Senhoras e senhores,
lendo os comentários aqui no blog e ouvindo entrevistas de torcedores nas rádios, vejo atleticanos e cruzeirenses procurando desfazer as conquistas um do outro.
Claro que um quer ver a caveira do outro, mas neste caso, a situação precisa ser encarada de forma diferente.
Não há como um desvalorizar o outro porque ambos estão realizando façanhas este ano, quase impossíveis, em função do jogo de interesse financeiro contra os rivais de São Paulo e do Rio.
Temos é que aplaudir o que Galo e Raposa estão fazendo e apoiá-los nos desafios maiores que ambos têm, junto com co-irmãos em situação semelhante, como Grêmio e Inter.
Na sequência, todos corremos risco de ver a tão sonhada por muitos cariocas e paulistas a “espanholização” do futebol brasilei8ro.
Só não aconteceu ainda porque os nossos dirigentes são melhores de serviço que os deles.
Vejam o que escreveu o Cosme Rímoli no blog dele ontem, sugerido a nós pelo Paulo César (Capitão) a quem agradeço.
Vale a reflexão:
* “Atlético Mineiro e Cruzeiro frustram Globo. Esvaziam o interesse do mercado que mais interessa, o do eixo Rio-São Paulo. Os mineiros estragaram a festa. Talvez em 2016 seja diferente…”
O eixo Rio-São Paulo é o que interessa para a Globo.
As maiores torcidas do Brasil pertencem aos dois estados.
Corinthians e Flamengo recebem mais dinheiro pelo Brasileiro.
A relação é absurda, cruel, sem pudor.
Flamenguistas e corintianos embolsam R$ 120 milhões.
São Paulo, Palmeiras, Vasco R$ 80 milhões.
Aí, os clubes do terceiro escalão na visão global.
Atlético Mineiro, Cruzeiro, Inter, Grêmio…
Fluminense e Botafogo.
Esses seis clubes embolsam R$ 45 milhões por ano.
Os demais muito menos.
Mas esse universo já serve para demonstrar não só a injustiça.
Tudo ficará pior em 2016…
Leia o texto completo em:
Foto: Hoje em Dia
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