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Adversários fortes, viagens longas e altitude no caminho dos mineiros na Libertadores

Depois de todo sorteio como este da Conmebol a imprensa inventa um “Grupo da Morte”. Desta vez dizem que é onde o São Paulo ficou. Vejo o grupo do Galo até mais difícil, mas essas previsões não valem nada, pois tudo depende de como estarão os adversários na época da competição. A Copa do Brasil deste ano é um bom exemplo disso.

SORTEIO

O Atlético está no Grupo 1 e enfrentará o Colo Colo do Chile, um colombiano: Independente Santa Fé ou Independente Medelin, e o Atlas do México.

O Cruzeiro, Grupo 3, terá pela frente o Mineros de Guayana, da Venezuela, o Universitário da Bolívia/Sucre, e um time peruano: Alianza Lima ou Melgar, ou o Huracán da Argentina.

O Galo terá adversários aparentemente mais difíceis. O Cruzeiro teoricamente pegou filet, apesar da viagem a Sucre onde a altitude não é tão incômoda, 2.800 metros.

O São Paulo enfrentará o atual campeão, San Lorenzo, o Danúbio do Uruguai e Internacional ou Corinthians ou Colômbia 3.


Sorteio da Conmebol é imitação pobre dos eventos da FIFA e da UEFA

A Conmebol tentou fazer uma festa parecida com as que a Fifa e a Uefa fazem. Coisa horrorosa!

A começar pela observação feita pelo Samuel Venâncio que está lá, cobrindo para a TV Alterosa:

Samuel Venâncio ™ ‏@samuelvenancio

“Com todo respeito aos países, mas num dá pra Venezuela e Peru terem clube como cabeça de chave. Conmebol erra feio nisso.”

SORTEIO

Uma homenagem ao Julio Grondona, ex-presidente da AFA, um dos capos mais famosos do futebol mundial, dos raros que conseguiu morrer sem ter sido posto para fora do cargo e nem preso.

Depois, uma estranha atração musical que arrancou uma ótima comparação do twitter da Atlético News:

Atlético News ‏@atleticonews Belo Horizonte, Minas Gerais

“E esse “Michel Teló” do Paraguai, gente? hahahahaha Por favor, o sorteio! Kkkkk”

Uns depoimentos, uns pronunciamentos de cartolas da prateleira de baixo que nada acrescentaram, mais música para encher linguiça e Leonardo Bertozzi comentou:

Leonardo Bertozzi ‏@lbertozzi

“Papai, isso é um show ou um sorteio?”. Sabedoria infantil”

Na homenagem aos pais e filhos campeões da Libertadores, como os Matosas e Veróns, a miniaturas das réplicas da Taça soltaram pedaços e eles lá, catando, tentando montá-las novamente.

O Cruzeiro News twitava:

Cruzeiro News ‏@Cruzeiro_News

“Até agora NADA DO SORTEIO!”

Para quem está querendo dourar a pílula mais do que ela merece, o Samuel Venâncio cutucou:

Samuel Venâncio ™ ‏@samuelvenancio

“Richarlyson e Wellington Paulista no telão toda hora – melhor sorteio de todos os tempos.”

E o Leo Bertozzi postava fotos de gente famosa aguardando com ansiedade o sorteio:

SONO3

E dizia:

Leonardo Bertozzi ‏@lbertozzi

“Tá demorando tanto que o Galo pode começar o sorteio com um presidente e terminar com outro”

SONO0

Apareceu esta imagem no telão com o Verón sendo homenageado e o Igor Tep retwittou:

VERON

enzo ‏@enzooll

@_brendafabulous veron mt fdp odeio espero que morra desgraçado e queime no inferno é poco ainda p ele

SONO04

Até o América de Teófilo Otoni entrou na parada:

AméricaFCTO ‏@AmericaFCTO

“Se o Sorteio da Libertadores demorar mais, o América-TO consegue uma vaga.”

