando as despesas de manutenção do estádio, chegamos a um faturamento líquido de R$ 23.850 milhões, valor bastante expressivo.
    Se considerarmos ainda os ganhos líquidos com bilheteria (R$ 10.094), este valor subiria para impressionantes R$ 33.944. Nada mal para um estádio que até 2003 era deficitário.
    Na composição do faturamento do estádio, chama atenção os ganhos com aluguéis para shows: R$ 8.400 milhões, um aumento de R$ 4.695 milhões em relação à 2009. Isso mostra porque a Diretoria quer investir na Arena 25, de modo a explorar ainda mais essa importante fonte de receita.
    2. Clube investiu alto em reformas. Só no Morumbi foram quase R$ 30 milhões.
    E por fim, temos a modernização do Morumbi. Quanto à parte interna da reforma, já se sabe que o clube concluiu 40% do projeto, dentre melhorias de sanitários, instalação e elevação de assentos, construção de camarotes, dentre outros.
    Parte do custo foi bancado por empresas parceiras do clube, e a outra parte pelo próprio São Paulo, no valor de R$ 29.895. Ou seja, Juvenal está investindo pesado na melhoria do nosso querido estádio.
    3. Meta ousada de patrocínio custou caro. Mas clube teve boa evolução com licenciamento da marca
    Uma questão que chamou atenção – negativamente – foi a queda dos ganhos com publicidade e patrocínio. Em 2009, o clube obteve R$ 31.344 milhões. Em 2010, esse número caiu para R$ 17.884 milhões, uma diminuição de mais de 40%, fruto da demora em acertar um patrocinador master.
    Recapitulando: o clube decidiu não renovar com a LG, e traçou a meta de conseguir R$ 40 milhões com patrocinador master e das mangas do uniforme.
    Com isso, o clube foi ‘quebrando o galho’ com alguns patrocínios de ocasião, até acertar com o BMG no 2º semestre. O problema é que, nesse meio tempo, o clube ficou sem um grande patrocinador, o que acarretou essa diferença.
    4. Despesas com o futebol profissional
    Outro importante fator da gestão de um clube de futebol é o controle das despesas, de modo a não permitir que a instituição perca o seu equilíbrio financeiro.
    O lado negativo, contudo, foi o aumento da folha salarial, que passou de R$44,6 milhões para 50,7 milhões. São gastos correntes e que sobrecarregam as contas do clube, não podendo ser desfeitas de uma hora para outra. Por esse motivo é essencial se livrar de jogadores caros e improdutivos como Cléber Santana e Fernandão.
    De qualquer forma, mais importante do que o controle dos gastos é assegurar que as receitas cresceram mais do que as despesas. E isso aconteceu.
    5. Resumo da ópera
    O clube mais uma vez teve excelentes resultados, com aumento significativo de praticamente todas as receitas. Com o Morumbi, houve um aumento de 10,83%; com a parte social, um incremento de 16,9%.
    O saldo final foi positivo: faturamento total de R$ 194.708 milhões, com R$ 454 mil de superávit. Ou seja, as contas novamente fecharam ‘no azul’.
    Com exceção do decréscimo com os valores de patrocínio (problema que não ocorrerá em 2011), o clube apresentou excelentes números. Não é a toa que o SPFC é referência de gestão profissional no futebol brasileiro.

  • Nelson Henrique disse:

    Para o pessoal que vive falando besteirano blog, aqui vão alguns dados reais.

