Num post anterior falei que estarei na cidade de Fortuna de Minas neste sábado, a 100 Km de Beagá, 30 Km de Sete Lagoas. Trata-se de uma ilha de felicidade neste país complicado nosso, que só quem conhece pode constatar o que eu estou dizendo. O treinador Enderson Moreira tem uma bela casa lá! A origem da família dele é Cachoeira da Prata, ao lado.
Mês passado fui ao Fortuna Bike Day, que não tem nada a ver com bicicleta e tudo a ver com motociclismo. Um movimento espetacular, que recomendo que e agendem para 2016.
Nesta evento de motos, mal acabava de chegar e um sujeito com voz de taquara rachada me gritava de forma estridente:
__Ô Chico Maia me dá um autógrafo! . . . Ô Chico Maia, como é que está o nosso Galo? Ô Chico Maia, mascarado… !
Pensei: que mala! E acenei, pedindo, calma, que, já já eu iria até a mesa onde ele estava sentado, cercado de gente bonita e sorridente.
Depois de cumprimentar a todos a quem deveria, fui lá, atender ao “mala”. O sujeito tirou o gorro e os óculos, e eu só tive uma reação:
__ Pqp! É você seu fdp!
Era o Márcio Resende de Freitas, árbitro dos melhores e mais xingados do país, porém gente que conheço de priscas eras, contemporâneo na chegada da roça para a capital nos anos 1980. O Márcio é o maior motivo que tenho para afirmar que existe honestidade na arbitragem do futebol, e que apesar de erros gritantes, a maioria dos apitadores é honesta. Os absurdos que ele cometeu contra o Atlético em jogos contra o Cruzeiro foram em função de dúvida no exato momento. Aí, ele sempre apitava contra o Galo, para não se deixar trair pelo coração.
Que as senhoras e senhoras me perdoem, “uma merda” contra o Galo, mas é a vida, e por consequência o futebol. É assim!
Conheço bem o Márcio. Ele passa em qualquer pente fino; qualquer quebra de sigilo bancário, fiscal e outros. Já foi Secretário da Fazenda de Timóteo, alvo de todas as investigações possíveis e imprevisíveis. A única vez em que duvidei do caráter dele foi naquele Corinthians x Inter, quando deixou de apitar um pênalti claro a favor do Inter e ainda expulsou o Tinga, meia colorado. Foi justamente no ano em que houve o “Escândalo da Máfia do Apito”, uma infeliz coincidência,
Deixe um comentário para Luiz Cancelar resposta