Companheiros estrangeiros e de outros estados do país com quem estive no Mineirão eram só elogios a Belo Horizonte, belorizontinos e a tudo que se refere ao receptivo para a Copa por aqui. Até o clima está na pauta dos fatores positivos apontados pelos colegas: temperatura média entre 20 e 25 graus, sem chuva, sem umidade excessiva e onde tudo está funcionando bem, dentro e fora de campo. O BRT-Move está superando as expectativas, e tomei conhecimento de uma boa nova: depois da Copa haverá um ponto bem próximo do Mineirão, perto do Mineirinho, evitando a caminhada de quase 500 metros que prevalece hoje. O próprio prefeito Márcio Lacerda percebeu no local esta necessidade e já encomendou os estudos à BHTRANS, cujos executivos, também, têm utilizado o novo sistema para ir ao Mineirão. O controle do tráfego em dias de jogos tem facilitado a vida de todos e quem está se utilizando dos serviços de táxis não tem nada a reclamar. Nem os taxistas. Depois do jogo de sábado usei o taxi do Ronildo, que disse que está faturando bem, principalmente nos dias dos jogos, e que a única reclamação dele e dos colegas se refere à limitação dos espaços aonde eles podem rodar; “um exagero”, disse.
Nem o quebra pau que rolou entre brasileiros e argentinos, na Savassi, na madrugada de sexta para sábado foi motivo de críticas: “coisas que acontecem entre bebuns, em qualquer lugar a esta hora”, disse Juan Castro, espanhol do jornal Marca, experiente em Mundiais, Olimpíadas e Eurocopa. Castro ficou uma semana em Beagá, apesar de a Espanha estar concentrada em Curitiba.
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Juan Castro veio fazer reportagens sobre alguns jogadores chilenos e um mineiro: Lucas Silva, do Cruzeiro, que certamente está na mira de um grande espanhol, possivelmente de Madri, cidade onde está a sede do jornal Marca.
Um fato que nenhum estrangeiro consegue entender: o Maracanã não ter sido o palco da abertura da Copa, e em caso de alternativa, porque não o Mineirão ou Mané Garrincha!
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Difícil explicar a um gringo a história do Itaquerão, e os ex-presidentes Ricardo Teixeira (CBF) e Lula (República) nem aos jogos estão comparecendo, e só eles poderiam esclarecer.
A maior reclamação de quem tem ido aos estádios nas 12 sedes se refere ao fim da comida nos bares antes dos jogos começarem. Bebida não falta. A Fifa não assume que a culpa é dos fornecedores dela.
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Joguinho fraco entre Bélgica e Rússia, mas mesmo com o 1 a 0 conquistado nos últimos minutos a vitória belga deixou felizes os “profetas” que apostam que eles surpreenderão e farão um Mundial “memorável”. Foram duas vitórias seguidas, mas com futebol bem ruim. Neste jogo, contra a fraca Rússia, cujo técnico italiano Fábio Capello, prepara um time que não dê vexame daqui a quatro anos quando os russos serão os anfitriões da próxima Copa do Mundo.
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