Presidente da FMF, Castellar Neto (esq.), Dr. Gilvan e Daniel Nepomuceno: eles têm poder para resolver. Foto do Super FC.
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O Mineirão com capacidade para 64 mil pessoas e apenas 35.390 foram lá para assistir ao nosso maior clássico. E milhares de torcedores sonhando ir ao jogo! O próximo Atlético x Cruzeiro, no Independência, terá menos gente ainda. O pior dessa intransigência dos comandantes dos dois clubes é que eles expõem seus pares, por mais brilhantes que sejam, a situações ridículas. Na semana passada, por exemplo, na inútil reunião de quarta-feira, para discutir detalhes da operação do jogo, Benecy Queiroz, pelo Cruzeiro, e o Dr. Lásaro da Cunha, pelo Atlético, deram entrevistas inacreditavelmente infantis. Disse o dirigente azul: “Como não temos estádio próprio é impossível realizar jogos com as duas torcidas presentes”.
Já o Dr. Lásaro, afirmou que o Galo só requisitaria mil, dos seis mil a que o clube teria direito porque não daria tempo de vender todos. Ou seja: os dois lados com desculpas esfarrapadas para aprontar alguma maldade com o adversário no próximo jogo.
É difícil acreditar, mas estamos vivendo isso em pleno Século XXI no futebol mineiro. Nós que já tivemos o Mineirão dividido meio a meio, dezenas de vezes, com públicos em torno de 100 mil pessoas.
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