No Brasil é assim, seja no Planalto ou nos estados e prefeituras. Pastas como esporte e turismo são usadas para arranjos políticos. Raramente são nomeadas pessoas do ramo, apesar da importância destes setores para a população.
Nunca ouvi falar que George Hilton tenha alguma coisa a ver com o esporte.
Em Minas, especula-se que o Mário Henrique “Caixa” deverá ser nomeado Secretário de Esportes pelo governador eleito Fernando Pimentel. Este sim, é do ramo.
Reportagem do Uol, hoje:
* “Novo ministro do Esporte gera insegurança na organização dos Jogos”
A nomeação de George Hilton (PRB-MG) para o Ministério do Esporte, anunciada nesta terça-feira (23) pelo Planalto, gerou um clima de insegurança nas entidades nacionais que encabeçam a organização dos Jogos Olímpicos do Rio de Janeiro-2016.
A promoção do megaevento, que será realizado pela primeira vez na América do Sul, é dividida entre município e Estado do Rio e o governo federal. À Folha, fontes dos órgãos envolvidos disseram desconhecer o indicado por Dilma Rousseff. . .
. . . Deputado federal pelo PRB-MG desde 2007, Hilton não tem registro de nenhuma ligação com o esporte em sua passagem pela Câmara. Nenhum projeto de lei apresentado por ele tratou do tema.
Hilton foi relator de 48 proposições, mas sua nova incumbência não foi objeto de nenhuma delas. Nas 97 vezes em que discursou no plenário da Câmara, não mencionou políticas esportivas, a Copa deste ano ou os Jogos.
Ana Moser, ex-jogadora da seleção de vôlei e líder da ONG Atletas pelo Brasil, diz não saber o que esperar do novo ministro. “Não o conheço. Nem sei o que dizer. Creio que ele é uma incógnita. Não sei o que esperar dele ou do PRB à frente do Ministério do Esporte.” . . .
A reportagem completa está no:
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O “Caixa”, à direita, ao lado do Osvaldo Reis “Pequitito” e André Rizek, no intervalo do programa Redação Sportv, na véspera da final da Copa do Brasil deste ano.
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