Blog do Chico Maia

Acompanhe o Chico

A paixão que move este clássico!

Obrigado ao Vinícius Dias (jornalismo PUC/MG) que nos enviou duas reportagens que ele fez sobre essa magia que envolve Atlético e Cruzeiro. No blog dele, “Toque Di Letra”, relatou as histórias de uma atleticana e um cruzeirense, e o que fazem para manter acessa a paixão pelos seus times do coração:

* Aos 80 anos, vovó atleticana coleciona artigos do Galo e sonha em ir ao Horto

Devota de São Victor, Helena destaca paixão à primeira vista pelo Atlético e comenta relação: ‘perdendo ou ganhando’, diz

Vinícius Dias

A paixão pelo Atlético está registrada em um espaço reservado na estante da sala. Naquele cantinho, Helena Vieira da Silva, de 80 anos, reúne itens dos mais diversos tamanhos, desde escudos a lembranças do clube. A coleção ainda tem a caderneta datada de 1980, com autógrafos de ídolos como Reinaldo, Procópio Cardozo e Luizinho, pôsteres de títulos recentes da equipe e uma camisa oficial utilizada na temporada 2013, presente do ex-jogador Marques Abreu. “Perdendo ou ganhando, eu vou ser sempre atleticana”, afirma a itabiritense.

Dona Helena

http://toqdiletra.blogspot.com.br/2015/04/aos-80-anos-vovo-atleticana-coleciona-artigos-do-galo-sonha-ir-horto.html

* * *

* Por azul e branco, desenhista ‘oficial’ enfrentou tios atleticanos e distância

Nascido em Volta Redonda, Emerson superou barreiras para

cultivar paixão pela Raposa, que hoje se mistura à profissão

Vinícius Dias

Os traços firmes capazes de unir em um painel histórico craques das mais diversas gerações, como Sorín, Tostão, Dirceu Lopes, Fábio, Alex e Raul Plassmann, estão estampados nos centros de treinamento da Raposa, na sede administrativa e também no Mineirão. As artes de Emerson Carvalho de Souza, mais conhecido como Camaleão, são sucesso absoluto entre a China Azul. Há 12 anos, a vida profissional do desenhista caminha lado a lado com a paixão pelo Cruzeiro.

Painel - Camaleão

http://toqdiletra.blogspot.com.br/2015/04/por-azul-e-branco-desenhista-oficial-enfrentou-tios-atleticanos-e-distancia.html


» Comentar

Comentários:
5
  • J.B.CRUZ disse:

    O interessante é que no painel histórico do CRUZEIRO, Emerson, além de mostrar os troféus de títulos realmente valiosos, não esqueceu a faixa da tríplice coroa nas mãos de Alex Talento, que entre TODOS os clubes brasileiros, só o Maior das Américas tem….

  • Alberto Oliveira disse:

    Willian. é muito difícil explicar uma coisa pra quem não quer entender. É por isto que o futebol está chato e o país vai de mal a pior.

  • Tom Vital disse:

    Placar de hoje:Galão da Massa 4 X Cruzeiro 2

  • Chico Maia disse:

    William Renato Lopes, a quem agradeço, enviou este comentário:

    Chico,

    Bom dia.
    O texto abaixo é um pouco longo, mas peço que por favor leia tudo que escrevi, pois as ideias seguem uma sequência lógica para que eu chegue à conclusão final.

    A Vitimização do Cruzeiro

    Sou atleticano, e tenho acompanhado pela mídia e pelas redes sociais toda essa polêmica envolvendo o clássico Atlético X Cruzeiro, na decisão da semifinal do Campeonato Mineiro 2015.

    Primeiro gostaria de dizer o quanto o futebol de MG se tornou chato, diante de tantas polêmicas extracampo (diga-se de passagem), toda vez que Atlético e Cruzeiro se encontram.
    Mas o que mais me intriga, mesmo deixando a paixão de lado, é essa vitimização do Cruzeiro, este sentimento descomunal de injustiça que tomou conta dos dirigentes estrelados e da torcida rival.

    Eu pergunto a vocês: o Cruzeiro é tão vítima assim?
    Ora, vamos a alguns fatos:

    – Na final do Campeonato Mineiro de 2014, o Atlético teve um pênalti a seu favor, em cima do atacante Jô, não marcado aos 43 minutos do 2º tempo.
    O bandeirinha alegou impedimento, mas o atacante estava na mesma linha do zagueiro Dedé. O presidente Gilvan, alheio a este fato, provocou o Atlético.

    – Na final da Copa do Brasil de 2014, o Cruzeiro colocou os ingressos para a torcida do Atlético a R$ 1.000,00 (mil reais).
    Uma forma clara de boicotar a torcida adversária.
    Não satisfeitos, colocaram apenas 1.800 ingressos à venda, quando deveriam ter colocado cerca de 6 mil ingressos.
    Não tenho dúvidas de que a diretoria do Cruzeiro sentiu grande satisfação ao provocar todo este desconforto à torcida do Atlético.

