Blog do Chico Maia

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Um dos melhores da história, entrevistado por um grande jornalista

El, el, el . . . vai que é tua Taffarel!

Gente boa demais da conta. Figura humana das melhores que conheci no futebol. Concedeu entrevista via Skype ao Henrique André, amigo jornalista com quem tive o prazer de trabalhar na BH News TV.

Sai neste domingo no Hoje em Dia!


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Comentários:
8
  • Alberto Oliveira disse:

    O Tafarel é muito mais atleticano do que o Paulo Cury. É mais um atleta que tem o Galo no lado esquerdo do peito.

  • Renato Mello disse:

    Chico, coloco aqui a carta de despedida do Taffarell, para mostrar tanto ao Raws quanto a outros possíveis torcedores o imenso carinho que este enorme coleiro teve e tem por nosso glorioso GALO. Um grande profissional, um goleiro excepcional, e um caráter absurdo… e para completar, um nome do esporte com todas essas qualidades, que passou pelo GALO!
    Segue a carta (fonte: GALO DIGITAL >>> http://www.galodigital.com.br/enciclopedia/Cl%C3%A1udio_Andr%C3%A9_Mergen_Taffarel )

    Taffarel deixou o Atlético após o fim da Copa do Mundo de 1998 e por uma identificação forte com a torcida atleticana, escreveu uma carta de despedida que foi publicada no jornal Estado de Minas em 12 de julho de 1998:
    “Mineiros,
    Muitas vezes em entrevistas vocês me ouviram falar sobre o quanto eu estava bem em Belo Horizonte e o quanto foi importante para mim, minha carreira e minha família a acolhida que BH e todo o Estado de Minas Gerais me deram. A minha chegada, aquela emocionante e inesquecível recepção, os momentos felizes com um time de garra e coração como poucos, as tristezas que o futebol volta e meia traz, os altos e baixos foram divididos com muita dignidade.
    A verdade é que estes três anos e meio que passei com vocês me fizeram sentir parte desse povo e a minha sensação foi retribuída quando, através da Medalha da Inconfidência, recebida das mãos do governador Eduardo Azeredo, senti a honra de fazer parte de uma terra tão importante na história do nosso País. No momento em que as coisas pareciam estar complicadas, foi Belo Horizonte, que por indicação do vereador Ronaldo Gontijo, me agraciou com o título de Cidadão Honorário.
    Sabem, eu estava em casa. Tão em casa que meus companheiros de time, meus treinadores (quase todos), e os funcionários do Atlético eram pra mim como uma grande família.
    Toda esta identificação teve um preço, e eu não pude, muitas vezes, cruzar os braços vendo tantas injustiças que aconteciam com esta gente a quem eu quero tão bem. Na Vila Olímpica, na concentração, no vestiário, no Mineirão, tantas vezes recebi meus filhos como se tudo aquilo fosse também um pouco meu.
    Com quanta alegria eu ouvia a Massa Atleticana gritando: “El, el el, sai que é sua Taffarel!!!”. Me lembro de cada cidade do estado de Minas Gerais e da maneira como sempre me receberam com palmas, gritos de incentivo e até homenagens, mas, sobretudo, com carinho e respeito. Depois de um gol sem explicação, de uma briga ou outra situação ruim, nunca faltaram mensagens de otimismo por parte da torcida do Galo. Bastava abrir um jornal no dia seguinte e lá estava o atleticano me dando o maior crédito. E este é o tipo de coisa que marca a vida da gente.
    Amizades verdadeiras não faltaram neste tempo em que estive com vocês, dentro do meu clube, todos, e fora dele, muitos. Tantas vezes recebi cumprimentos de cruzeirenses e americanos que, independentemente das cores, provaram com isto a esportividade que falta ao futebol hoje. Gostaria de citar o nome de todos os amigos, de todas as pessoas que me deram força, de todos os torcedores que gritavam meu nome, de todos. Mas escolhi um que representa bem o verdadeiro mineiro, o tipo de amigo, fã que todo jogador gostaria de ter e que eu tive: Gerson Sabino (ele deixou BH antes de mim).
    Dentro da imprensa também fiz amigos que me ajudaram a esclarecer para muitos o que não era do interesse de poucos. E foi também esta imprensa que me elegeu para Troféu Guará, Kafunga e como uma das 100 personalidades esportivas nos 100 anos de Belo Horizonte.
    Tudo isto e mais os títulos e quase títulos com o Galo, coroam estes quase quatro anos. Agradeço a Deus por tudo e pela oportunidade de ter vivido o que vivi porque no meu coração vou ter sempre a recordação calorosa e simples deste povo das Minas Gerais. Afinal, só mesmo se eu fosse uma criatura amarga poderia deixar que poucos momentos de tristeza causados por pessoas de espírito tão pobre, sobrepusessem as alegrias que vocês, meus amigos, me proporcionaram.
    Se hoje estou deixando Belo Horizonte, não é por minha vontade, é porque relacionamentos profissionais como o que eu tenho com a diretoria do Atlético atingem limites e o limite foi atingido. O que eu quero dizer a vocês é que as diretorias passam, os jogadores chegam e vão embora, mas o Atlético Mineiro é uma instituição. Um clube de tradição, de força, de raça e com uma das maiores e melhores torcidas do Brasil. Por isso, mesmo sem TAFFAREL o grito do GALO vai continuar ecoando por todos os grandes estádios do país e onde quer que eu esteja, tenho certeza, vou ouví-lo.
    Um forte abraço, Taffarel.”

