O Atlético teve uma atuação digna de Campeão, mesmo com desfalques entre os titulares e reservas, e com o Guilherme se machucando no fim do primeiro tempo. O atleticano deve estar se perguntando até agora: porque essa turma não joga sempre desse jeito!? Até contestados como Richarlyson, Mancini e Serginho jogaram muito, e impediram qualquer ameaça ao título pelo América.
No segundo tempo o time sentiu um pouco a óbvia opção pelo ataque do técnico Givanildo Oliveira, quase “kamicaze”, com as entradas dos atacantes Kaio e Bruno Meneghel nos lugares do Patrick e Fábio Junior. Mas nada que ameaçasse o domínio das ações.
De novo, quem ficou devendo foi Danilinho, a figura mais apagada entre os comandados do Cuca.
Apesar do grande futebol atleticano o Coelho teve do que reclamar: o árbitro gaúcho Leandro Pedro Vuaden deixou de apitar um pênalti claro, bem diante dos olhos dele, do Bernard no China, numa puxada pela camisa. Tão elogiado pela diretoria americana, por ter apitado bem na vitória de 3 x 2 sobre o Cruzeiro na semifinal, prejudicou o time claramente neste lance.
Título invicto, depois de 36 anos, incontestável, para quem teve a melhor campanha da competição.
Alívio
Com o novo Independência as primeiras consequências já se fazem sentir nos cofres dos clubes. Com os 17.112 pagantes, de hoje, a renda chegou quase a R$ 800 mil. Na Arena do Jacaré, com o valor do ingresso “subsidiado”, a arrecadação passaria pouco dos R$ 250 mil.
Imaginem a diferença ao fim de tantos jogos, pelo estadual, Copa do Brasil, Brasileiro e a Libertadores, com o Cruzeiro em 2011.
Para refletir
Tomara que o lamentável exemplo do árbitro Vuaden faça árbitros e dirigentes refletirem e que em 2013 os mineiros apitem todos os jogos do Campeonato. Foram rejeitados pelo América sob a acusação de, na dúvida, sempre apitar a favor de Atlético e Cruzeiro . A diretoria americana tem uma enorme dose de razão nisso, porém, viu que erros acontecem, inclusive dos apitadores de outros estados.
Lamentável
Era uma tarefa da Secopa-MG, que entretanto transferiu à BWA, administradora do Independência: não são oferecidas condições de trabalho ao mínimo razoáveis à imprensa, para quem alardeia um estádio de “primeiro mundo”. Nem falemos de estacionamento, banheiros, postos de trabalho. Fiquemos no básico do básico, para quem escreve, fala ou fotografa: internet.
Uma vergonha!
Cachoeira
Certamente a situação que o Atlético Goianiense vai enfrentar nos próximos meses está fazendo Adilson Batista pensar bastante em seu futuro. O clube renasceu para o futebol brasileiro no bojo do governador Marcone Perilo, da Construtora Delta e do bicheiro Carlinhos Cachoeira. Na semana passada, por e-mail, a empreiteira, que há um mês não envia a remessa acertada em contrato, desfez o compromisso.
A marca da Delta aparecia no calção do rubro-negro, que hoje, perdeu o título para o Goiás.
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