    Morumbi: faturamento em 2005
    Em 2005 o São Paulo foi Campeão da Libertadores. Isso significou que o time jogou sete vezes no Morumbi, todas com grandes lotações e com valores mais altos para os ingressos. Na final, o ingresso mais barato custava cinqüenta reais, e a metade disso para estudante (ou portador de uma “carteirinha de”).
    Esse excelente desempenho esportivo da equipe influiu fortemente na receita de bilheteria, que atingiu o total de R$ 13.651.000,00.
    Além dessa receita, o Estádio Cícero Pompeu de Toledo gerou, também, outros R$ 7.930.000 na forma de receitas com publicidade, franquias, aluguel para eventos e cadeiras cativas e camarotes, atingindo uma receita total no ano de R$ 21.581.000,00.
    As despesas geradas com o estádio chegaram ao total de R$ 4.754.000,00. Deduzidas essas últimas, teríamos uma receita líquida mensal média na faixa de R$ 1.400.000,00.
    Convém ressaltar que isso é receita líquida, não lucro, pois sobre esse valor ainda incidem alguns impostos.
    Todos esses números foram tirados ou deduzidos do balanço de 2005. Como o balanço de 2006 está prestes a sair, provavelmente atualizarei esses números, que, graças à presença em mais uma final de Libertadores, shows musicais e às boas rendas finais do Brasileiro, deverão ser bem maiores e, portanto, mais atraentes. Mas, de momento, esses números já se prestam muito bem para o que pretendo mostrar.

  • Guilherme disse:

    Nem parece que alguns aqui são leitores do blog do Chico. Insistem em chamar o Estádio Independência, do América Futebol Clube, de “casa do galo”.

    Pra quem vive de ilusão há mais de 40 anos, acreditar que é dono de um estádio com as cores e programação visual do rival, é fácil né…

  • mauricio Serrano disse:

    Amanhã o 6a1o, já começa a ter prejuizo no (Arena ou PMDB), pois a torcida do melequinha não existe. Quem vai pagar as despesas para abertura do estádio.

  • Cassiano disse:

    J.B Cruz mais uma vez vou concordar com que vc escreveu, como sempre suas palavras são a mais pura verdade. Abraço e sempre que vc escreve leio tudo……… Sábio, muito sábio……………

  • Foram tirados 2000 lugares por enquanto … NÃO VAI SER EM DEFINITIVO NÃO GENTE , ESSES LAUDOS ACONTECEM DIRETO. A capacidade do estádio é de 25 mil pessoas. Mas é preciso uma estrátegia para proteger todo mundo .. calma.. calma ai né . Acabaram de abrir o estádio .

  • Coitado desse Gilvan … Esse ai é fraco demais coitado

  • audisio disse:

    Me passa a impressão que a iluminação está um pouco deficiente.
    Alguém pode comentar algo sobre o assunto? Quantos luxs? Alguém que esteve presente pode falar sobre o assunto? Não me refiro ao foco dos reflectores e sua à sua potencia.
    Acho pelas fotos que está faltando alguma coisa de luminosidade.

  • Marcos 2012 disse:

    O Cruzeio não quer jogar no Independência pois não quer beijar os pés do Atlético, que junto a BWA irá lucrar com o uso do estádio.
    Como o mundo dá voltas… antes o Cruzeiro menosprezava e humilhava o Atlético, hoje o Cruzeiro tem medo do Atlético pois não quer financiá-lo jogando no Independência.

  • Tomás disse:

    Caro Luiz Cláudio de Assis, gosto muito de futebol. Mas a vida das pessoas é uma coisa muito séria. Como pode, cara, uma terra onde falta leito hospitalar, onde falta estrada, metrô, papel nas delegacias, na qual há superlotação nas escolas públicas, gastar com Copa do Mundo e Olimpíadas? Tenha santa paciência! Discute-se o teto mínimo para um professor, mas paga-se muito bem ao “professor” Parreira. Primeiro deve vir o que nos garante a vida decente, depois é que vem a festa, a farra. Não sou de esquerda, não sou de direita, sou a favor da democracia, da coerência e das prioridades que nos garantam oportunidades iguais e uma vida digna. Para o inferno com todos os governos demagógicos!

  • Alisson Sol disse:

    Audisio,

    Já fez as contas do “enorme faturamento” que o tal estádio vai dar ao Atlético-MG?

