Faço minhas as palavras do Fernando Rocha, que escreveu na coluna dele no Diário do Aço, de Ipatinga:
* “Agora que os jogadores voltaram a treinar duro na tal pré-temporada, tenho me divertido bastante ouvindo suas falas nas tais entrevistas coletivas, porém o que tem chamado mais a atenção tem sido as perguntas de alguns colegas, principalmente aos jogadores mais jovens do Atlético, que vão disputar pela primeira vez a Copa Libertadores.
Acho até engraçado quando se procura incutir na cabeça dos jovens, ouvintes, leitores, que a maior dificuldade a ser vencida pelos clubes brasileiros na Libertadores será a “catimba” dos argentinos e de outros sul-americanos. Muito engraçado.
Quer dizer: os argentinos são sempre os vilões. Nossos jogadores, os brasileiros, são sempre os “mocinhos”. São tão “bonzinhos”, inocentes, coitadinhos… Que dó!
Nunca querem briga, não se agarram nem se xingam no campo, não distribuem pontapés em jogos aqui dentro, não fazem rodízio de faltas… nem usam de catimba.
Por exemplo: não simulam faltas, não se atiram no chão, não cercam o juiz com ofensas e reclamações, não exigem aplicação de cartão para os adversários, não fazem cera, não tentam jogar a arbitragem contra a torcida, nada, nadica de nada.
Catimba?
Ah, nossos meninos nem sabem o que é isso. São uns anjos , não é mesmo? Caem nas malhas da perversidade, desses malvados argentinos.
Pois então coleguinhas de latinha, de lap-top, parem com isso, com esse negócio de “como lidar com a catimba dos argentinos”. Menos caipirice, menos, por favor!
· Nem sei quem é o empresário, mas deve ser muito bom de serviço, pois conseguiu colocar o ex-jogador do Ipatinga, Walter Minhoca, 31 anos, mais um ano ganhando cerca de RS 25 mil mensais no ABC de Natal-RN.
Minhoca, que teve todas as chances do mundo nas passagens vestindo a camisa do Cruzeiro, Flamengo, além de ter levado muito dinheiro do Ipatinga nos tempos das vacas gordas, jogou apenas 13 vezes pelo ABC ano passado e marcou um golzinho só, mas mesmo assim ganhou nova chance e vai permanecer no clube potiguar por mais uma temporada.
· Vida boa é a do ex-presidente da CBF, Ricardo Teixeira, agora vivendo nos Estados Unidos, desfrutando a fortuna que amealhou ao longo de mais de 20 anos no comando do futebol nacional.
Segundo o “Estadão”, passou a vigorar no dia 1.º de janeiro a aposentadoria de Ricardo Teixeira na Fifa, onde o ex-membro do Comitê Executivo terá uma pensão de cerca de R$ 60 mil mensais neste ano, valor que cairá religiosamente em sua conta no quinto dia útil do mês, até ele completar 82 anos, em 2030.
A quantia é justificada pela Fifa como “uma retribuição aos serviços prestados ao futebol”.
Ah! Boooooom…”
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