Para matar quem não é bom do coração!
No início o Cruzeiro era melhor, explorava o lado direito da defesa atleticana, por onde saiu o gol do Wallyson, nas costas do Marcos Rocha e Réver. O nervosismo era flagrante nos dois times, natural no clássico, mas a bola estava queimando mais nos pés alvinegros, que abusavam dos chutões, para ficar logo livres dela.
Apesar disso o Atlético equilibrou as ações, e das seis bolas que mandou no gol do Fábio, só entrou a do Leonardo Silva, no empate.
O Cruzeiro fez o seu gol na única finalização que teve nos 49 minutos iniciais.
Ronaldinho não se encontrava; Bernard, sumido e Jô morrendo de sede de bolas, isolado entre a firme zaga azul.
No segundo tempo o mesmo nervosismo; o Atlético voltou mais organizado, e Ronaldinho deu uma melhorada, finalizando a sua participação na partida com um gol antológico, fazendo 2 x 1.
Montillo continuou jogando muito e criou a jogada do empate, quando o Atlético tinha oito em campo, já que Bernard e Pierre foram expulsos e Junior César se machucou, com as substituições encerradas.
O Cruzeiro reclama do árbitro; o Atlético também, especialmente da falta do Montillo no Guilherme, no último minuto, onde se iniciou a jogada do empate.
Em um jogo complicado como esse, cheio de lances difíceis até para a reprise da TV definir, entendo que a arbitragem foi normal.
——————–
É, depois de rever os lances mais polêmicos do clássico, sou obrigado a acrescentar ao que disse ontem sobre a arbitragem: foi normal, porém, dentro da ruindade da maioria dos apitadores nacionais.
A falta do Montillo na tomada de bola do Guilherme foi clara e o árbitro fingiu não ver ou estava olhando para outro lado, quando deveria estar de olho na jogada.
A pressão que ele sofreu nos vestiários no intervalo, e o banho que tomou de coisas jogadas nele, surtiram efeito.
» Comentar