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Receitas dos clubes cresceram 375% nos últimos 10 anos, mas dívidas também

Obrigado ao Luiz Souza que enviou o link do blog Olhar Crônico Esportivo, do Emerson Gonçalves, do portal Globo.com especializado na avaliação financeira dos clubes de futebol do Brasil.

Ele publica trabalho do consultor de marketing e gestão esportiva Amir Somoggi, que apresentou a edição 2013 de seu estudo anual Finanças dos Clubes Brasileiros. Aliás, todos os domingos o Somoggi bate um ótimo papo com o Carlos Eduardo Éboli no CBN Esportes, de 9 às 12 horas.

Vale a pena conferir:

* “Receita total dos maiores clubes brasileiros”

Os 20 maiores clubes em receitas do Brasil apresentaram um faturamento conjunto de R$ 3,1 bilhões em 2013, praticamente o mesmo valor registrado em 2012. Esse resultado representou um crescimento de 0,2% em um ano.

Desde 2003 os 20 clubes em receitas do Brasil viram suas receitas crescerem 375%. O resultado de 2013 foi o que teve o pior crescimento de toda a série histórica, somente melhor que 2006, quando houve retração das receitas.

SOMOGGI

O balanço completo no

http://globoesporte.globo.com/blogs/especial-blog/olhar-cronico-esportivo/1.html


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Comentários:
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  • Rodrigo disse:

    Bom dia,
    Pelo menos desde de 2011, o Corinthians é o 1º do Brasil em Receitas, e o Flamengo vem olhando de longe os dois paulistas Corinthians e São Paulo.
    Se não fosse o Lucas o Alvi negro fecharia novamente em primeiro.
    Não sei de onde estão tirando informações de que o flamengo irá alavancar suas receitas com tanta força pra passar os dois paulistas, pois é o campeão em dividas menos diminuindo-as, esta muito mal e caindo no BR2014, e ainda esta jogando pra uma média de torcida muito baixa, pra quem tem uma torcida grande, mas uma media muito baixa de publico a anos, e falta de fidelidade dos torcedores.
    Tenho certeza que o Flamengo continuará na mesmice neste ranking. e ao contrário destes gurus malucos, decaindo! Pois nem estádio proprio obtem, joga em outros estados quando não tem o maracanã, como irá crescer essa renda toda que estão dizendo? Eu dúvido muito se depender de renda de publico, e nem com cota de TV, pois perdeu pro Corinthians por 46 milhoes a menos, 156 á 110 milhoes.E não deve vender ninguém.
    Me desculpem, este comentário é leigo. Quanto ao naming right só podem ser fechados após Copa, se informem… E tem negociação bem encaminhada, e não é com nenhuma empresa estatal, e sim com empresas de cia aérea, por exemplo Fly Emirates.
    E quanto a arrecadação do corinthians, tente se atualizar das informações do estádio, pois não me parece muito atento no fator de carencia de 3 anos do contrato da caixa, e que cada jogo no estádio em itaquera, mesmo em nova reforma e com capacidade reduzida á 32 mil por enquanto, esta numa media de 2,7 milhoes por jogo, somando no minimo 3 jogos ao mês, já paga a parcela mensal necessária para o pagamento devido de 6 milhoes á caixa ao mês em 12 anos.
    Acho que precisam dar um F5 quanto ao flamengo liderar essa pesquisa de receitas em 2014, pois desde 2011 e até o momento nada houve de avanço.
    E quanto as informações erradas quanto ao corinthians e a estrutura de patrocinio da arena, quanto arrecadação, que é a melhor até o momento e a melhor média á anos de renda, e os naming rights.
    Se atualizem!

  • Paulo César disse:

    Não gosto muito de falar sobre política aqui, Edson Morais, por entender que as opções são de foro íntimo. Mas vou abrir uma exceção: se o PT ganhar a eleição para a Presidência, os naming rights do Itaquerão serão:

    A) comprados por uma AmBev, um Itaú da vida, por lobby do próprio governo (como Lula fez com a Odebrecht, para construir o estádio);

    B) comprados por outra estatal, com a desculpa de ter que “competir no mercado” (argumento usado pela Petrobras no Flamengo por mais de 20 anos, e recentemente também utilizado pela CEF para patrocinar,
    principalmente, Flamengo e Corinthians).

    A discussão é boa. Dá um bom post para o Chico Maia explorar conosco. O que pode nos “salvar” em relação ao Corinthians é o endividamento altíssimo deles. Mas não nos esqueçamos que a Globo, a partir de 2015, pagará quase R$ 200 milhões a eles, enquanto receberemos (mineiros e gaúchos) cerca de R$ 80 milhões.

