* Em um evento do Sebrae-MG, no fim do ano passado, encontrei-me com o grande jornalista Lauro Diniz, um dos primeiros diretores da Rede Globo em Belo Horizonte, que sugeriu um alerta às autoridades da capital e do Estado, nos preparativos para a Copa das Confederações e Mundial 2014: que cuidem melhor dos nossos “barrancos”.
Apaixonado pela cidade e por Minas, o Lauro sabe do que está falando. Encostas como a da Avenida Nossa Senhora do Carmo, na região do Belvedere, passando pelo Anel Rodoviário e entradas da cidade para quem vem de Brasília, Rio, São Paulo e Vitória.
É verdade!
Lauro Diniz tem toda a razão, pois à exceção da chegada pela BR-040 para quem vem do Rio, as entradas de Belo Horizonte são pessimamente cuidadas e causam a pior das impressões. Cartão de boas vindas que espanta com tanto lixo, entulho, carcaças de veículos, mato e falta de sinalização.
Engano
Certamente os administradores da cidade entendem que há problemas mais graves a resolver, mas estão equivocados. E se era assim, chegou a hora de mudar esta situação. Este ano deveremos receber um número expressivo de visitantes, apesar do fiasco que foi, para nós, o sorteio da tabela da Copa das Confederações.
Chegou a hora
O prefeito com os seus secretários afins e até o governador, deveriam dar um passeio de automóvel por essas regiões e constatarem pessoalmente o estado deplorável desses acessos à cidade. Como cidadãos do mundo que são, ficariam envergonhados e mandariam resolver na hora. Mesmo porque não se trata de intervenções que envolvam muito dinheiro. Um banho de loja, caprichado, resolveria.
Táxis e taxistas
Um outro problema que temos para receber grandes eventos se refere a táxis e taxistas. Não é fácil conseguir um em determinadas regiões e horários, nem por telefone. Raros falam algum idioma que não seja o português. Alguns até têm interesse em aprender o básico do inglês, mas acham que não compensa. Têm trauma do Encontro Banco Interamericano de Desenvolvimento – BID, em Beagá em 2007.
Dúvidas
Na época o governo do estado disponibilizou carros com motoristas para todas as autoridades presentes. Não sobrou passageiro para os taxistas. Quem me deu essa versão foi um taxista; o Admilson, cujo ponto é no bairro Barroca. Disse que na semana inteira do evento, conseguiu apenas um passageiro, e mesmo assim, por “sorte”. E passou aperto com o passageiro, que só falava inglês.
Jeito
Admilson também não sabia que o Senac, Belotur e outras entidades estão com cursos gratuitos de inglês para taxistas. É o brasileiro, que se informa sobre futebol, novela e coisas do gênero, mas não se atenta a informações mais importantes para o seu dia a dia e o seu futuro. Admilson conta que quem o salvou foi o mensageiro de um hotel, que dialogou com o gringo para ele.
Tudo lá
Se não ouviu ou viu informações sobre estas e outras iniciativas governamentais e privadas visando preparar trabalhadores e a população, é só ligar ou acessar os sites dessas instituições. Está tudo lá.
* Estas e outras notas estarão em minha de amanhã nos jornais Super Notícia e O Tempo, nas bancas!