* Falhas coletivas e individuais
O América foi presa muito fácil para o Atlético e o que era para ser um grande jogo frustrou a expectativa geral com a goleada alvinegra em ritmo de treino de luxo no Independência. A estratégia pensada pelo técnico Moacir Júnior ruiu logo no primeiro minuto com o gol do Otamendi, que se aproveitou da fragilidade da defesa americana principalmente nas bolas pelo alto.
O segundo gol não demorou, em outro vacilo da zaga que não cortou o cruzamento do Neto Berola que encontrou Jô para marcar.
O América não esboçou reação, o goleiro Mateus continuou fazendo ótimas defesas e o terceiro gol saiu através de pênalti sofrido por Berola e muito bem batido pelo Guilherme que teve ótima atuação no lugar do Ronaldinho Gaúcho.
Logo aos dois minutos do segundo tempo novo cruzamento pelo alto na área americana, de Dátolo para o baixinho Berola que fez 4 a 0.
O risco de uma goleada desmoralizante era grande, o que fez o técnico Moacir Júnior a se precaver: tirou o centroavante Obina e pôs o zagueiro Lucena para evitar um mal maior.
O Atlético diminuiu o ritmo, o jogo ficou morno e aos 40 minutos Tchô fez o gol de honra do Coelho, o sexto dele em seis jogos.
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Favas contadas
Tudo é possível no futebol, mas será muito difícil o América inverter a situação e chegar à finalíssima. Terá de se jogar todo ao ataque e o risco de tomar gols é grande. A diferença técnica entre os dois times é gritante.
Cruzeiro e Boa entravam em campo quando terminei de escrever essa coluna, mas também é impensável ver a Raposa eliminada pelo clube de Varginha nesta semifinal.
Guilherme é cumprimentado pelos companheiros após gol marcado sobre o Coelho
Foto: O Tempo
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* Estas e outras notas estarão em minha coluna de amanhã no jornal O Tempo, nas bancas!
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