Tudo indica que o título do Brasileiro será decidido muito antes do que se imaginava e a torcida do Cruzeiro poderá comemorar até antes do que comemorou em 2003, quando a festa foi com duas rodadas antes do fim do campeonato, contra o Payssandu no Mineirão. Não só por causa da excelente performance do time, mas também pela impotência dos adversários que não conseguem acompanhar a trajetória celeste. A derrota do Botafogo, em casa, para a Ponte Preta, depois de perder para o Bahia na semana anterior, mostra isso.
Os comandados do Marcelo Oliveira venceram o Inter com folga, senhor do jogo, mesmo jogando em Novo Hamburgo.
Esta campanha surpreende até cruzeirenses da gema, como o conselheiro Eliezer Matos Franelli, que foi candidato a vice contra Gilvan de Pinho Tavares, na chapa encabeçada por Alberto Rodrigues.
Disse-me que não tinha dúvidas quanto a uma boa gestão do presidente eleito, mas não imaginava que ele fosse conseguir montar um grande time em tão pouco tempo.
Eliezer credita o grande trabalho de Gilvan ao conhecimento pleno que ele tem do clube, onde milita há mais de 50 anos, além de ser transparente e correto em suas ações em toda a trajetória dele no clube.
Eliezer considera que a mudança de comando do Cruzeiro ocorreu na hora certa, já que Zezé Perrella estava desgastado e mais preocupado com a política partidária do que com o clube. “Tenho certeza que se o Zezé ainda estivesse na presidência já terá vendido o Mayke, Everton Ribeiro, Ricardo Goulart, Lucas Silva, Vinícius Araújo e Elber”, disse.
E está feliz com a postura de “não vender” do Dr. Gilvan.
Eliezer Franelli conta também que a ânsia vendedora do Perrella foi o principal fator para desgastá-lo, ao ponto de perder as rédeas da política interna do clube. Segundo ele, o desejo do atual senador era eleger Dimas Fonseca e José Maria Fialho, para a presidência e vice respectivamente; ideia rejeitada pelo José Francisco Lemos, até então seu principal sustentáculo político, que adotou a candidatura do Dr. Gilvan.
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A impressão que os jogadores do Atlético passaram contra o Santos é que davam tudo que podiam numa homenagem ao Ronaldinho. O empenho foi total, compensando as dificuldades técnicas, provocadas principalmente pela ausência do cérebro do time, afastado pela grave contusão muscular.
Destaque para Tardelli e Fernadinho, além do belíssimo gol do Marcos Rocha, que estava precisando de uma grande atuação para acalmar a impaciência da torcida com ele.
A contusão do Ronaldinho mexeu com o mundo do futebol, extrapolando fronteiras e cores clubísticas. Além do craque que é, o camisa 10 atleticano é querido de todos os companheiros de profissão mundo afora, além de grande figura humana.
Acredito piamente na recuperação dele, a tempo de jogar pelo Atlético no Mundial do Marrocos. É determinado e quando estabelece um objetivo, costuma cumprir.
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