    – No 1º jogo da semifinal do Mineiro 2015, domingo dia 12/04, o juiz deixou de expulsar o zagueiro Léo, do Cruzeiro.
    Ninguém tem dúvidas de que esta expulsão poderia ter modificado todo o panorama do jogo.
    Além disso, Marcos Rocha sofreu uma falta criminosa, que o vetou para o jogo contra o Atlas, talvez até para o próximo clássico. Não tenho certeza se o seu agressor recebeu pelo menos um cartão amarelo.
    Eu pergunto: alguém do Cruzeiro reconheceu que o Atlético foi prejudicado neste clássico? Não. Assim como foi na final do Camp. Mineiro 2014.

    – Com relação à polêmica dos jogos seguidos, faço 2 análises abaixo:

    1º jogo da semifinal do Mineiro: O Cruzeiro teve um jogo pela Copa Libertadores relativamente mais tranquilo, na quarta-feira dia 08/04, contra o Mineros de Guayana.
    Tanto que os jogadores tiraram o pé no segundo tempo, já se poupando para o clássico contra o Atlético.
    Já o Atlético jogou na quinta-feira, também pela Copa Libertadores, contra o Santa Fé, que é um time cascudo.
    Todos viram o desgaste físico e psicológico que foi aquele jogo.
    Ou seja, o Cruzeiro foi para o clássico contra o Atlético com 1 dia A MAIS de descanso, e vindo de um jogo bem menos desgastante.
    Então se teve um time que obteve vantagem física no 1º jogo da semifinal, esse time foi o Cruzeiro.

    2º jogo da semifinal do Mineiro: O Cruzeiro teve mais um jogo pela Libertadores, desta vez contra o Huracán da Argentina, na terça-feira dia 14/04.
    É óbvio que o Cruzeiro estava cansado neste jogo, e teve um dia a menos de descanso do que o Atlético, que também jogou pela Libertadores na quarta-feira dia 15/04, contra o Atlas do México.
    Mas há um detalhe aqui que os dirigentes do Cruzeiro fingem desconhecer.
    O Atlético fez uma viagem de 12 horas para o México.
    Ou seja, o dia a mais que teria de descanso também foi cansativo, pois todos sabemos o quanto estas viagens são desgastantes.
    Agora os dirigentes estrelados querem que o 2º jogo da semifinal do Mineiro seja no Sábado.
    Ora, depois de jogarem mais descansados do que o Atlético no 1º jogo da semifinal do Mineiro, querem mais uma vez jogarem mais descansados contra o Atlético?
    O Cruzeiro jogou na terça-feira, na Argentina, que é ao lado do Brasil.
    O Atlético jogou na quarta-feira, no México.
    Gastou 12 horas para voltar.
    Ou seja, mais uma vez o Cruzeiro irá para o clássico mais descansado do que o Atlético.
    E ainda querem jogar no Sábado?
    Onde está a vantagem do Atlético nisto?
    Se pensarem friamente, em termos de campeonato Mineiro, quem está levando a pior é o Atlético.
    Ao defender que o jogo seja no Domingo, os dirigentes atleticanos estão defendendo os seus interesses.
    O que é óbvio, afinal de contas, foram eleitos para defenderem os direitos do CAM, e não de outros clubes.
    Se o Cruzeiro teve que jogar na terça, pela Libertadores, o que o Atlético tem a ver com isto?
    Jogando no Domingo, o Atlético já estará prejudicado em relação ao Cruzeiro, pois estará naturalmente mais cansado, visto que NOVAMENTE teve 1 dia a menos de descanso, com viagem bem mais desgastante.

    Diante de tudo isto, eu pergunto: o Cruzeiro é tão vítima assim?
    Às vezes, os dirigentes estrelados são prepotentes, gostam de provocar, gostam de boicotar a torcida do Atlético, são ajudados pela arbitragem e não falam nada sobre isto.
    Quando seus interesses não são atendidos, se fazem de vítima, como se tudo fosse contra eles.

    Estas questões que coloquei acima (de que na verdade quem está sendo prejudicado nas semifinais é o Atlético) devia ser colocado, devia ser falado.
    O Cruzeiro que fosse na CONMEBOL defender seus interesses, para tentar mudar os jogos marcados para às terças-feiras.
    O Atlético nada tem a ver com isto.
    E mesmo assim está saindo no prejuízo.

    É preciso repensar esta vitimização que está sendo criada.
    Futebol mineiro precisa de dirigentes com mais racionalidade, e menos paixão cega.

    Um Abraço,
    William Renato Lopes
    Analista de Sistemas
    B. Céu Azul – BH/MG

  • Raws disse:

    A fila anda! Torcedores da antiga como eu, desanimados com a atual decadente realidade e os novos torcedores que seguram essa paixão.