Em contato via twitter um torcedor do Cruzeiro reclamou que fui superficial no comentário sobre a vitória de 1 a 0 sobre a URT na estreia no campeonato, domingo. Concordo com ele, com a ressalva de que foi assim também em relação a América 1 x 1 Tupi e é o que farei no Minas x Atlético.
Quem lê regularmente o que escrevo vai se lembrar que escrevi antes do início da competição: depois de quatro ou cinco rodadas é que os times começam a mostrar serviço e os bons jogos são os da fase final.
Por enquanto, os treinadores ficam na base das observações, testes e pensamento em nomes de jogadores que poderiam melhorar os seus elencos.
Diria o velho e saudoso Kafunga que esta fase da competição é para ser assistida com “visão dinâmica”, já que dificilmente dá algo diferente do previsto: o time do interior vai correr muito, um ou outro jogador vai aparecer com um verniz de craque e perderá a partida “honrosamente”.
O amigo Renatão Filizzola define estes jogos como os filmes de bang-bang: o mocinho passa aperto durante quase todo o filme, mas no fim o bandido morre com um tiro na testa!.
A dupla mais forte costuma perder um jogo ou outro e no fim decide o título, com o América ou alguma novidade do interior interferindo, às vezes.
Prefiro continuar avaliando o que poderá ocorrer com os nossos representantes nas Séries A e B do Brasileiro, para quem o Mineiro é um bom laboratório, para testes.
Pouca gente tem comentado, mas além de ano de Copa do Mundo, 2014 terá uma novidade especial: os clubes poderão escalar cinco estrangeiros ao invés de três, como vigorava até o ano passado. Por sugestão do Grêmio a CBF anunciou esta mudança em dezembro e isso deverá influir diretamente na qualidade dos times e espetáculos.
Principalmente o futebol mineiro precisa se atentar à questão dos estádios, já que voltaremos ao pavor de 2010 e 2011 quando Atlético, Cruzeiro e América não tinham casa para mandar suas partidas em Belo Horizonte. Daqui algumas semanas a Fifa vai se apoderar do Mineirão, Independência e Arena do Jacaré, para jogos da Copa e treinos das seleções. Sabemos que isso tem um custo técnico, além de financeiro.
Menos mal que os dirigentes dos três clubes já têm experiência e certamente aprenderam com os apuros vividos três anos atrás.
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