Carlos César, Fábio, Patric, Leonardo Silva, Victor, Dodô, Marcos Rocha e Douglas Santos.
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É desanimador ter de falar de novo da guerra entre marginais que vestem uniformes do Atlético e do Cruzeiro. Em todo clássico tem. Até pouco tempo atrás era no Mineirão ou Independência. Com a ação policial mais intensa nos arredores dos estádios esses bandidos passaram a brigar nas principais avenidas da Capital e grande Beagá, atingindo muitas vezes à população normal, às pessoas de bem que em muitos casos não têm nada a ver com futebol.
As autoridades “competentes” são unidas na omissão e na incompetência para acabar de vez com isso. Neste fim de semana prenderam quase 70 e algumas horas depois todos eles estavam soltos, rindo do que fizeram e aguardando o próximo clássico para agir novamente, extravasando frustrações e complexos.
Uma autoridade policial me disse que há muitos “filhinhos de papai” envolvidos, gente graúda, por isso a brandura do tratamento e a impunidade destes marginais. E a história vai se repetindo.
Enquanto isso, os jogadores dos dois lados se confraternizam dentro e fora de campo, como pessoas normais que são, e como deveria ser o tratamento civilizado entre cidadãos.
Esta foto que me foi enviada pelo Rodolfo Leon, a quem agradeço, mostra bem isso.
Um encontro na casa do goleiro Fábio entre colegas de profissão, que apesar da rivalidade, professam a mesma fé. E idiotas se agredindo verbal e fisicamente por todas as formas, inclusive através das redes sociais.
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