A seleção italiana tem Belo Horizonte como a sua primeira opção para se hospedar nos preparativos para a Copa do Mundo de 2014. E caso seja campeã da Eurocopa, já adotará a capital mineira como a sua casa. A informação é do jornalista italiano Federico di Parma, de ótimas fontes dentro da Federação Italiana de Futebol, com quem dividi espaço na tribuna de imprensa em Gdansk. Segundo ele, a atuação de bastidores do Grupo Fiat é um fator muito forte a favor de Beagá, já que além da Fiat Automóveis eles têm também a Iveco, cada vez mais consolidada em Minas Gerais, através da fábrica de Sete Lagoas.
Bem vinda
Caso ocorra será um ótimo negócio em todos os aspectos para Belo Horizonte. Uma seleção de prestígio como a da Itália atrai além da mídia do país, os principais veículos de imprensa que cobrem esportes no mundo. Sem falar no grande número de torcedores que a acompanha, movimentando mais ainda a economia.
Até que este martelo seja batido o caminho é longo. Primeiro a Itália tem que se classificar na difícil eliminatória européia; depois o processo interno de decisão, que envolve além da diretoria da Federação deles, a comissão técnica, que nestes casos tem opinião decisiva.
Nova sede
O sábado foi de estradas da Polônia novamente, agora com destino a Lviv, na Ucrânia, onde assistirei Alemanha e Dinamarca, pelo Grupo B. No mesmo horário de Portugal e Holanda em Kharkiv, também na Ucrânia. É o grupo considerado mais difícil, onde a Alemanha está mostrando ótimo futebol, tem duas vitórias, mas nem assim já classificada. Todas têm chances.
E como no futebol tudo é possível, só depois do apito final do árbitro nas duas partidas para se comemorar ou lamentar.
Bom demais
Também nessa região as rodovias polonesas são excelentes e as terras cultivadas dos dois lados da estrada.
Perto da fronteira com a Ucrânia, aviões, tanques e outros equipamentos russos, da Segunda Guerra Mundial ficam expostos na margem direita.
Não se vê pobreza na Polônia e além de muito bonitas e limpas, as cidades do interior, pequenas e grandes são muito bem sinalizadas. A locomoção fica facilitada, até quando o GPS falha.
Velhos tempos
A fronteira é sempre muito movimentada e mais ainda neste período de realização da Eurocopa de forma conjunta pelos dois países. Como a Ucrânia não pertence à comunidade europeia a burocracia da imigração entra em cena, com os resquícios ainda dos tempos da União Soviética.
Com tudo sob controle, documentos pessoais e do veículo em ordem; vistoria feita em tudo; quase uma hora e meia para passar. Depois de caras desconfiadas e troca de olhares entre os muitos agentes ucranianos.
Cartão fura fila
Quem sai da Polônia e diz que vai assistir a jogos da Eurocopa recebe o “Green Lane”, um documento para afixar no painel do carro, que dá direito a furar a enorme fila de veículos que já estava a horas aguardando a sua vez. Trata-se de um acordo para incentivar poloneses e ucranianos a comparecer aos jogos.
De Cracóvia à fronteira são 370 Km, e mais 80 a Lviv. Rodovia de pista simples, porém muito boa. Dureza é a sinalização, só em ucraniano.
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