É tanto mineiro em Marrakech que a cidade está se parecendo com Belo Horizonte; mais precisamente a Praça Sete, onde a mineirada de todas as partes, se encontra. A todo instante gritos de “Galo!”, quando uma camisa ou bandeira preto e branca é encontrada, ou simplesmente quando se ouve alguém falando português.
O choque de um time marroquino com o Atlético na quarta-feira não arranhou a simpatia e receptividade deles com os brasileiros.
Desde sábado aumenta o volume de atleticanos na cidade, vindos direto do Brasil e de algum lugar do mundo, Europa principalmente.
Gustavo (esq.) de Vitória-ES e Wellington, de Belo Horizonte, no centro de Marrakech
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No principal Shopping da cidade abordei dois atleticanos com a camisa do Galo: Fernando Gomes Araújo – estudante de Engenharia de Energia – PUC, Coração Eucarístico, e Igor Fonseca – Engenharia Mecânica – UFMG, e eles relataram a aventura e esforço até chegar aqui: “Somos bolsistas do Ciência sem Fronteiras (programa do governo federal) e moramos desde fevereiro em uma pequena cidade da Alemanha chamada Schmalkalden.
Saímos de lá na sexta-feira à tarde, 16h39, de trem para uma cidade maior e pegamos um ônibus, de 18h15 às 20h35, até Frankfurt. Dormimos no aeroporto principal para pegar outro ônibus para o aeroporto Frankfurt Hahn às 3h15 da manhã. Depois de uma hora e meia chegamos em Hahn aonde esperamos nosso vôo, de 7h10. Chegamos em Marrakech às 10 horas e encontramos a equipe da TV Alterosa que nos deu carona ate o Shopping, para trocarmos o dinheiro.
De cara quase sofremos um acidente no trânsito caótico da cidade. Conhecemos um pouco do Shopping, decorado com as camisetas dos times participantes do Mundial, inclusive a do “Galão” em destaque.
Prosseguem os dois estudantes: “…assim como nós, muitos outros bolsistas mineiros estão a caminho, de países como Hungria, Reino Unido, Irlanda e Noruega; inclusive um amigo nosso, cruzeirense, que pra secar. Na busca por cerveja atravessamos a cidade, de ônibus, até o único supermercado que vende, chamado Acima. Os preços, bem acima do usual mas não nos impediram de comprar”.
Torcedores do Raja desfilam pelas ruas de Marrakech com a bandeira do time
A maioria dos marroquinos até diz que vai torcer pelo Raja, de Casablanca, que fica a 243 Km daqui, porém acha que o Atlético vencerá. Na visão simplista deles, a vitória será “por causa do Ronaldinho”, assim como acham que o Bayern vencerá uma eventual final porque “tem cinco grandes jogadores e o Atlético só tem um”.
Na teoria o futebol é muito simples, porém, sabemos que na prática a conversa é outra, totalmente diferente, e a própria eliminação do Monterrey pelo Raja mostrou isso.
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Alexandre Kalil chegou hoje a Marrekech, e disse que está nas mãos do Cuca ficar em 2014 ou aceitar a proposta da China.
Não vai entrar neste assunto agora já que a prioridade é o Mundial.
Tão logo saiu a notícia da possível saída do Cuca, logo chegaram mensagens de atleticanos opinando sobre quem deveria e quem não deveria ser contratado.
Como sempre, Levir Culpi é o primeiro da maioria, seguido pelo Ney Franco.
Muita gente pedindo que Tite seja esquecido e Paulo Autuori, “nem pensar”.
Aguardemos!
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Prestigio de Ronaldinho vem dos tempos do Barcelona e souvenirs com o nome dele são muitos à venda em Marrakech
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Os incontáveis portões da cidade . . .
. . . onde se perder é a coisa mais fácil e agradável para quem está com tempo de sobra . . .
. . . as inacreditáveis vias da cidade velha, onde passam carros, motos, vespas, bicicletas e ninguém é atropleado, milagrosamente . . .
. . . a grande praça, onde o comércio é intenso . . .
. . . e toda a população e turistas se encontram . . .
. . . no Shopping, Dadá e meu conterrâneo gente boa, Carlos Lanza, que eu não via há quase 20 anos.. .
. . . e a cerveja fabricada por eles; muito boa, que faz lembrar as nossas mais leves. Essa, de 300 ml, ao preço de DH 12 ou mais ou menos R$ 3,5.
Comercializadas só em hotéis, lojas e restaurantes autorizados e no supermercado do shopping.
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