    Vou te antecipar: assim como o shopping, o aqua park, o “fica jogador”, a contribuição na conta da Cemig, e outras “fantásticas iniciativas”, esta também vai deixar uns poucos “atleticanos” mais ricos, mas o clube não vai ter lucro, e periga é ficar no prejuizo. Praticamente nenhum estádio do mundo é superavitário. O independência não vai ser diferente, a não ser que contratem o Black Eyed Peas para dar shows no estádio com ingresso a R$200,00 todo final de semana (e tragem gente de fora de BH para sustentar esta farra, pois a cidade já provou que não tem poder aquisitivo sequer para manter uma dúzia de bons restaurantes abertos!).

    A conservação de um estádio requer cerca de uns 20 mil dólares no mínimo por dia. Isto requer um faturamento anual de mais de 7 milhões de dólares, só para se “conservar o estádio”. Quantos estádios no Brasil geram R$7 milhões de dólares por ano? Isto não é receita bruta: é a receita menos as despesas de evento, menos impostos, etc. Resultado: ou o estádio começa a cair aos pedaços depois de 10 partidas, ou lá vão os parceiros entrar no prejuízo (principalmente o estado!).

    O estádio do Cruzeiro, se tudo der certo, jamais vai ser construído. Nenhum cruzeirense quer seu time dependendo de (mais) favores do estado. Já basta o que foi feito no passado, além da vergonha do absurdo gasto público com o Mineirão, que corre o risco de virar um enorme elefante branco.

  • Caríssimo J.B. Cruz, bão ??

    Como sabes, também sou Cruzeirense.

    Mas me diz uma coisa… Vc realmente acredita nisso tudo que vc escreveu acima ?? Ou é só pra provocar nossos nobres colegas Atleticanos aqui do Blog ??

    Abraços

  • Luiz Cláudio de Assis disse:

    Tomas,

    Gostaria de fazer minhas as suas palavras (se voce me permitir).

    Mostra que voce não “alienado”, nem no futebol e muito menos em Politica.

    Só para completar, o nosso (des) governo esta gastando uma grana preta para contratar o Sr. Carlos Alberto Parreira, como interlocutor para a Copa do Mundo. Brincadeira, não? Mais dim dim eindo pelos ares.

    E a copa e cozinha dos pobres mineiros, heim governador?

    Parabéns.

  • J.B.CRUZ disse:

    Dr. GILVAN está certo quanto ao CRUZEIRO jogar ou não no INDEPENDÊNCIA..Afinal estamos na condição de INQUILINO e temos que procurar sempre as praças (campos) mais de acordo com as finanças do clube para jogar..Também o torcedor já escaldado com tanto desrreipeito por parte das autoridades esportivas,já arrefeceu aquela paixão de outrora,só vai na boa(finais de campeonatos)..O CRUZEIRO sempre deu sorte em suas administrações..Sai presidente,entra presidente,e a rotina de grande clube continua a mesma..Boas contratações,elenco excelente para a temporada,técnico e comissão técnica de primeira linha e em todas as competições que disputa sempre está entre os primeiros colocados…CRUZEIRO SEMPRE !!!

  • José Márcio disse:

    Prezado Chico, acho que o consórcio responsável por administrar o Independência deu um tiro no pé ao fechar esse contrato com o Atlético precipitadamente. Seria muito mais viável financeiramente ter os 2 grandes da capital jogando no estádio, mas pelo visto o Cruzeiro não irá mandar seus jogos como mandante no estádio nem quando ele estiver completamente liberado, já que, criou-se entre os cruzeirenses uma antipatia em relação ao estádio. Penso que o Cruzeiro vai preferir aguardar o Mineirão “ficar pronto em dezembro” e continuar jogando na Arena do Jacaré. Acho que o mais correto seria a empresa fazer um contrato igual com Cruzeiro e Atlético para que ambos mandassem seus jogos no Independência, deixando pra firmar o contrato de parceria após a abertura do Mineirão, assim pelo menos nesse prazo faturaria com bilheteria de ambos os clubes. Ademais, como o Atlético firmou parceria para mandar prioritariamente seus jogos no Independência, abriu espaço para que o Cruzeiro feche negócio com o grupo que administra o Mineirão um contrato similar, ou seja, penso que, na verdade, os estádios que poderiam servir a ambos os clubes conforme a situação, vai servir a apenas um deles. Atlético jogando no Independência e Cruzeiro jogando no Mineirão, lamentável a atitude dos dirigentes que pensam serem muitos espertos.

