Atlético e Inter fizeram um jogo que fez lembrar os grandes jogos que realizavam nos anos 1980, onde não faltavam raça, nervosismo e gols.
Difícil destacar alguém individualmente no Atlético, porque todos jogaram bem. Mas Bernard fez um dos seus melhores jogos como profissional. Os laterais foram impecáveis; a zaga, novamente com Réver e Leonardo Silva, muito bem; o meio sincronizado; Guilherme muito bem e Ronaldinho Gaúcho, um maestro.
E vitória providencial porque o Vasco foi ao Morumbi e derrotou o São Paulo, mantendo-se na segunda posição, com dois pontos a menos.
O Cruzeiro buscou uma vitória fundamental para evitar crise e ao mesmo tempo voltar a brigar no topo da tabela, podendo retornar ao grupo dos quatro primeiros na próxima rodada, quando recebe o Flamengo, no Independência, domingo, 16 horas.
Vitória justa, mais um gol de pênalti batido com excelência pelo Wellington Paulista e Diego Renan, que levou o terceiro amarelo e desfalca o time contra o Fla.
Bonita a atitude da torcida cruzeirense presente no Canindé, ao aplaudir efusivamente o Dida, hoje adversário, mas que defendeu com muita honra a camisa cinco estrelas no melhor momento da sua brilhante carreira.
Para mim, depois de Raul, o melhor goleiro da história do Cruzeiro, pela regularidade e por fazer defesas consideradas impossíveis nos momentos de grandes decisões vencidas pela Raposa.
O América fez bem o dever de casa contra o Guaratinguetá. Foi vitória suadíssima, no apagar das luzes, contra um adversário que luta contra o rebaixamento, mas a tendência é que as dificuldades aumentem a cada rodada. A briga por uma das quatro vagas de cima e contra as quatro últimas vai esquentar, e ninguém terá moleza.
O Criciúma também venceu no apagar das luzes e se manteve em primeiro; o Vitória está crescendo e divide a segunda posição com o Coelho, com 25 pontos; Atlético-PR e Goiás, que começaram mal, já encostaram no primeiro pelotão.
O América tem novo dever de casa importantíssimo amanhã, quando recebe às 21 horas, o Guarani, que não vai bem, mas pode reagir a qualquer momento, pois tem potencial para isso.
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