Impressionante como o Carlos Miguel Aidar conseguiu se queimar tanto e sair completamente desmoralizado do São Paulo. Tinha um passado de respeito dentro do clube e saiu detonado, chamado de corrupto, ladrão e ainda tomou um soco na cara do então vice-presidente. Mas o futebol é uma beleza para quem age desse jeito. Faz acordo e sai, vai pra casa sem nem dar entrevistas para tentar se explicar. O máximo que acontece, mesmo quando comprovadas as denúncias, é o sujeito renunciar. Às vezes é expulso dos quadros sociais.
Alguns trechos na imprensa sobre as lambanças que levaram este aí a renunciar:
* “…Aidar se negou a comentar as denúncias que levaram a sua renúncia. As acusações foram apresentadas pelo ex-vice-presidente de futebol do clube, Ataíde Gil Guerreiro, na última semana. Ele enviou um e-mail ao ex-dirigente e aos conselheiros tricolores dizendo possuir provas de que Aidar vinha desviando dinheiro oriundo de negociações de atletas. Também pesou contra o ex-presidente a denúncia de que o acordo com a fornecedora Under Armour rendeu uma comissão de R$ 6 milhões à empresa da namorada de Aidar, Cinira Maturana.
Ataíde surgiu com as provas após ter agredido Aidar com um soco durante uma briga na última segunda-feira, em um hotel paulistano. Acredita-se que o entrevero teve início após Aidar sugerir que eles compartilhassem uma comissão que seria desviada da contratação de um jogador da Portuguesa. Ataíde foi exonerado do cargo no dia seguinte ao incidente….”
* …“Namorada de Aidar era chamada de ‘Dilma’ e demitiu até copeira no SP”
O anúncio da renúncia de Carlos Miguel Aidar da presidência do São Paulo escancarou dentro do clube influência que sua namorada Cinira Maturana tinha em vários departamentos.
Foi relatado que ela atuou diretamente na demissão de uma pessoa do departamento jurídico, outra da área de marketing e até de uma copeira.
Em algumas áreas, ela era chamada de “a presidenta” ou de “Dilma”, referência à Presidente da República, Dilma Rousseff.
Maturana é acusada de participar de negociações para receber comissões em diversos contratos do São Paulo, e foi peça chave no desgaste de Aidar na presidência….”
» Comentar