Não faltou vontade ao Atlético e era nítido o desejo de acertar de todos os jogadores nesta partida contra o Goiás. Mas nem sempre querer é poder e as limitações técnicas do time foram expostas principalmente na falta de criação do meio e por conseqüência um ataque inoperante.
Sem laterais, fica mais difícil ainda. Alex Silva na direita e Emerson Conceição na esquerda, inexistiram.
Fernandinho correu muito, mas sozinho, não conseguiu chegar às redes do Goiás. Mesmo assim os lances mais perigosos do Atlético foram proporcionados por ele, que aos 45 do segundo tempo chutou uma bola no poste do Goiás.
Jô saiu logo no início do jogo, pensando em se poupar para a possível convocação para a seleção brasileira na quarta-feira.
André, que seria o substituto natural, foi preterido; indo Guilherme para o ataque, entrando Dátolo.
Canela de vidro, Guilherme se machucou e aí sim entrou o André.
Rosinei também entrou; no lugar de Felipe Souto. Aos 22 do segundo tempo rebateu uma bola com tanta displicência que mais pareceu um passe para David fazer 1 a 0, de fora da área.
Passe errado é problema seríssimo do Atlético. Só no primeiro tempo foram 26. Ao todo, 50.
O mesmo Rosinei armou um contra ataque para o Goiás, aos 46 do segundo tempo e quase o time comandado pelo mineiro Ricardo Drubsky fez 2 a 0.
Além de Marcos Rocha que já não vinha jogando, não enfrentaram o Goiás: Ronaldinho, Tardelli, Leonardo Silva, Leandro Donizete e Pierre.
Mas nem isso serve de desculpa já que o Goiás é apenas de fraco para razoável.
Levir Culpi, que já ouviu gritos de “burro” neste jogo, terá mais trabalho que ele e todo mundo imaginava. Domingo terá o Cruzeiro pela frente, no Horto, que já não impõe aquele respeito aos adversários, porque o time está muito ruim.
Vontade não faltou aos dois times, mas faltou bola ao Atlético – Foto: Superesportes
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