E dá-lhe Igor Tep da 98 FM

gor Assunção ‏@Igortep

“Cheguei da pelada achando que já teria a definição dos grupos, nem tomei banho esperando e nada. Quando entrar no chuveiro começa, quer ver?”


A luta do Atlético para negociar dívida fiscal, ou “Apesar de você”, Galo está preparado para o futuro!

Está no Hoje em Dia de hoje:

* “Antigo “algoz” do Atlético, juiz volta a indeferir acordo do clube com Refis”

http://www.hojeemdia.com.br/esportes/atletico/antigo-algoz-do-atletico-juiz-volta-a-indeferir-acordo-do-clube-com-refis-1.285776

images

Mas eu gostei meismo foi deste artigo do Juiz Federal, Dr. Lincoln Pinheiro Costa no site do ESPN:

* “Apesar de você”, Galo está preparado para o futuro

Por Lincoln Pinheiro Costa*

O Galo ganhou a Copa do Brasil sem precisar da ajuda do apito amigo. Todos seus adversários na competição terminaram as partidas com onze jogadores em campo. E não teve nenhum senador enterrando CPI da CBF no Senado.

Mas antes mesmo de iniciar a semifinal e sem sabermos se conquistaríamos uma vaga na Libertadores, o ano já estava vitorioso por uma grande conquista da diretoria atleticana: o parcelamento da dívida tributária, que permitirá a viabilidade administrativa do clube no futuro.

Essa batalha começou ainda em 2013, quando o dinheiro que o Atlético receberia pela venda dos direitos federativos de Bernard foi bloqueado por decisão judicial a pedido da Procuradoria da Fazenda Nacional em Minas Gerais.

A diretoria atleticana participou de diversas reuniões com autoridades do executivo federal visando à solução definitiva da dívida e o acordo proposto pelo CAM – utilização do dinheiro ainda bloqueado da venda do atleta, pois parte já havia sido liberada, como entrada no programa especial de parcelamento conhecido por REFIS 4 – foi aprovado através de despacho do Ministro da Fazenda, Guido Mantega, publicado em 20/10/2014 no Diário Oficial da União.

Com a adesão do Galo ao REFIS já sacramentada, a dívida tributária do Atlético, que era superior a R$ 270 milhões, sofreu um desconto legal de aproximadamente R$ 77 milhões, sendo que uma soma superior a 38 milhões, que se encontra bloqueada judicialmente, será dada como entrada no parcelamento e o restante dividido em 180 parcelas de pouco mais de R$ 860 mil reais. Quantia que, somada à parcela da Timemania, dará uma despesa mensal pouco superior a R$ 1 milhão de reais. Perfeitamente compatível com o orçamento atleticano de 2015, superior a R$ 200 milhões.

Lamentavelmente, a Procuradoria da Fazenda Nacional em Minas Gerais desobedeceu ao comando do Ministro da Fazenda e não cumpriu o Parecer PGFN 1718/2014, o qual determina que a PFN-MG requeira a suspensão das execuções fiscais e implemente o parcelamento aprovado.

Agindo em frontal descumprimento ao comando de autoridade hierarquicamente superior, a PFN-MG requereu, em uma sexta-feira, 07/11/2014, (dois dias após a classificação do Galo para a final da Copa do Brasil) o arresto da renda da primeira partida da final, realizada no Horto em 12/11/2014. E a decisão judicial saiu na segunda-feira 10/11/2014. Um caso único de agilidade processual, desconhecido por todos que militam na lida forense.

Outra estranheza foi a medida ser imediatamente comunicada à imprensa chapa branca e camisa azul de Minas Gerais, que tentou criar uma crise no Galo, visando influenciar na decisão da Copa do Brasil.

A despeito de todos esses percalços, o Atlético conseguiu refinanciar sua dívida tributária e, a não ser que os juros voltem a atingir os patamares dos tempos de Armínio Fraga, tornando-a impagável, em 15 anos estará totalmente quitada.

