A polícia do Rio tem agido com o devido rigor contra os baderneiros que infernizam o futebol, nos estádios e nas ruas das grandes cidades.
O Atlético desembarcou sem problemas no aeroporto Santos Dumont, devidamente protegido do grande número de flamenguistas que foi lá xingar o Ronaldinho Gaúcho e o time.
Essa mesma polícia militar que tem dado bons exemplos em situações mais graves.
Mandou marginais da Young Flu, que agrediram dois vascaínos em um trem, para o presídio de Bangu 1, onde estão presos até hoje.
Domingo prendeu gang da mais famosa facção que usa o Corinthians como pano de fundo para suas aprontações, a caminho do Engenhão, para o jogo contra o Botafogo.
Nessa reportagem do portal Uol, vocês vão ver o material apreendido com os sujeitos, que estavam indo para uma guerra e não para um jogo de futebol.
Numa guerra sempre há mortos e feridos. Só que o objetivo deveria ser um jogo de futebol.
Vários menores de idade foram presos nessa operação da PM carioca, assim como há em quase todas essas agremiações.
Aí quando morre um é que a família normalmente toma conhecimento que o filinho estava envolvido com esse tipo de gente. E a tendência é santificar todo morto não é?
E a imprensa, especialmente a que explora o sensacionalismo, adora, porque dá audiência e venda de jornais e revistas.
Veja a notícia do Uol:
* “Corintianos detidos com paus e barras de ferro vão para presídios”
Presos domingo na via Dutra, no Rio, 31 integrantes da Gaviões da Fiel foram transferidos ontem para dois presídios do Estado. No início da tarde, 22 homens foram levados para a Casa de Custódia de Volta Redonda (a 109 km do Rio). Já nove mulheres seguiram para o presídio feminino de Bangu, na zona oeste da capital.
Eles foram presos durante uma revista da Polícia Militar ao ônibus da torcida na altura de Piraí, no sul fluminense. O grupo se dirigia ao Engenhão, onde o Corinthians enfrentou o Botafogo, anteontem, pelo Brasileiro. “[A partida terminou empatada em 2 a 2”.
Dentro do ônibus, a polícia encontrou seis barras de ferro, seis pedaços de madeira com pregos nas pontas e 15 pedras. Michel Floroschk, delegado adjunto da 90ª DP, disse que o grupo foi indiciado por formação de quadrilha e corrupção de menores, e desrespeito ao Estatuto do Torcedor.
Apenas quatro torcedores pagaram a fiança estipulada em dez salários mínimos para responder ao processo em liberdade. Três menores que estavam com o grupo foram liberados. A reportagem não conseguiu contato com os torcedores ou seus advogados.
No mês passado, 21 torcedores do Fluminense foram presos em flagrante após agredirem e roubarem dois vascaínos antes de um clássico. Foram autuados em flagrante por lesão corporal, formação de quadrilha e corrupção de menores. Segundo a polícia, os torcedores ainda estão presos.
» Comentar