A Eurocopa começa amanhã e Varsóvia está lotada de estrangeiros. Mas, parece que a Polônia inteira está aqui torcendo por sua seleção também.
Certamente, à exceção dos gregos, é raro um estrangeiro que não torcerá pelos poloneses, que estão dando um show de competência e simpatia nestes primeiros dias.
A preparação para receber a Eurocopa foi brilhante. A cidade é uma das mais belas do mundo e está muitíssimo bem cuidada. Respira-se alegria, cordialidade e fraternidade em todos os ambientes.
Tudo funciona
O sistema de transportes beira a perfeição; as comunicações funcionam com eficiência e agilidade; hotéis, restaurantes e demais serviços não abusaram no aumento de preços e a segurança é impecável.
Não há aquela neura de todo evento como este, de efetivos militares gigantescos, cães por todos os lados, revistas ao estilo “pente fino” e coisas tais. Estou completamente surpreso com tudo, pois a idéia que eu tinha da Polônia era a de “Paraguai da Europa”, como os companheiros mais rodados diziam antigamente.
A copiar
O estádio Nacional é uma obra prima. Bonito, prático e luxuoso, por dentro e por fora. Todas os 50 mil lugares são servidos por cadeiras que fazem lembrar as do Palácio das Artes ou do Sesc Palladium, nossos teatros mais requintados. Tomara que o Mineirão esteja sendo reconstruído em padrões semelhantes.
O acesso ao estádio aqui se dá por metrô de surperfície, ônibus e taxis. Em grande quantidade e qualidade.
Mineiramente
O fuso horário em relação a Belo Horizonte é de cinco horas adiante. Nessa época, um dos invernos mais tenebrosos da terra dá lugar a sol e temperaturas semelhantes à nossa no início do verão. A capital polonesa amanhece paulistana, cinzenta; porém, o tempo vai melhorando e por volta das 10 horas o clima fica belorizontino, com muito sol, pessoas gentis e simpatia nas ruas.
E imaginar o que esse povo sofreu com invasões e guerras ao longo dos anos.
Uma Polônia alegre e moderna recebe o mundo com a realização da Eurocopa em parceria com a vizinha Ucrânia. A imprensa chama a competição de “Copa do Mundo sem Brasil e Argentina, e a abertura será hoje às 18 horas (13 horas no Brasil), e a organização só tem recebido elogios até agora.
Alheios à crise econômica, uma das maiores da história do país, os gregos tomam conta das ruas, bares, restaurantes e hotéis de Varsóvia. A seleção deles foi campeã em 2004, conquista considerada uma das grandes zebras do futebol mundial. Eles enfrentam os anfitriões na abertura, hoje.
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