Quatro seleções da prateleira de cima e os dois continentes predominantes no cenário futebolístico do planeta. E não adianta os especialistas em estatísticas fazerem previsões baseadas em números porque quando equipes desse porte se enfrentam tudo pode acontecer. O resto é chute de engenheiro de obra pronta. Um inédito Brasil x Argentina no Maracanã seria o ápice do futebol sul-americano, mas também não será surpresa se eles forem para Brasília, decidir o terceiro lugar no Mané Garrincha. Alemanha e Holanda repetiriam a final da Copa de 1974, quando os alemães venceram, de virada, mesmo sem terem um time superior ao Carrossel comandado por Johan Cruyff. Os deuses do futebol devem um título à Holanda, que muitos pensaram que seria quatro ano atrás, na África do Sul, mas deu Espanha, que também merecia, na prorrogação.
Podemos ter também o encontro de uma seleção européia e outra sul-americana na final, o que mexeria mais ainda com torcedores do mundo inteiro. O fato é que a partir das 17 horas dessa terça-feira, as quatro semifinalistas iniciam a decisão da Copa, já que voltarão a jogar entre si domingo, na disputa do título ou do terceiro posto.
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Um jogo como o desta tarde de terça-feira costuma pregar peças. Na primeira vez que se enfrentaram numa Copa, Brasil e Alemanha decidiram o título de 2002. Todos esperavam uma final com prorrogação e pênaltis; deu Brasil, surpreendentemente fácil, com falha do goleiro Khan, injustamente eleito o melhor da Copa.
Em 2006 o Brasil era favorito, mas foi eliminado nas quartas pela França, tomando um banho de bola.
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