Às vezes ouço treinadores, jogadores, dirigentes e até jornalistas dizendo que “esta derrota é para ser esquecida…”. Errado! Precisamos aprender com os erros e nunca esquecê-los para que não se repitam.
O mundo celebra hoje os 70 anos do fim dos campos de extermínio nazistas que mataram milhões de pessoas durante a Segunda Guerra. Em 2012, durante a Eurocopa, organizada conjuntamente pela Polônia e Ucrânia, tive a oportunidade de conhecer Auschwitz e Birkenau, que ficam a 66 quilômetros de Cracóvia, cidade do Papa João Paulo II, na Polônia. Foi um dos lugares mais emblemáticos que conheci, para nunca mais esquecer, de nenhum detalhe.
No fim da visita, a guia, uma professora polonesa neta de vítimas do holocausto, mostrava fotos e contava o destino dos principais chefes carrascos daqueles locais.
A maioria foi presa, julgada e condenada à morte. Mas um dos principais deles, não: Joseph Mengele, o “Anjo da Morte”; médico idealizador e executor de experiências inumanas com judeus, ciganos, deficientes físicos, homossexuais e principalmente crianças gêmeas.
Diante da foto dele e olhando para nós, brasileiros do grupo, ela informava que: “. . . morreu de infarto, impune e sem ser molestado, na praia de Bertioga, estado de São Paulo, Brasil…”.
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