Por outro lado, espera-se que a Corregedoria da Advocacia-Geral da União apure o que vem acontecendo na PFN-MG, de modo que esta centenária instituição não fique com sua credibilidade abalada em função de suspeitas condutas processuais que pareceram se nortear pelo calendário da Copa do Brasil.

Bom também que disputaremos a Libertadores em 2015, competição em que fazer favores parlamentares à CBF não garante marcação de pênaltis e expulsão de jogadores adversários quando a partida está difícil.

* Lincoln Pinheiro Costa é juiz federal em Ilhéus e ex-procurador da Fazenda Nacional em Salvador. É graduado pela Faculdade de Direito do Largo de São Francisco (USP) e MBA em Direito da Economia e da Empresa pela FGV. É membro do Instituto San Tiago Dantas de Direito e Economia e colunista da CBN/Salvador. Siga-o no Twitter. Clique aqui


Avião que caiu no Carlos Prates atingiu casa da família de comentarista do blog

Os bandidos obrigam o cidadão a transformar a sua residência em “bunker”, com cerca elétrica, arame farpado, câmeras, alarme e coisas tais. E quando pensa que está minimamente seguro, um avião pode cair sobre a sua cabeça.

Obrigado ao Renato César, cuja residência da  família foi atingida por um avião, e ele nos escreveu:

* “Vi uma citação ao aeroporto Carlos Prates e um acidente ocorrido na região neste final de semana.

O avião caiu na casa dos meus pais. Graças a Deus não houve vítimas fatais. Nenhum dos meus parentes se feriu. Mas, realmente, não entendo a função daquele aeroporto.

Antigamente caiam muitos paraquedistas nas casas das pessoas. Hoje, pararam com os saltos e o aeroporto virou escola de aviação. Agora, muitos helicópteros e aviões têm se acidentado.

Além do risco aos pilotos e alunos, a vida dos moradores da região está sendo ameaçada também. Fora o barulho que é insuportável. As aulas começam às 06:00 da manhã. O dia inteiro é inviável fazer uso, dentro de casa, de televisão, rádio ou telefone. Até mesmo conversas precisam ser interrompidas.

Não sei qual a justificativa para a existência daquele aeroporto.”

Renato César

A notícia no jornal O Tempo:

AVIAO

* CARLOS PRATES

Após pane em avião, piloto decidiu pousar em casa

Informação é da mulher de ocupante da aeronave; acidente destruiu parte da fachada e telhado do imóvel

http://www.otempo.com.br/cidades/ap%C3%B3s-pane-em-avi%C3%A3o-piloto-decidiu-pousar-em-casa-1.955295


CBF apresenta seleção do campeonato; Éverton Ribeiro, novamente o melhor; Marcelo Oliveira, técnico do ano

Não sei quem votou ou se teve votação. Entendo como justas as escolhas do Everton Ribeiro e Marcelo Oliveira como os melhores da temporada, mas a “seleção” tem pelo menos cinco jogadores em quem eu não votaria: Jefferson, Dedé, Gil, Souza e Guerrero. E ficaria na dúvida quanto ao Egidio.

Do site da Veja:

* “Éverton Ribeiro vence prêmio da CBF de craque do torneio”

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O meia Éverton Ribeiro, do Cruzeiro, venceu o prêmio Craque do Brasileirão, concedido pela CBF ao melhor jogador do campeonato. O anúncio aconteceu na noite desta segunda-feira, no programa Bem Amigos!, do canal fechado Sportv. Autor de 6 gols no torneio, o armador foi decisivo nos jogos que garantiram o título ao Cruzeiro, balançando as redes na virada contra o Grêmio, em Porto Alegre, e na vitória sobre o Goiás, no Mineirão. Esta é a segunda vez seguida que Éverton Ribeiro conquista o prêmio da CBF.