  • Edson Morais disse:

    Paulo, concordo que estádio é importante, quase fundamental, mas no caso do Corinthians a coisa saiu do controle. Tenho acompanhado a obra desde o início e duvido que ela seja viável como eles estão dizendo que é. Primeiro que os naming rights estão há dois anos na praça e ninguém quer. Além disso, o clube teria que estar muito bem para gerar público a ponto de conservar o estádio, pagar as parcelas e ainda gerar lucro. O Corinthians quer fazer tudo isso levando pro Itaquerao o mesmo publico e preço médio que tinha no Pacaembu, sendo que terá gastos infinitamente maiores.
    Abraço

  • Paulo César disse:

    Edson Morais, o digo uma coisa: na minha visão, o clube que não tiver o estádio próprio em até 10 anos, simplesmente não conseguirá competir com gaúchos (Inter, principalmente, já que o contrato do Grêmio com a OAS, pelos comentários dos gaúchos, é péssimo para o clube…) e paulistas.

    Não sou corintiano (muito pelo contrário), mas deixando a antipatia de lado: onde o Corinthians estará, em termos de receita, quando o Itaquerão estiver funcionando? E o São Paulo? E o Palmeiras com sua nova arena? Até o Atletico PR tem potencial para mudar de patamar com sua arena. A conferir.

  • Edson Morais disse:

    A do Inter é respeitável sim mas está claro que é um time que precisa vender muito para poder fechar no Azul, ou seja, tem prejuízo operacional, mesmo tendo um socio torcedor de grande sucesso. Outro ponto a ser levado em consideração é que o time ficou sem seu estádio no ano passado.
    Abraço

  • Paulo Cesar disse:

    Manoel Civelato, concordo com você: nas mãos de náo-especialistas, as receitas e outros indicadores contábeis podem ser mal-interpretadas, até porque o que vale no dia a dia é o regime de caixa, e não de competência. Ainda bem que existem as receitas recorrentes. E a do Inter é respeitável.

  • Edson Morais disse:

    Ao ver a análise completa no http://globoesporte.globo.com/blogs/especial-blog/olhar-cronico-esportivo/1.html mudei minha opinião. O Inter não é brilhante como pensava. Fica abaixo inclusive dos Mineiros se excluirmos as transferencias de jogadores, ou seja, o total arrecadado com venda de bens e direitos (ativos).

    Dá pra ver também que a diferenca do Flamengo, o que mais arrecadou se excluirmos vendas de jogadores, é bilheteria e sócio torcedor. Nestes quesitos, quem teve desempenho parecido foi só o Cruzeiro.

    Abraço

  • Fernando Vieira disse:

    Um fato chamou a minha atenção nesse balanço. Se tirarmos a dívida fiscal que deverá ser equacionada pelo projeto do governo para quitar essa dívida dos clubes, a diferença das dívidas do Cruzeiro e do Galo é de “só” 50 milhões.

    É muito dinheiro, mas para mim parecia ser maior essa diferença.

    Claro que o Galo terá que pagar um valor mensal/anual maior de Refis. Porém, comparando com o Cruzeiro, em termos práticos, as duas dívidas estão próximas.

  • Edson Morais disse:

    É uma lista interessante, mas esconde algumas coisas. A maior receita operacional é a do Flamengo, ou seja, receitas que vem de jogos, patrocínios, cotas, mensalidades etc, excluindo vendas de jogadores. Isso quer dizer que sem vender patrimônio (direitos sobre atletas), o Flamengo é o time que mais arrecada. E justiça seja feita, quem tem a maior torcida vai acabar ficando em primeiro mesmo. Vale destacar que o programa sócio torcedor do FLA só foi lançado no segundo trnestre, então suaas receitas não pegaram o ano cheio.

    Vale também ver o resultado operacional. O Flamengo, por exemplo ficou negativo em 22mi. O Corinthians, mesmo computando transferencias de jogadores, ficou no vermelho em 1mi. O Cruzeiro em 19.

    Concordo que o Inter Se destaca e isso se deve muito ao socio-torcedor. São mais de 110 mil sócios pagantes. Sensacional.

    Abraço

  • Manoel Civelato disse:

    Números contábeis nas mãos de quem não sabe lê-los é um perigo. Receitas que são resultados de transações esporádicas – no jargão contábel, chamadas de não-operacionais – não são relevantes do ponto de vista de análise de tendência.
    Portanto, cuidado com o óbvio ululante.

  • Pelé deu outra fora, em uma relação dos 100 melhores jogadores da FIFA, ele pisou na bola de novo, entre os brasileiros ele deixa Garrincha e Tostão de fora.
    http://nolance.net/1j2kAWi

  • Paulo Cesar disse:

    Temos que reconhecer: o Inter é um clube que se destaca. Ter uma receita maior que a do Flamengo (que deve ter, no mínimo, uma torcida 4 vezes maior) é absolutamente respeitável. Idem para o Grêmio, que ficou atrás do Galo, mas não teve o “fator Bernard” no seu balanço.

    Destaque também para o Galo, que mais que dobrou sua receita em dois anos. E uma pergunta aos companheiros do blog: onde estará (e estaria) o Fluminense, se não houvesse a Unimed (cuja receita entra aí somente como patrocinadora – pagamento de jogador é despesa…)?