  • audisio disse:

    Cadê o Estádio do Cruzeiro Zézé Perrela? O time está um verdadeiro “sem teto” pelas estradas de Minas. Será que voltará a ser prometido na próxima eliminação dos celestes?
    Ainda bem Contagem com seu imensao coração adotou o SADA / cruzeiro.
    O pacote do sócio torcedor vai ter translado ida e volta para a Arena do Jacaré, hospedagem com pernoite e café da manhã em Sete Lagoas mais o ingresso! Público estimado 3.800 expectadores. Quando o Mineirão chegar vai ter que colocar 40.000 pessoas para faturar metade do que o Galo no Independência. Enquanto isso Waldir Barbosa continua estudando a proposta da BWA…

  • GALO DOIDO disse:

    O Independência antes de inaugurar já perdeu 2 mil lugares… que se dane, coloque os 25 mil a venda… é só em Minas mesmo… que se dane a liberação, coloque a disposição da torcida os 25 mil ingressos e só o problema da visibilidade é que deve ser resolvido… esse MP só quer aparecer… sendo que na verdade são um bando de incompetentes que não resolvem as coias que precisam de solução.

  • Angelo Paulo disse:

    Chico, é grande a preocupação de todos os vizinhos do Independência, como eu. Ouvimos notícias acerca da reabertura do Estádio e nenhuma dela dá garantias de segurança e mobilidade para aqueles que querem apenas ter assegurada sua tranquilidade em suas residências. Por exemplo: a rua Genoveva de Souza, onde resido, é por demais estreita…como faremos para entrar em nossas garagens, se forem estacionados carros dos dois lados da via? Não somos contra o uso do Estádio, mas entendo que a comunidade do entorno, mais uma vez, não teve suas preocupações ouvidas de forma adequada.

  • Leonardo Campos Teixeira disse:

    Gostaria de perguntar ao Sr Gilvan de Pinho Tavares, sobre quem reativou o cartão sócio do futebol acreditando que o Cruzeiro mandaria as partidas no estádio Independência ficaria. Tenho todos os e-mails relativos ao tema arquivados, seria um caso de propaganda enganosa? Sei que não será por qualquer preço que deveríamos jogar no estádio da BWA/América/Atlético, mas e a preocupação com a torcida do seu time Dr Gilvan, como que fica? Como ressarcir o nosso direito como consumidor? Não fui a nenhum jogo no estádio de Sete Lagoas pois cansei das adversidades. Fiz o ano passado esse sacrifício pois achava que o time estaria precisando da torcida (a única realmente que iria sofrer com o rebaixamento). Trânsito, estrada, o fato do estádio ser descoberto (vocês geralmente ficam em uma cabine com todo conforto não sabem o que é ficar debaixo, ou de um sol escaldante, ou debaixo de chuva como fiquei), jogos transmitidos ao vivo, me cansaram de ir a simpática cidade lacustre, mas já deu. Fiz minha cota de sacrifício pelo meu time, e na necessidade faria novamente, mas não é o caso. Cansei. E como ficamos agora Dr Gilvan? Continuarei a ser enganado até quando? Quero respostas, e seria de bom tom que o Sr viesse de público para responder não a um questionamento meu, e sim de toda uma torcida que não aguenta mais fica longe de seu time.

  • Derico disse:

    Exatamente, iria comentar o mesmo ja comentado pelo Klang acima. O Estádio está ou não liberado em sua capacidade total? Que ladainha…

  • thales rosa disse:

    Chico entao somos quase vizinhos moro no Prado perto da Silva Lobo! Tomara que resolvam tudo o independencia tem que ser o melhor estadio do Brasil ate os outros ficarem prontos. temos que ser modelo!

