Há empresários sérios, que são parceiros importantes e fundamentais aos clubes
Os clubes do interior sobreviviam com a venda de jogadores que revelavam. Com a Lei Pelé os direitos da meninada da base passaram a pertencer aos empresários. Com isso, um a um, estes clubes vão desaparecendo ou ficando apenas no futebol amador.
Os grandes clubes se tornaram reféns da lei e dos empresários. Veja, nestas duas notas na coluna Painel FC, da Folha de S. Paulo, a que ponto chegamos, de um Corinthians ter que passar por uma situação constrangedora de tentativa de interferência indevida em seu time profissional:
* “Efeito dominó”
Não foi apenas o ambiente após a derrota para o São Paulo que estava ruim. O ‘day after’ do Corinthians foi marcado por um problema na renovação do contrato de Malcom, revelação da base. Empresário do jogador, Fernando Garcia foi ao clube nesta quinta para assinar o novo contrato, mas, insatisfeito, refugou. Irritado porque Malcom tem sido pouco aproveitado por Tite, Garcia avisou que vai rediscutir o futuro do atleta.-
Bate o pé. “Não quero que ele seja subutilizado no Corinthians. Não assinei e agora vamos repensar a carreira dele. Até segunda-feira devo resolver”, diz Garcia.
Reincidente. Esta é a segunda vez que Garcia se irrita com o fato de seus jogadores serem pouco aproveitados no Corinthians. Ele já reclamou que Petros, outro atleta agenciado por sua empresa, não vinha entrando em campo.
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É lamentável, mas é verdade! Se um Corinthians, com um Tite, enfrenta isso, imagine quem não tem esta força do clube paulista!
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