A entidade também anunciou a seleção do campeonato – uma lista com sotaque mineiro. Dos 11 melhores do torneio, cinco atuam no campeão Cruzeiro e dois no Atlético-MG. Os escolhidos foram o goleiro Jefferson (Botafogo); os zagueiros Dedé (Cruzeiro) e Gil (Corinthians); os laterais Marcos Rocha (Atlético-MG) e Egídio (Cruzeiro); os volantes Lucas Silva (Cruzeiro) e Souza (São Paulo); os meias Éverton Ribeiro e Ricardo Goulart (Cruzeiro); e os atacantes Diego Tardelli (Atlético-MG) e Guerrero (Corinthians). Marcelo Oliveira, do Cruzeiro, venceu como o melhor técnico e o atacante Erik, do Goiás, foi considerado a revelação do campeonato. A entrega dos prêmios acontece na próxima segunda-feira, um dia depois da última rodada do torneio.

O goleiro e capitão do São Paulo Rogério Ceni, que renovou o contrato com o clube até agosto, foi escolhido o Craque da Galera em votação pela internet. Com 55% da preferência dos internautas, Rogério superou o corintiano Guerrero, que ficou com 27%, e o goleiro gremista Marcelo Grohe, que teve 18% dos votos. O ídolo são-paulino já havia vencido o prêmio em 2007, quando também faturou o troféu de campeão e o de melhor jogador do campeonato.

http://veja.abril.com.br/noticia/esporte/everton-ribeiro-vence-premio-da-cbf-de-craque-do-brasileiro?utm_source=redesabril_veja&utm_medium=twitter&utm_campaign=redesabril_veja&utm_content=feed&


Deus e o resultado de um jogo de futebol

Fiquei muito honrado em receber este texto do Pedro Blank, especialmente para ser publicado no blog. Trata-se de um dos melhores jornalistas de Minas e do país. Texto de conteúdo rico, que põe o dedo numa ferida que a imprensa em geral não gosta de tocar, para evitar uma polêmica pra lá de explosiva: a mistura de religião com o esporte, no caso, com o futebol.

IMAGEM

Adianto o que penso: essa mistura não tem nada a ver.

Mas vamos ao que interessa:

* Religião e futebol

Por: Pedro Blank*

Quando as câmeras estavam ligadas levando a imagem para todo o Brasil, os flashs disparavam milhares de vezes por segundo e o país assistia ao Cruzeiro conquistar legítima e incontestavelmente o tetracampeonato brasileiro dentro de um estádio lotado em cima do Goiás, em 23 de novembro, algo diferente aconteceu no Mineirão. Uma bandeira de proporções gigantes tomou o anel inferior com a inscrição “A Deus toda Glória”. É necessário compreender a relação entre o marketing religioso e o maior esporte do mundo.

À luz de Max Weber e seu “A Ética Protestante e o Espírito do Capitalismo”, podemos encontrar algumas hipóteses para entender o episódio em questão. Na perspectiva do esporte, o que milhares de cruzeirenses (pesquisas de torcida apontam que há cerca de oito milhões de celestes no Brasil) buscam quando se prepararam para ver o time em ação. O que está em jogo em uma partida de futebol? Vários estudos sociológicos sugerem que o esporte desperta o lúdico, o espaço da brincadeira que acompanha o homem desde a era das cavernas.

No campo filosófico, o lúdico desponta como oposição à racionalidade. Na pós-modernidade, ressalte-se, é cada vez mais consenso que a razão prevalece sobre a emoção, tendo como pano de fundo a louvação pragmática ao hedonismo-consumismo. O estádio, então, configura o espaço em que homens podem voltar a serem meninos. Antes de a bola rola, o torcedor entra em campo com a equipe com a incerteza da vitória, da goleada que pode ser obtida ou do amargo choro dos perdedores. O desfecho dessa brincadeira acontece em 90 minutos ou no fim do campeonato, tudo aberto, repleto de carga dramática. Nas palavras do uruguaio Eduardo Galeano, “a história do futebol é uma viagem ao prazer”.

