O Nacional jogou no campo defensivo do Atlético durante quase o jogo todo. Apertava, apertava, mas não conseguia tantas chances claras de gol que justificassem tanta posse de bola e domínio da partida.
Quando conseguia esbarrava em Victor, com mais uma atuação memorável e defesas espetaculares.
Paulo Autuori surpreendeu com a volta do Rever e a improvisação do Otamendi na lateral direita. Formou uma defesa muito sólida e disciplinada, que subiu pouco ao ataque, principalmente pelas laterais.
Mas com isso o ataque do Galo quase inexistiu, pois Jô ficou isolado a maior parte do tempo e Tardelli outra vez apagado.
Ronaldinho ajudou até na marcação e somente em três lances conseguiu achar Fernandinho, Jô e Tardelli em condições apenas razoáveis. Saiu aos 40 do segundo tempo para dar lugar ao Guilherme que encontrou Marion na entrada da área, que quase marcou. Ele havia entrado um minuto antes no lugar do Fernandinho.
A derrota foi um castigo duro, aos 46, quando o Nacional já estava morto de cansaço, parecia resignado com o 0 a 0, mas Cárdenas, que tinha esbarrado em Victor em outras oportunidades, arriscou de longe e se deu bem: acertou na gaveta e Victor estava um pouco adiantado.
Quem só defende acaba tomando um gol. Vai ser osso duro o jogo da volta, no Horto, mas a pressão atleticana deve funcionar, principalmente porque o time colombiano não me pareceu ter tanto fôlego. Mostrou cansaço a partir dos 35 do primeiro tempo e a partir dos 30 do segundo.
Grande atuação de Leandro Donizete – Foto SuperFC
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