  • Tomás disse:

    Achei o Independência muito bonito. Entretanto, é de se lamentar tanto dinheiro público gasto com estádios em uma época de tanta falta de investimento em vários setores essenciais para a vida do cidadão. Essa sensação de imponência das grandes construções foi muito explorada pelo fascismo. Elas transferem para o homem comum um espírito de grandeza. Entramos no Independência e oh! (caro, mas parece que valeu a pena) e teremos a mesma sensação no Mineirão (com superfaturamento e tudo, mas no Brasil só sai assim… ), entretanto, a realidade está nos postos de saúde, nas estradas estreitas e sem sinalização, no transporte público limitado, na falta de segurança pública, nos pesados impostos sobre os medicamentos etc. Futebol é um esporte rico e nem de longe deveria ser foco de investimento público. Ainda mais em um Estado provinciano como Minas Gerais, que se acha, mas que faz de tudo para fugir de suas obrigações, como, por exemplo, garantir segurança em jogos com duas torcidas. Não podemos inverter a ordem das coisas, Copa do Mundo e Olimpíadas não valem as vidas que se perdem todos os dias no nosso Estado por falta de assistência pública. E não me digam que as coisas não têm conserto, ou seja, com Copa ou sem Copa, com Olimpíadas ou sem Olimpíadas, tudo continuaria igual. As coisas só continuam iguais, se eles conseguem desviar nosso olhar das prioridades para os campos.

  • Klang disse:

    Meu último comentário foi em cima disso aqui: “O Atlético, que é parceiro comercial da BWA, concessionária do Independência, até pretendia jogar no Horto. Mas o estádio ainda não tem condições de receber um jogo oficial. O tempo é curto para se trabalhar com um público de 25 mil pessoas já no sábado”

    e no final tem isso aqui:
    “No sábado, é quase certa a possibilidade de que a partida entre Atlético e Tupi, confronto de volta das semifinais do Campeonato Mineiro, seja disputada no Independência. A diretoria do Atlético aguarda somente a liberação do Ministério Público para confirmar o duelo no estádio do Horto, que está sendo aguardado com grande expectativa pelos atleticanos, devido a parceira firmada com a BWA.”

    Afinal, sábado pode ou pode jogar lá no Independência?

  • Klang disse:

    Ora, se liberou pra 25 mil pessoas e no sábado não pode ter jogo lá, então não foi liberado porcaria nenhuma. Estão querendo enganar quem?

  • pedro bozzolla disse:

    Para variar: 25.000 não vai ter nunca, a polícia já falou que já tirou 2.000 lugares EM DEFINITIVO. Capacidade máxima determinado por esses burocratas: 23.018. Não tem jeito aqui em BH essas pequena “otoridades” mandam mais que o prefeito, o governador e etc

  • Stefano Venuto Barbosa disse:

    Finalmente o Galo vai estrear a sua casa, até o mineirão ficar pronto, ou daqui 10 anos fazer sua casa própria com a grana do shopping Diamond.
    Uma pergunta Chico, o cruzeiro tem que explicar a sua torcida uma coisa, se não vai jogar no Independência como vai viablizar o sócio torcedor? Eu não tenho muito com isso não, mas o pagamento do aluguel me preocupa.
    É notável a decadência do concorrente azul, Guaramix acabando com a camisa que tinha ficado até bonitnha, para matar nosso amigo Rodrigo Couto de raiva, virou um abadá do Carnabelô. Antes, contratações duvidosas, que não vingaram, de jogadores de série B e um desconhecido Walter -Almôndega Azul- que no domingo tomou a sua primeira vaia. E ainda um jogador decadente, que está sobrevivendo a custa de um marketing violento e uma inexplicável imprensa mineira que dá ouvidos a ele. E para finalizar trazem o Souza, dispensado por excesso de contingente do Fluminense, jogador que jogou 4 jogos no ano passado e veio machucado. E por fim, a manutenção de um técnico que não consegue acertar a defesa e está sobrevivendo graças a São Fábio, inquestionávelmente o melhor do Brasil atualmente, mas de um pé frio impressionante. Realmente o Gilvan está honrando o apelido que as redes sociais atleticanas colocaram nele, O Ziza Azul.