O uruguaio Arrascaeta comemora o gol da vitória sobre o Goiás. É mais um da cota do recuperados pelo técnico Mano Menezes
Em Goiânia uma das virtudes motivacionais da fórmula dos pontos corridos: o Cruzeiro precisava de uma vitória para se consolidar na Série A 2016 e ao mesmo tempo brigar por uma vaga na Libertadores. Contra um Goiás que se vencesse, sairia da zona da degola.
Nessas condições só podia dar bom jogo e os dois times foram para o ataque com muitas oportunidades desperdiçadas. O primeiro tempo terminou sem gols, mas se tivesse ficado em 2 a 2 teria sido plenamente justo. Willian não estava com a pontaria tão certeira, porém, graças ao forte chute de longe, Arrascaeta fez 1 a 0, se aproveitando do rebote dado pelo Renan.
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Com o relógio adiando em uma hora, alguns horários que já eram ruins para quem gosta de assistir futebol ficaram péssimos: Atlético x Ponte Preta, 19h30 de domingo, é dose cavalar. Às 17 fiquei de olho no Corinthians no Itaquerão no clássico contra o Flamengo, uma possibilidade de ver o líder do Campeonato perdendo pontos. Mas pelo futebol dos dois times, sem chance! Os comandados do Tite atropelaram mais uma vez; do princípio ao fim, e ainda com uma justa reclamação de pênalti no Elias, não apitado pelo árbitro goiano Wilton Pereira Sampaio, que é do quadro Fifa. Placar magro para o que jogou o time paulista. Interessante foi a comemoração unânime dos maiores veículos da imprensa nacional do público de 43.515 pagantes, “recorde de público em jogos do clube em Itaquera”. Sinal dos tempos: até fins dos anos 1990 seria considerado público fraco no Morumbi, por exemplo, neste jogo que envolve os dois clubes mais populares do país.
Wagner Love comemora mais um gol e a volta por cima no Corinthians
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