– Que beleza a rodada da Série B para os mineiros, hein!?
Já pensou se continuar assim até o fim da disputa? Seria bom demais da conta e faria a todos nós revermos conceitos. Especialmente nós, da imprensa, e maioria dos torcedores, gostamos de dizer que o “Campeonato Mineiro não serve de parâmetro”.
– Pois em três rodadas, há três mineiros entre os seis primeiros, com direito a liderança isolada do América, com 100% de aproveitamento, e um gol a mais que o Criciúma, que também soma nove pontos.
– E olhem que o América jogou duas fora e uma em casa!
– Tão bom quanto isso é que a paulistada está fora das quatro primeiras posições, mesmo com a superioridade financeira deles, desproporcional em relação às demais praças.
– Mas é claro que, infelizmente, a situação deve mudar, já que o poder de fogo deles é muito forte.
– Continuo acreditando muito no América, que está jogando um futebol “sustentável”, com elenco titular e suplente de ótimo nível, padrão tático definido, cujo treinador sabe o que quer e a cada dia melhor estruturado administrativamente.
– Também o Criciúma, pela sua tradição, deve brigar até a última rodada entre os primeiros.
– Interessante o Ipatinga, que há dois anos está na segundona mineira, vai continuar nela em 2013, mas está em 6º no Brasileiro da B, com um empate, uma vitória e um jogo a menos que a maioria.
Ontem, 1 x 0 sobre o Asa de Arapiraca, com um belíssimo gol do Tiago Pereira, no Ipatingão.
– O Boa, que namorou com o rebaixamento no Mineiro, está na 5ª posição, com duas vitórias e um empate. Ontem virou muito bem em cima do Atlético-PR, que é dos candidatos mais fortes a retornar à Série A. Foi 2 x 1 com destaque para o zagueiro Welton Felipe, Jajá e Francismar, jogadores que já tiveram oportunidades no trio mais forte do Estado, e que hoje tentam recuperar o seu prestígio, no Boa.
O goleiro Max, fez pênalti no fim da partida, mas se reabilitou, com a defesa da cobrança.
– O locutor do Sportv que transmitiu o jogo cometeu o mesmo erro que até muitos companheiros mineiros cometem, ao chamar o Estádio Dilson Melo, de “estádio do Melão”.
Precisa ser informado que não existe bairro nem clube chamado “Melão” em Varginha, e que o nome é referência ao então prefeito, hoje deputado estadual, que construiu aquela bela praça esportiva, que está com o gramado fora das suas melhores condições.
– Mas, fazer o quê? Por incrível que pareça há companheiros aqui em Belo Horizonte que ainda chamam o Independência de “estádio do Independência”, e estádio do “Mineirão”, e “Mineirinho”, por absoluta desinformação e descompromisso com o seu público.
São como papagaios que repetem aquilo que ouvem.
Não questionam que os colegas das emissoras nacionais, de rádio e TV, estão errando por desconhecimento e saem repetindo o erro para os próprios mineiros.
– No Rio e em São Paulo é correto falar “estádio do Maracanã”, “do Pacaembu” ou “do Morumbi”, porque lá há os respectivos bairros onde se localizam os estádios.
Em Belo Horizonte não há bairros nem times chamados “Mineirão” e “Independência”, por isso é um erro essa referência, que se espalha e põe todo mundo no mesmo balaio.
– Mas, bonita mesmo foi a vitória do América em Curitiba sobre o Paraná, com grandes atuações dos jogadores, principalmente Neneca, Gabriel, Gilberto, Rodriguinho, Bruno Meneghel, Dudu e Fábio Junior.
O gol foi uma jogada em alta velocidade e toques certeiros, nascido de contra ataque.
– O Brasil de Mano Menezes faz amistoso às 21h07 contra os Estados Unidos, lá. O horário é por causa da televisão norte-americana, claro, e aqui até a Globo é obrigada a se ajeitar.
Vai começar o Jornal Nacional mais cedo, às 20 horas.
– Gostei do slogan da Copa 2014: “Juntos num só ritmo”, mas para mim abaixo do da Alemanha 2006: “Tempo para fazer amigos”. Mas no frigir dos ovos isso vale pouco ou quase nada, pois o que importa é que corra tudo bem, principalmente fora de campo.
– Essa história de interesse do Palmeiras pelo Walysson, do Cruzeiro, soa estranha neste momento. Parece coisa de empresário querendo valorizar a sua mercadoria.
– Não achei boa a liberação do zagueiro Lima pelo Atlético. Joga muito mais que este Luiz Eduardo, que foi contratado para ser reserva. Não entendi essa opção do Cuca.
– Assim como lamento até hoje a liberação do Werley para o Grêmio, no mínimo precipitada.
– Essas liberações erradas costumam acarretar prejuízo técnico e financeiro para o clube.
– Às vezes a torcida e parte da imprensa pressiona, o time libera e depois o sujeito faz um sucesso danado em um concorrente. Leandro Castán é um ótimo exemplo, e hoje ninguém questiona a sua titularidade no Corinthians.
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