  • LEANDRO disse:

    Com todo respeito ao excelente taffarel, mas não consigo guardar boas lembranças dele no meu galo, pra mim foi o melhor goleiro da seleção brasileira que vi atuar, mas no galo só consigo lembrar daqueles dois frangaços dele contra o rosario lá na argentina… apesar de ter ganhado a copa conmebol de 97 com o galo…

    pra mim os melhores goleiros que vi atuar até hj são na ordem: victor> joão leite> veloso> diego alves> carlos>

    • Raws disse:

      Leandro, concordo em tudo!
      Sempre comentei com os amigos, Taffarel no quesito marketing foi sensacional. Tecnicamente deu aulas em lançamentos, porém em matéria de defesas, deixou muito a desejar. Chego a comparar suas falhas a de goleiros medianos.
      Agora, o que mais pesa negativamente na minha avaliação, é o fato de que como ídolo que aqui chegou e foi assim tratado pela torcida, saiu sem despedir, sem agradecer e nunca vi ou ouvi qualquer tipo de reconhecimento público ao tratamento recebido. Fazendo um paralelo agora com a gratidão de Pierre.

      • Renato Mello disse:

        Raws, cara… NOSSA, amigo, como você está enganado! Taffarell se despediu SIM do GALO e da MASSA ATLETICANA! Escreveu uma carta de despedida que foi publicada no Estado de Minas – enorme a carta por sinal – , deixando claro que só estava saindo do GALO por causa dos abusos e destratos aos atletas feitos pela diretoria da época – “chefiada” por Paulo Cury & asseclas. Elogiou DEMAIS a massa, demonstrou todo o carinho, e realmente só saiu por causa de toda a sacanagem que ocorria. Fosse outra diretoria, com um mínimo de caráter, teria ficado. Além disso, já vi Taffarell fazer referência à torcida e ao GALO várias vezes em entrevistas, depois de se aposentar. Não se engane, amigo; assim como outros, o Taffa ficou marcado por ter passado pelo GALO, e positivamente. Quanto à questão técnica, vi grandes jogos dele aqui sim. Errar todos erram, agora vamos e convenhamos… os TIMES que ele pegou à época não ajudavam muito, e aí sobrava só pro “grande nome”, que era o dele, afinal… em compensação, em qualquer falha, batia no peito, tranquilizava o time, e pronto; seguia o jogo. Como um LÍDER DE VERDADE deve fazer, e como RAROS fazem. Abraço, amigo! E hoje é GALÔÔÔÔÔÔÔÔÔÔÔÔÔ!!!!!!!!!!!!!

        • Raws disse:

          Renato Melo, dou a mão a palmatória. Não tinha visto nada até hoje. Pode ser talvez até por um certo desligamento meu com o futebol na época, única explicação. Fico feliz pelo erro ter sido de minha parte. Abraço

  • Rafael disse:

    O melhor que vi jogar pelo Galo, depois de Victor e seus grandes feitos. Taffarel foi o melhor goleiro da seleção, é ídolo de muitos brasileiros e atleticanos. Por aqui, ganhou Mineiro e Conmebol, numa época muito complicada do clube. Exemplo de profissional e de ser humano. Ajudou muita gente do clube, funcionários que, como ele, não recebia salários em dia.

  • @cabrito2606 disse:

    Chico, este moço é confiável e como atleta, foi vitorioso e exemplar.
    Obrigado, Taffarel, pela oportunidade de ter defendido o Nós Somos do Clube Atlético Mineiro, moço. 🙂 🙂
    @cabrito2606