Através do assessor de imprensa Felipe Scheid, a Ademg respondeu a Nota de Repúdio e acusações feitas pelo Democrata Jacaré.
O site do jornal Sete Dias, através da repórter Adrielle Lopes, ouviu o ex-lateral Alves, que também deu a versão dele para a nota:
ADEMG informa:
* “Com relação à nota de repúdio publicada pela Diretoria e pelo Conselho Deliberativo do Democrata-SL, a Ademg informa
– As taxas cobradas pela Ademg são relativas aos custos diretos de uma partida de futebol (quadro-móvel) e seriam despesa para o clube, ainda que o estádio fosse administrado pelo próprio Democrata. Por ser proprietário, o clube é isento da taxa de locação da Arena do Jacaré;
– No dia 29/10/2013 foi realizado o jogo Atlético x Santos pela Copa do Brasil sub-20, com entrada franca na Arena do Jacaré. A rua lateral do estádio foi fechada pelos responsáveis por explorar o estacionamento, o que gerou reclamações de torcedores junto à gerência do estádio. A Polícia Militar foi comunicada e compareceu ao local, liberando a rua.
– As apurações de irregularidades no uso do estádio serão apuradas por meio de sindicância, já aberta pela Ademg.
Assessoria de Comunicação Social – Ademg”
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Jornal Sete Dias:
* Em resposta ao Democrata, Alves diz não ter nada a esconder
Ao ser procurado pelo Jornal Sete Dias para falar a respeito da nota de repúdio divulgada pelo Democrata na tarde desta segunda-feira (04), Alves alega nunca ter tratado mal qualquer membro ou integrante do Democrata. “Esse tipo de manifestação é degradante, é covardia. Nunca tratei ninguém mal, mas as pessoas tem que entender que não sou funcionário do Democrata ou do Minas, apenas cumpro ordens e trabalho para o Governo”.
Segundo Alves, a nota foi uma conseqüência de um atrito que ocorreu em um jogo da Copa Sub20, entre Galinho e Santos, em que um funcionário do Democrata fechou todas as entradas do estacionamento, que também serve de acesso para bairros próximos. “Depois de fechar todas as entradas para cobrar o estacionamento, uma pessoa, que precisava passar pelo mesmo para ter acesso ao bairro chamou a polícia e o Democrata acha que eu tenho alguma coisa com isso, mas não tenho, estava trabalhando na hora do fato”.
Sobre as possíveis taxas para utilização da Arena, Alves alegou que é uma ajuda para a manutenção do campo e não uma obrigação. “O Democrata não precisa e nunca precisou pagar aluguel ou qualquer tipo de taxa para jogar na Arena, o que precisamos é de contribuição para a limpeza do estádio. É uma ajuda e nunca estipulei valores. Mas é válido lembrar que é preciso pagar materiais de limpeza e funcionário. Além disso, tenho cada valor de contribuição documentado”.
A nota ainda diz sobre o aluguel frequente do Estádio para peladas entre amigos, inviabilizando o seu uso para treinamentos/jogos, ainda que esporádicos, das divisões de base do Democrata. De acordo com Alves, o Democrata nunca foi impedido de jogar na Arena. “O time sempre teve liberdade para treinar no campo e quanto as demais pessoas que jogam no estádio, eu realmente empresto o campo. Mas como uma forma de parceria, já que eles me ajudam doando materiais para manter o campo em bom estado”.
Para finalizar, o funcionário diz que a prova do seu bom trabalho é o convite da Prefeitura Municipal para continuar na administração do estádio. “Se eu tivesse fazendo algo de errado, acredito que não seria chamado para continuar administrando. Hoje a Arena está em bom estado e sem um ‘tostão’ do governo e consigo essa manutenção através de parcerias. Mas isso ninguém procura saber. Além disso, gostaria que a diretoria me procurasse para dizer quando eu tratei alguém do clube mal. Estou e sempre estarei disponível para esclarecimentos, não tenho nada a esconder”.
Adrielle Lopes
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