Pouco antes de começarem os Jogos de Londres o grande chargista Duke, para nossa honra, companheiro de páginas no SUPER NOTÍCIA, recomendou que eu visitasse o máximo de museus que pudesse na Europa. Como ele não pede, manda, assim o fiz nos dias em que houve oportunidade, e esta semana, após a Olimpíada, com mais tempo. Aliás, na noite da solenidade de encerramento eu já estava em Paris e vi a responsabilidade que o Rio e o Brasil pegaram para si. Telões espalhados pela cidade mostravam tudo e as pessoas aplaudiram quando começaram os oito minutos de exibição do Rio, das mais de duas horas de show no Estádio Olímpico.
Força Coelho!
O mundo inteiro já está de olho no país que leva os Jogos Olímpicos pela primeira vez para a América do Sul. Agora, com mais tempo, dei uma atualizada nas coisas do nosso futebol, lamentando muito a queda vertiginosa de produção do América; impressionante. O futebol é desse jeito; se não firmar bem os arreios, a coisa desanda. Mas acredito na competência da diretoria, da nova comissão técnica e na qualidade e empenho dos jogadores para a retomada das rédeas e a volta para o grupo dos quatro primeiros.
Atenção dobrada
Por essas e outras, fez muito bem o presidente Alexandre Kalil em conversar com o time do Atlético para que não haja descontinuidade nessa campanha e no trabalho que está sendo feito. Num momento como este, todo cuidado é pouco, inclusive com as cascas de banana que já estão surgindo para tentar desestabilizar o líder do Brasileiro. É uma coisa natural, pois há interesses demais em jogo e os clubes mais endinheirados do Rio e São Paulo, também mais influentes na mídia nacional, tudo fazem para evitar que o título saia de um deles.
Sempre assim
O Cruzeiro viveu isso em 2003, mas superou a tudo porque além de o time ser bom demais, com ótima comissão técnica, a diretoria era presente e ficava ligada 100% em qualquer movimento extracampo, que pudesse desviar o foco ou provocar alguma onda que gerasse tumulto.
Quem ninguém pense que exageros que saem em jornais, principalmente do Rio de Janeiro, no caso atual, sejam apenas fruto de questões comerciais, de querer aumentar as vendas.
Uma coisa é aumentar o tamanho do possível “escândalo”, outra coisa é inventar e colocar palavras na boca de alguém anônimo.
Sem virgens
No futebol não há virgem em puteiro e todo mundo sabe que não se ganha apenas dentro das quatro linhas.
O que importa neste momento é que a garra e a união que estes jogadores do Atlético estão demonstrando, são um resgaste da tradição do clube, que há muitos anos nenhum de nós via.
Depois de seu quarto jogo com a camisa atleticana, e perguntado sobre isso, Ronaldinho Gaúcho respondeu: “Esse grupo que está aqui sofreu muito nos dois últimos anos e eles me contaram como foi duro para superar o que passaram. Agora queremos ganhar todos os jogos e cada jogo para nós é uma decisão”.
Somatório
Os experientes que já ganharam títulos importantes, junto com os novos, formados na casa, mais os outros que foram integrados ao elenco para a atual temporada, deram uma ótima liga. Com a chegada de um acima da média, que é o Ronaldinho, precisando se reafirmar nacionalmente, e com vontade; o Atlético vê luz no fim do túnel. Mas a história da bola mostra que qualquer relaxamento ou pensamento de “já ganhou”, põe tudo a perder.
Sem santos
Alex, o grande camisa 10, que era o maestro do Cruzeiro em 2003, já falou várias vezes em entrevistas que aquele time “não era santo” fora de campo, mas quando era hora de treinar e jogar, ninguém saía do objetivo que era ganhar todos os jogos.
A próxima coluna já será escrita de Belo Horizonte, quando estarei totalmente ligado no nosso dia a dia aí.
* Coluna de amanhã, no Super Notícia!
Deixe um comentário para Augusto césar de oliveira santos Cancelar resposta