Com um calorão desses, a volta da cerveja aos estádios seria uma boa. Porém, em Minas, em 2014, sem chances, já que essa discussão ficou para 2015 por nossas bandas.
No Rio, os clubes já contam com a grana das negociações com as cervejarias, mas o olho grande nas pedidas está assustando as empresas.
Mesmo olho grande que assustou ontem aos flamenguistas, surpreendidos pela decisão da diretoria de estipular os preços dos ingressos para o jogo final da Copa do Brasil, contra o Atlético-PR, no Maracanã, entre R$ 250,00 e R$ 800,00.
Essa chamada “elitização” do futebol só prevalecerá se o público aceitar estes preços e comparecer em massa. Se deixar a paixão de lado e protestar, não comparecendo, os dirigentes serão obrigados a rever estes valores no futuro.
Sobre a cerveja, o site do ESPN apresenta interessante reportagem hoje:
* “Clubes já se organizam para venda de álcool nos estaduais, mas cotas de R$ 5 mi ‘assustam’ cervejarias”
Um dos principais problemas do futebol brasileiro, o baixo público nos estádios pode ser um fator complicador na venda de bebidas alcoolicas. Na contramão da euforia dos clubes que já projetam a novidade para os estaduais, as cervejarias analisam que o custo estimado em mais R$ 5 milhões anuais pedidos em conversas preliminares para a comercialização de cotas nas novas arenas não seria interessante para as empresas.
As conversas com as diretorias acontecem desde o primeiro semestre e, ainda que o consumo de álcool não tenha sido liberado nos estádios, cláusulas em contratos para a realização de shows já abrangem também os jogos.
A expectativa pelo fim do veto à venda de bebidas alcoolicas no País foi reforçada pelo secretário de futebol do Ministério do Esporte, Toninho Nascimento, em conversa recente com os times. O item responsável pela proibição no Estatuto do Torcedor deve ser alterado ainda neste ano, repassando a decisão sobre o assunto para os Estados e munícipios.
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