Vejam que trecho interessante da coluna do Fernando Rocha, que será publicado no Diário do Aço, de Itabira, amanhã:
* “Para refletir”
O estádio “FedEx Field” de Washington, capital americana, com capacidade para receber 93 mil pessoas, palco do último amistoso da nossa Seleção, registrou mais de 63 mil torcedores e apesar de muitos brasileiros e latinos, recebeu um público predominantemente jovem em sua maioria formado por americanos, embora o “soccer” seja o sexto ou sétimo colocado na ordem de preferência da população do país, perdendo inclusive para o golfe.
Ao contrário dos estádios brasileiros, nos EUA a venda de bebidas alcoólicas é liberada. Cada setor tem sua própria área de bares e restaurantes e só não compra a bebida de sua preferência livremente quem não faz uso ou não quer, pois há diversos caixas eletrônicos espalhados pela área destinada ao público.
E, não se tem notícias de brigas, agressões, invasões do gramado, ninguém faz xixi no copo plástico e joga na cabeça do outro; ou manda o colega plantar “xuxu”, o que confirma o acerto da tese de que a causa principal da violência nos estádios não é a venda de bebidas alcoólicas, mas sim a impunidade.
Nos EUA, além de uma boa educação, a justiça funciona. E o cidadão que transgredir a lei é preso, paga multa altíssima, o que vai gerar um atraso descomunal na sua vida.
Então, ninguém quer saber de confusão, pois todos sabem que o preço a pagar por um ato de irresponsabilidade é muito alto. Enquanto isso, aqui nos nossos grotões, o torcedor-energúmeno faz o que bem quer, apronta todo tipo de confusão, quando não tira a vida de outras pessoas, pois sabe que pouco ou nada vai lhe custar, principalmente se tiver dinheiro para pagar um bom advogado.
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