O Cruzeiro, tetracampeão brasileiro, tem no elenco diversos jogadores evangélicos. Um dos que mais atribui vitórias a Deus é o goleiro Fábio. Em entrevista ao jornal mineiro Hoje em Dia (http://www.hojeemdia.com.br/esportes/cruzeiro/bandeir-o-crist-o-foi-presente-dos-jogadores-e-idealizado-por-esposas-em-reuni-o-religiosa-1.284211), ele explicou a bandeira. “Nós oramos e Deus determinou, quando Deus fala nós obedecemos. A Máfia Azul está de parabéns por ter adotado a ideia”.

A Máfia Azul é uma torcida organizada do Cruzeiro que já chegou a ser proibida de frequentar estádios pelo Ministério Público de Minas Gerais. A própria diretoria do clube se manifesta contrária à organizada. Mas, mesmo assim, para confeccionar o “bandeirão”, Fábio e outros atletas evangélicos se quotizaram para arcar com R$ 15 mil para colocar à peça no Mineirão no dia em que o time se sagrou campeão nacional.

No momento da festa, o goleiro Fábio, com uma camisa repetindo os dizeres da bandeira, voltou a dividir os créditos do triunfo com Deus. “Nação azul comemora, Deus é bom” (http://esportes.terra.com.br/cruzeiro/emocionados-jogadores-do-cruzeiro-comemoram-titulo-no-mineirao,afcfdcc996ed9410VgnCLD200000b2bf46d0RCRD.html). É no discurso entre Deus e futebol que vamos prosseguir. Obviamente, não se questiona a bondade de Deus, seja com os vencedores ou derrotados – em qualquer situação (para os que acreditam) Deus sempre será bom. As palavras de Fábio encerram o sentimento religioso em si mesmo e forjam um ser humano abstrato, sozinho, isolado. A auto-alienação religiosa divide o mundo em dois: um místico (Deus determina as vitórias e derrotas) e outro real, onde ocorre o confronto esportivo e os atletas são os únicos responsáveis pelo triunfo ou pelo revés. E, não resta dúvida, que é no real que o jogo se desenvolve, com as qualidades dos competidores prevalecendo.

O marketing religioso de atletas de futebol e repetido pela mídia à exaustão impacta justamente no aspecto lúdico do esporte. Colocar Deus como responsável por uma vitória é se despedir de toda plenitude e beleza que uma partida pode nos proporcionar. É necessário que a mídia problematize a questão: triunfos esportivos em nada tem relação com a Divina Providência.

A mídia esportiva, notadamente espetacularizada, contribui para potencializar o marketing religioso, como o visto no confronto decisivo do Brasileirão deste ano. O Brasil é, constitucionalmente, um estado laico. No futebol, onde os patrocínios valem milhões, mensagens religiosas e discursos metafísicos se proliferam na mesma medida que o torcedor se afasta dos estádios. O Cruzeiro, em que pese ser o líder de público no campeonato nacional, como mandante neste Nacional, não conseguiu colocar metade do público que o Mineirão pode receber (http://globoesporte.globo.com/futebol/brasileirao-serie-a/publico-brasileirao.html).

Parafraseando uma passagem do evangelho de Mateus, “Dai, pois, ao futebol o que é do futebol, e a Deus o que é de Deus”. Três dias depois de levantar o título Brasileiro, o Cruzeiro decidiu o título da Copa do Brasil contra o Atlético-MG, novamente num Mineirão lotado. Perdeu o título e completou um ano sem vencer o seu maior rival. A bandeira e as camisas com a inscrição “A Deus toda Glória” não apareceram. Nas entrevistas, Ele também não foi citado. Nenhum repórter perguntou aos jogadores cruzeirenses porque Deus entrou em campo com o Atlético.

* Pedro Blank é jornalista, finalista dos Prêmios Esso e Embratel de jornalismo. É escritor e autor do livro “O Príncipe – A Real História de Dirceu Lopes”.