As notas sairam na coluna Painel FC da Folha de S. Paulo; os três primeiros comentários são meus: 

* “Emergência”

Paulo Nobre realizou um empréstimo em seu nome no mercado financeiro para injetar R$ 1,5 milhão nos cofres do Palmeiras. O presidente do clube fez a operação financeira para quitar a folha de pagamento e as dívidas correntes, já que não havia dinheiro suficiente em caixa. Um dos argumentos dele para ter realizado a transação pessoalmente é que, se fosse usado o nome do Palmeiras, os juros cobrados seriam muito maiores.

Atraso. Ainda assim, o Palmeiras continua devendo direitos de imagem a alguns jogadores. Entre os atletas que estão sem receber esse tipo de vencimento em dia está o chileno Valdivia. O clube informa que essa dívida é oriunda da gestão passada.

Aos poucos. A programação é que Nobre seja ressarcido do R$ 1,5 milhão pelo Palmeiras à medida que o clube gerar receitas.

* 1º comentário: a salvação dos clubes fora do eixo Rio-SP é essa: há dirigentes ruins demais de serviço por aquelas bandas.

Como pode um clube com o Palmeiras, que arrecada tanto com mídia, patrocínios e bilheterias, ficar dependendo do bolso ou do crédito do presidente?

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* Tempo esgotado

Desgostoso com o fato de o São Paulo ter colocado Luis Fabiano à venda, o estafe do atacante entende que não há mais clima para ele ficar no São Paulo. Os representantes do jogador prometem definir um novo destino nas próximas semanas. Embora digam que ainda não houve nenhuma proposta formal, já iniciaram conversas com intermediários a fim de achar uma outra equipe para o camisa 9, preferencialmente do Brasil.

Aviso. O estafe de Luis Fabiano já acenou ao São Paulo que é praticamente impossível que algum clube ofereça uma compensação financeira alta para contratar o jogador. Pesa o fato de o atacante já estar com 32 anos. Em 2012, o São Paulo recusou uma proposta de € 5,5 milhões do Al Rayann, do Qatar, por Luis Fabiano.

2º comentário: essa aquisição foi um dos maiores micos da história do São Paulo (7,9 milhões de euros ao Sevilla) que recebeu o atacante com “honras de chefe de estado” e mais de 40 mil pessoas para gritar o nome dele numa tarde do meio de semana no Morumbi, sem jogo.

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* Acordo… A Itaipava, que já adquiriu os direitos sobre o nome de duas arenas da Copa-2014, mantém negociações com a Globo para que sua marca seja divulgada durante as transmissões das partidas nos locais.

…conjunto. A cervejaria admite realizar um patrocínio casado para ter sua marca divulgada na TV. Ou seja, está aberta a negociar uma quantia com a Globo para patrocinar a emissora também e, assim, conseguir ter seu nome falado nas transmissões. A Itaipava é dona dos “naming rights” da Fonte Nova e da Arena Pernambuco.

 3º comentário: vai ser interessante assistir as transmissões de jogos da Globo, patrocinadas pela Brahma e os locutores, comentaristas e repórteres falando “aqui na Arena Itaipava”. . .